18 ago - 2025 • 18:00 > 27 ago - 2025 • 20:00
18 ago - 2025 • 18:00 > 27 ago - 2025 • 20:00
R$ 200,00 (+ R$ 20,00 taxa)
em até 12x R$ 22,75
Contribuições até 25/08/2025
Total
R$ 220,00
Total
R$ 220,00
MINICURSO - AMIGOS DO IPN
Aos 20 anos, o Instituto Pretos Novos ainda sofre com a falta de uma política de estado que ajude a instituição a pagar as contas mais básicas para manter as portas abertas. Por isso, o IPN é obrigado a criar ações que ajudem na sua sustentabilidade. Ajudar o Pretos Novos é uma ação efetiva de cidadania na luta antirracista.
O
Instituto está lançando uma série de minicursos AMIGOS DO IPN. É uma forma de você ajudar nos custeios e
aprender sobre a história da escravização no Brasil, tornando-se mais um agente
multiplicador na luta contra o racismo estrutural que é o alicerce da nossa
sociedade.
O
objetivo do minicurso é: atualização, aperfeiçoamento para docentes da rede
pública e privada, guias de Turismo, interessados no ensino e pesquisa de temas
ligados à história, Cultura Africana, Afro-brasileira, Diáspora Atlântica,
Educação Patrimonial e Museal.
Os
Minicursos AMIGOS DO IPN transmitem de forma transversal e multidisciplinar as
diversas áreas e/ou campos de conhecimento, contribuindo com os estudos e
pesquisas na área de direitos humanos e relações étnico raciais.
Além
de fazer o minicurso, você pode presentear alguém que tenha vontade de aprender,
mas não tenha condições. Assim, você pode ajudar ainda mais o Instituto Pretos
Novos.
TEMA: Escravidão e justiça: o Antigo Reino do Kongo e o Reino de Ndongo e da Matamba, sua história, filosofia, resistência político-militar e jurídica.
Docentes: Bruno Konder Comparato e Pingréwaoga Béma Abdoul Hadi Savadogo
Datas: 18, 20, 25 e 27 de agosto
Duração: 4 encontros de 2 horas cada.
Dia da semana: (segundas- e quartas-feiras)
Modalidade: EAD (on-line)
Transmissão: Zoom
Horário: 18:00 a 20:00h
Total de horas: 8 horas
Colaboração sustentável: R$ 200,00
Certificação: final do curso (4 dias)
Material disponível: plataforma sympla
Certificado: Preencher o nome completo na inscrição para a certificação.
Público Alvo: Estudantes, professores das Redes
Públicas e Privada, interessados na
cultura africana e publico em geral.
Metodologia: O minicurso será ministrado através de aulas expositivas, seguidas de debates e análise de textos. Serão utilizados recursos audiovisuais para ilustrar na aula, promovendo uma compreensão mais profunda e interativa.
GRADE DO CURSO:
EMENTA
Este minicurso
visa oferecer aos interessados uma correção da narrativa sobre a história da
escravidão dos pontos de vista africana e da diáspora. Procuramos mostrar que
não havia participação da parte da realeza e dos aristocratas do tráfica, mas,
pelo contrário, resistência tanto politico-militar como jurídica. Em um cenário
de violência desumana e terror, os soberanos foram coagidos quando conquistados
e capitulados. Apresentaremos o exemplo do Antigo Reino do Kongo, e do Reino de
Ndongo e da Matamba onde os portugueses chegaram no final do século XV. O Reino
do Kongo era uma aliança com quatro províncias que abrangiam diversos povos da
região que é hoje Angola e a República Democrática do Kongo. A liderança dessa
aliança era o Mani Kongo que recebeu representantes do Reino de Portugal para
estabelecer relações comerciais, de saúde e educação, e abraçar o cristianismo.
