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Minicurso: Escravidão e justiça (Docentes da Cátedra Lourenço da Silva Mendonça)

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Minicurso: Escravidão e justiça (Docentes da Cátedra Lourenço da Silva Mendonça)

18 ago - 2025 • 18:00 > 27 ago - 2025 • 20:00

 
Video Conference via Sympla Streaming
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Minicurso: Escravidão e justiça (Docentes da Cátedra Lourenço da Silva Mendonça)

18 ago - 2025 • 18:00 > 27 ago - 2025 • 20:00

 
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MINICURSO - AMIGOS DO IPN

Aos 20 anos, o Instituto Pretos Novos ainda sofre com a falta de uma política de estado que ajude a instituição a pagar as contas mais básicas para manter as portas abertas. Por isso, o IPN é obrigado a criar ações que ajudem na sua sustentabilidade. Ajudar o Pretos Novos é uma ação efetiva de cidadania na luta antirracista.

 

O Instituto está lançando uma série de minicursos AMIGOS DO IPN.  É uma forma de você ajudar nos custeios e aprender sobre a história da escravização no Brasil, tornando-se mais um agente multiplicador na luta contra o racismo estrutural que é o alicerce da nossa sociedade.

 

O objetivo do minicurso é: atualização, aperfeiçoamento para docentes da rede pública e privada, guias de Turismo, interessados no ensino e pesquisa de temas ligados à história, Cultura Africana, Afro-brasileira, Diáspora Atlântica, Educação Patrimonial e Museal.

 

Os Minicursos AMIGOS DO IPN transmitem de forma transversal e multidisciplinar as diversas áreas e/ou campos de conhecimento, contribuindo com os estudos e pesquisas na área de direitos humanos e relações étnico raciais.

 

Além de fazer o minicurso, você pode presentear alguém que tenha vontade de aprender, mas não tenha condições. Assim, você pode ajudar ainda mais o Instituto Pretos Novos.


(Colaboração entre Cátedra Lourenço da Silva Mendonça e Instituto Pretos Novos.)


PROGRAMAÇÃO DO MINICURSO:

TEMA: Escravidão e justiça: o Antigo Reino do Kongo e o Reino de Ndongo e da Matamba, sua história, filosofia, resistência político-militar e jurídica.

Docentes: Bruno Konder Comparato e Pingréwaoga Béma Abdoul Hadi Savadogo

Datas: 18, 20, 25 e 27 de agosto

Duração: 4 encontros de 2 horas cada.
Dia da semana:  (segundas- e quartas-feiras)
Modalidade: EAD (on-line) 
Transmissão: Zoom 

Horário: 18:00 a 20:00h
Total de horas: 8 horas

Colaboração sustentável: R$ 200,00 
Certificação: final do curso (4 dias)
Material disponível: plataforma sympla

Certificado: Preencher o nome completo na inscrição para a certificação.


Público Alvo: Estudantes, professores das Redes Públicas e Privada,  interessados na cultura africana e publico em geral.

Metodologia: 
O minicurso será ministrado através de aulas expositivas, seguidas de debates e análise de textos. Serão utilizados recursos audiovisuais para ilustrar na aula, promovendo uma compreensão mais profunda e interativa.


GRADE DO CURSO:

EMENTA

Este minicurso visa oferecer aos interessados uma correção da narrativa sobre a história da escravidão dos pontos de vista africana e da diáspora. Procuramos mostrar que não havia participação da parte da realeza e dos aristocratas do tráfica, mas, pelo contrário, resistência tanto politico-militar como jurídica. Em um cenário de violência desumana e terror, os soberanos foram coagidos quando conquistados e capitulados. Apresentaremos o exemplo do Antigo Reino do Kongo, e do Reino de Ndongo e da Matamba onde os portugueses chegaram no final do século XV. O Reino do Kongo era uma aliança com quatro províncias que abrangiam diversos povos da região que é hoje Angola e a República Democrática do Kongo. A liderança dessa aliança era o Mani Kongo que recebeu representantes do Reino de Portugal para estabelecer relações comerciais, de saúde e educação, e abraçar o cristianismo. Em 1491 o Mani Nzinga-a-Nkuwu foi batizado como João I e rapidamente viu seu sistema sociopolítico destruído. Escravidão e guerras civis foram os resultados e impactaram igualmente em um dos membros da aliança, o Ndongo, invadido em 1575 pelos portugueses. Estabeleceram a cidade de Luanda para realizar raids e sequestrar pessoas como escravizados para as plantações e engenhos no Brasil. A luta política-militar e jurídica contra a escravidão, razão principal da conquista, por parte dos líderes africanos será apresentada nas aulas, bem como debatida a servidão e as leis contra a escravidão nesta parte de África anterior a chegada dos Europeus. No contexto da filosofia Bantu-Kongo, bem como na África Ocidental, onde fora escrita a primeira carta de direitos humanos em 1236, a Carta Mandinga, quando Sundiata Keita criou o Império do Mali, a desumanização era impensável.

