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Na Boca do Cão

Sobre o produtor

Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam:

 

NA BOCA DO CÃO

uma vídeo-ópera

 

O poema/libreto do imortal Geraldo Carneiro é inspirado num acontecimento vivido pela própria soprano/atriz Gabriela Geluda, que aos 2 anos teve sua cabeça tragicamente abocanhada por um pastor alemão e ao longo da sua trajetória encontrou na arte uma saída para os inúmeros traumas acarretados pelo episódio.

A direção fica a cargo do premiado ator e diretor Bruce Gomlevsky.  Bruce que dirigiu a ópera em 2017 e estreia como diretor de cinema nessa adaptação audiovisual. A música é assinada pelo compositor erudito contemporâneo Sérgio Roberto de Oliveira indicado duas vezes ao Grammy Latino (2011 e 2012).

A encenação conta ainda com os músicos solistas Ricardo Santoro (violoncelo), Cristiano Alves (clarinete / clarone), Rodrigo Foti e Leo Sousa (percussão). A filmagem e edição são assinadas pelo diretor de cinema Paulo Camacho e a produção é de Luiz Prado, da LP Arte Soluções Culturais.

O projeto foi contemplado pelo edital Retomada Cultural RJ, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Aldir Blanc.

A adaptação foi produzida em março deste ano e toda filmada no Teatro Serrador. Ao mesmo tempo em que a escolha da locação agrega dramaticidade e produz um clima de ópera/suspense/terror, também denuncia a trágica condição em que se encontra esse tradicional equipamento cultural.

 “É um lindo ato de resistência poder filmar num teatro e ter o teatro  como personagem, num momento em que as salas de espetáculo se encontram fechadas”, pontua Gomlesvky.

 “Ao ganhar sua versão filme, o limite do palco é extrapolado e espaços ocultos do Teatro Serrador são incorporados a trama. A encenação, que já unia música contemporânea, dança e teatro, agrega agora recursos cinematográficos, explorando longos planos sequência a lá mestre Hitchcock”, detalha Gabriela.

 A vídeo-ópera será exibida nos dias 17,18, 23,24 e 25 de abril, sempre às 19:00h.  

 “Eu tinha 2 anos de idade, minha mãe estava grávida de 9 meses da minha irmã. Meu pai me levou à padaria de manhã cedo para comprar pão. Na padaria tinha um pastor alemão. Meu pai perguntou ao padeiro se o cachorro mordia. O padeiro disse que não. No minuto seguinte minha cabeça estava dentro da boca do pastor alemão, alguns dentes na parte de baixo do queixo e outros na parte de cima da cabeça. Tudo escuro” (Gabriela Geluda).

Na Boca do Cão promove uma reflexão sobre como nos relacionamos com os desafios de modo criativo, aprendendo a incorporar o inesperado e transformando experiências traumáticas através da arte. Um espetáculo que fala sobre o medo e sobre a possibilidade da arte atuar como um veículo de transmutação.

“Estamos todos calados, sufocados, vivendo com medo e o grito preso na garganta. Produzir essa releitura foi uma maneira de vencer as barreiras que estamos enfrentando diariamente, contra a Covid”, comenta o produtor Luiz Prado.

“No palco me sinto viva, presente, mesmo que inicialmente amedrontada.  Cantando em cima de um palco eu consigo sair da boca do cachorro”, conclui Gabriela.

Os ingressos gratuitos estão disponíveis nos links:

17/04

18/04

23/04

24/04

25/04

 

FICHA TECNICA

Música : Sergio Roberto de Oliveira

Poema/Libreto: Geraldo Carneiro

Direção: Bruce Gomlevsky

Filmagem e edição: Paulo Camacho

 

Com:

Soprano/Atriz: Gabriela Geluda

Clarinete/Clarone: Cristiano Alves

Violoncelo: Ricardo Santoro

Percussão: Rodrigo Foti e Leo Sousa

Mixagem e gravação de som: Matheus Dias do A Casa Estúdio

Figurino: Carol Lobato

Programação visual: Ivison Spezani

Direção de Produção: Luiz Prado

Coordenação Geral: Gabriela Geluda

Assessoria de Imprensa: Julie Duarte – Duarte Comunicação

([email protected])

 

SERVIÇO

“Na Boca do Cão” – Uma vídeo ópera

Estreia: 17/04 às 19h

Sessões: 18, 23, 24 e 25 de abril

Horário: 19h

Gênero: Drama

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 60 min

* Para garantir maior acessibilidade ao público, o vídeo conta com legenda do texto/libreto.