PRIMEIRA AULA :O Kongo, surgimento, cristianização e desmembramento

Ementa:
A aula explica as diferentes teorias sobre o surgimento do Kongo, sua filosofia, o impacto do contato com os portugueses a partir do século XV através da cristianização que levou à escravidão e à destruição da união.

Docente:
Patrício Batsîkama, Professor de História de Angola e diretor do Centro de Estudos e Investigação Científica Aplicada (CEICA) do Instituto Superior Politécnico Tocoísta (ISPT), Angola.

SEGUNDA AULA : A luta político-militar do Ndongo contra o colonialismo e a escravidão

Ementa:

A aula é uma conversa entre o escritor Angolano John Bella e a professora Carolin Ferreira sobre os estudos e romances sobre a famosa Rainha Njinga do Ndongo e da Matamba, bem como seu pai, Ngola-a-Kiluanji.

Docentes:
John Bella,
Escritor e especialista na tradição oral sobre o Ndongo e a Matamba (Ngola-a-Kiluanji e Rainha Njinga);
Carolin Overhoff Ferreira, Professora Associada Livre-Docente no Departamento de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). [email protected]

TERCEIRA AULA : . A luta anti-escravagista do padre espanhol Bartolomé de las Casas e do príncipe Lourenço da Silva Mendonça do Pungo-Andongo.

Ementa:

A partir dos argumentos do teólogo dominicano Bartolomé de Las Casas (c.1556) e do príncipe Ndongo Lourenço da Silva Mendonça (1684), analisaremos nesta Aula o conceito de “guerra justa” utilizado para justificar as campanhas militares de lusitanos em África durante os séculos XV e XVI, as quais resultaram na destruição dos primeiros reinos africanos convertidos ao catolicismo e na implantação do tráfico escravista transatlântico.

Docente:
Christianne Silva Vasconcellos, Jurista. Pós-doutoranda em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). [email protected]


QUARTA AULA:
 A concepção africana e ocidental de humanidade e os direitos humanos

Ementa:

Esta aula é um diálogo entre os professores Bruno Konder Comparato e Pingréwaoga Béma Abdoul Hadi Savadogo. Abordará a Carta Mandinga, primeira carta de direitos humanos que foi escrita no contexto do surgimento do Império de Mali, em 1236. Ela será discutida à luz dos debates acerca dos direitos humanos atuais. 

Docentes:

Bruno Konder Comparato: Professor Associado no departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Pingréwaoga Béma Abdoul Hadi Savadogo: Pós-doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

 

DISPOSIÇÃO DAS AULAS E ORIENTAÇÕES:


Inscrição no sympla;
Serão 4 dias de curso;

Duração 2 horas de cada aula;

Interação com os participantes;
Cursos ministrado de forma (on-line/ao vivo);

Transmissão será pelo zoom;

Não serão disponibilizadas as gravações;

Após a inscrição, irá receber por e-mail de confirmação das aulas;
Horário para entrar na sala (zoom) as 18 horas com tolerância máxima de atraso de 15 minutos;
Check-in automático, NÃO tem lista de presença;

Preencha seus dados corretamente para a emissão do certificado;
Certificação: será enviado através da plataforma sympla aos que tiverem a presença mínima de 75% de frequência, tendo o direito de faltar uma aula.

Em caso de cancelamento, antes de iniciar o curso, a taxa do sympla fica retida 10% do valor pago. Será enviado por e-mail cancelando automaticamente do sistema sympla, devolvendo para sua conta cadastrada.




Esperamos que essa experiência online promova um rico campo de conhecimento com o conforto e

dialogando com a diversidade cultural e patrimonial sem fronteiras.

Nos vemos em breve !!


Rua Pedro Ernesto, nº 32/34, Gamboa - Rio de Janeiro - RJ 

E-mail: [email protected]

@institutopretosnovos  


 

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O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), foi criado em 13 de maio de 2005, com a missão de pesquisar, estudar, investigar e preservar o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro, cuja conservação e proteção seja de interesse público, com ênfase ao sítio histórico e arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, sobretudo com a finalidade de valorizar a memória e identidade cultural brasileira em Diáspora.

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