 

BATE PAPO E CURSO

O projeto contará ainda com dois bate papos e um curso ministrado pela atriz Gabriela Geluda.

 

BATE PAPO

- Após a estreia no dia 17/4, haverá um bate papo às 20h que contará com a participação do diretor Brice Gomlevsky e a soprano/atriz Gabriela Geluda sobre o processo de criação, ensaio e adaptação do espetáculo.

- No dia 24/4, às 20h o bate papo será uma análise da obra sob a luz da psicanálise. Como a arte atua na expressão e elaboração de traumas? Porque apresentar essa obra no momento atual? Essas e outras questões serão desenvolvidas por psicanalistas neste bate papo.

Inscrições: Clique aqui

 

CURSO

Será oferecido gratuitamente o curso “Técnica de Alexander no Trabalho Remoto” ministrado por Gabriela Geluda. Esse curso foi pensado para nos ajudar a digerir, processar, reencontrar o compasso do nosso funcionamento e minimizar a sobrecarga gerada pela nova rotina de home office.

A Técnica de Alexander é uma ferramenta poderosa no sentido de resgatar nosso equilíbrio e liberdade psicofísica, diminuindo tensão desnecessária enquanto fazemos as nossas atividades.

 

Dentre os assuntos abordados estarão:

- Introdução à Técnica de Alexander

- Descanso Construtivo ( fazendo as pazes com a gravidade)

- O uso dos olhos

- Anatomia e uso dos braços/mãos (atualizando o mapeamento cerebral)

- Respiração e Voz (Resgatando a tridimensionalidade)

- Equilíbrio x posição ( algumas noções de ergonomia)

 

De 12/4 a 17/4 sempre às 17h.

Duração de cada aula: 1h

Inscrições e maiores informações: Clique aqui 

 

 

GERALDO CARNEIRO

Poeta, publicou nove livros, além de seus “Poemas reunidos”, coedição Biblioteca Nacional/Nova Fronteira. Cronista, publicou “Vinicius de Moraes: A Fala da Paixão” (Brasiliense, 84) e “Leblon: a crônica dos anos loucos” (Rioarte/Relume-Dumará,96). Escrevia crônicas para a revista “Domingo”, do jornal “O Globo”. Letrista, escreveu centenas de textos para músicas de Egberto Gismonti, Astor Piazzolla, Wagner Tiso, Francis Hime e outros compositores. Dramaturgo, escreveu peças como “Lola Moreno”, parceria com Bráulio Pedroso, “A bandeira dos cinco mil réis”, “Manu Çaruê” (ópera performática com música de Wagner Tiso), “Imaginária” e a ópera de câmara “Na boca do cão”.

 Roteirista, escreveu “Sônia: morta & viva”, de Sérgio Waissman (Tucano de Ouro no FestRio II), “Eternamente Pagu” (em parceria com Márcia de Almeida) e “O judeu” (em parceria com Millôr Fernandes). Adaptou diversas obras literárias para a TV Globo, nas séries “Brasil Especial” (1993/1994) e “Brava gente” (2001). Adaptou, em parceria com Alcides Nogueira, a novela “O astro”, pela qual recebeu o Prêmio Emmy International em 2012 de melhor texto. Em 2016, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

 

BRUCE GOMLEVSKY

Bruce gomlevsky é ator, produtor e diretor teatral trabalhando em teatro cinema e televisão há 28 anos.  indicado ao prêmio shell e ao prêmio cesgranrio como melhor diretor 2014 pelos espetáculos " festa de família " e " funeral" de thomas vinterberg. Participou de mais de 70 espetáculos  teatrais e Dentre seus principais trabalhos  como ator e diretor em teatro destacam se: " memórias do esquecimento " ( prêmio aptr de melhor ator 2018) , " uma iliada " ( prêmio cesgranrio de melhor ator 2015), 

" o homem travesseiro " de martin mc donagh ( prêmio aptr de melhor direção e melhor espetáculo 2012) , " a volta ao lar " de harold pinter , cyrano de bergerac, Renato russo 

( indicado ao prêmio shell de melhor ator 2007) visto por 500 mil pessoas em mais de 40 cidades brasileiras, entre outros. Integrou por 3 anos a cia de opera seca dirigida por Gerald thomas onde realizou 7 espetáculos. Em 2014 dirigiu o espetáculo " timon de Atenas" de william shakespeare protagonizado pela atriz vera Holtz. Em cinema, Bruce ganhou os prêmios candango de melhor ator no festival de Brasília, prêmio de melhor ator nos festivais de cinema de Curitiba e vitória com o filme " nada a declarar" de Gustavo Acioli. Participou tb como ator dos filmes " deus é brasileiro " de caca diegues, " apolonio Brasil" de Hugo carvana, " quase dois irmãos " de Lúcia murat , "pele'- birth of legend " de mike zimbalist, " sorria você está sendo filmado" de Daniel filho , " o escaravelho do diabo" de Carlo milani, " Elis " de Hugo prata, " polícia federal - a lei é para todos " de Marcelo antunez, "simonal " de Leonardo Dominguez , "a divisão" de Vicente Amorim , entre outros. 

Bruce gomlevsky é também fundador e diretor artístico da cia teatro Esplendor e seu último espetáculo  "um tartufo " foi indicado a mais de 8 prêmios na cidade do Rio de Janeiro em 2018.

em 2015 , lançou seu primeiro cd autoral com músicas inéditas chamado " eu me recuso a abandonar meu romantismo " . Como diretor convidado , dirigiu os espetáculos : " um estranho no ninho" no teatro poeira, " anti Nelson Rodrigues " no teatro 3 ccbb , "meu nome e' reginaldson" no teatro da Cândido Mendes e " blackbird " no teatro Glaucio Gil . trabalhou nas novelas " liberdade liberdade " e " novo mundo " , ambas na rede globo, com direção geral de Vinicius coimbra ,  nas séries " illha de ferro " dirigida por Afonso poyart em 2018 ( globoplay)  , " impuros " dirigida por Tomaz portella na Fox, " desalma " de ana paula Maia e direção de carlos manga jr  no globoplay e atualmente integra o elenco da série " o anjo de hamburgo " de Mario teixeira  e direção de Jayme monjardim da Globo e Sony internacional.

 

GABRIELA GELUDA

Gabriela é bacharel em canto lírico pela UNIRIO, mestra em música antiga pela Guildhall School of Music and Drama (Londres),  e formada na Técnica de Alexander pelo Alexander Technique Studio (Londres).

Vem trabalhando continuamente com a compositora Jocy de Oliveira como soprano solo de suas óperas há 25 anos sendo que seu mais recente trabalho com a compositora foi o filme "Liquid Voices" que além de ganhar inúmeros prêmios em festivais internacionais de cinema tve sua estreia on-line durante a quarentena obtendo sucesso de crítica e público.

Em 2012 participou da remontagem da ópera “Einstein on the Beach” de Philip Glass e Bob Wilson no Baryshnikov Art Centre de Nova Iorque, sob orientação do próprio Bob Wilson.

Participou da micro ópera fílmica Penélope 19  concebida, criada, produzida e lançada durante a pandemia e

além de participar de óperas e musicais como artista convidada, também vêm produzindo e criando projetos como a ópera  “Na Boca do Cão”, apresentada no CCBB do Rio de Janeiro em 2017 e “Migrações”, apresentado no Sesc Copacabana e Parque Lage em 2019.

www.gabrielageluda.com.br

 

 

SERGIO ROBERTO DE OLIVEIRA ( 1970 – 2017)

Indicado duas vezes ao Grammy Latino (2011 e 2012), participou ativamente do cenário musical brasileiro e internacional há dezoito anos. Comemorou quinze anos de carreira com seu projeto QUINZE (2012), atingindo estimadamente duas mil pessoas em treze concertos e cinco CDs, com participação de cento e trinta músicos e vinte e sete compositores do Rio, Bahia, Canadá e EUA. Sua discografia apresenta quatorze CDs como compositor, quatorze como produtor e vinte e dois como produtor fonográfico. Seu catálogo de composições possui mais de cento e dez obras. Foi fundador e integrante do grupo de compositores Prelúdio 21, integrou também o grupo Vox Novus, baseado em Nova York. Sua última criação foi a ópera “Na Boca do Cão.”



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