Em 1491 o Mani Nzinga-a-Nkuwu foi batizado como João I e rapidamente viu seu
sistema sociopolítico destruído. Escravidão e guerras civis foram os resultados
e impactaram igualmente em um dos membros da aliança, o Ndongo, invadido em
1575 pelos portugueses. Estabeleceram a cidade de Luanda para realizar raids e
sequestrar pessoas como escravizados para as plantações e engenhos no Brasil. A
luta política-militar e jurídica contra a escravidão, razão principal da
conquista, por parte dos líderes africanos será apresentada nas aulas, bem como
debatida a servidão e as leis contra a escravidão nesta parte de África
anterior a chegada dos Europeus. No contexto da filosofia Bantu-Kongo, bem como
na África Ocidental, onde fora escrita a primeira carta de direitos humanos em
1236, a Carta Mandinga, quando Sundiata Keita criou o Império do Mali, a
desumanização era impensável.
PRIMEIRA AULA :O Kongo, surgimento, cristianização e desmembramento
Ementa:
A aula explica
as diferentes teorias sobre o surgimento do Kongo, sua filosofia, o impacto do
contato com os portugueses a partir do século XV através da cristianização que
levou à escravidão e à destruição da união.
Docente:
Patrício Batsîkama, Professor
de História de Angola e diretor do Centro de Estudos e Investigação Científica
Aplicada (CEICA) do Instituto Superior Politécnico Tocoísta (ISPT), Angola.
SEGUNDA AULA : A luta político-militar do Ndongo contra o colonialismo e a escravidão
Ementa:
A aula é uma conversa entre o escritor Angolano John Bella e a professora Carolin Ferreira sobre os estudos e romances sobre a famosa Rainha Njinga do Ndongo e da Matamba, bem como seu pai, Ngola-a-Kiluanji.
Docentes:
John Bella, Escritor e especialista na
tradição oral sobre o Ndongo e a Matamba (Ngola-a-Kiluanji e Rainha Njinga);
Carolin
Overhoff Ferreira, Professora Associada Livre-Docente no Departamento
de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). coferreira@unifesp.br
TERCEIRA AULA : . A luta anti-escravagista do padre espanhol Bartolomé de las Casas e do príncipe Lourenço da Silva Mendonça do Pungo-Andongo.
Ementa:
Docente:
Christianne Silva Vasconcellos, Jurista. Pós-doutoranda em História da Arte pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP). christianne.vasconcellos@unifesp.br
QUARTA AULA: A concepção africana e ocidental de
humanidade e os direitos humanos
Ementa:
Esta aula é um
diálogo entre os professores Bruno Konder Comparato e Pingréwaoga Béma Abdoul Hadi Savadogo.
Abordará a Carta Mandinga, primeira carta de direitos humanos que foi escrita
no contexto do surgimento do Império de Mali, em 1236. Ela será discutida à luz
dos debates acerca dos direitos humanos atuais.
Docentes:
Bruno Konder Comparato: Professor Associado no departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Pingréwaoga Béma Abdoul Hadi Savadogo: Pós-doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
DISPOSIÇÃO DAS AULAS E ORIENTAÇÕES:
Inscrição no sympla;
Serão 4 dias de curso;
Duração 2 horas de cada aula;
Interação com os participantes;
Cursos ministrado de forma (on-line/ao vivo);
Transmissão será pelo zoom;
Não serão disponibilizadas as gravações;
Após a inscrição, irá receber por e-mail de confirmação das aulas;
Horário para entrar na sala (zoom) as 18 horas com tolerância máxima de atraso de 15 minutos;
Check-in automático, NÃO tem lista de presença;
Preencha seus dados corretamente para a emissão do certificado;
Certificação: será enviado através da plataforma sympla aos que tiverem a presença mínima de 75% de frequência, tendo o direito de faltar uma aula.
Em caso de cancelamento, antes de iniciar o curso, a taxa do sympla fica retida 10% do valor pago. Será enviado por e-mail cancelando automaticamente do sistema sympla, devolvendo para sua conta cadastrada.
Esperamos que essa experiência online promova um rico campo de conhecimento com o conforto e
dialogando com a diversidade cultural e patrimonial sem fronteiras.
Rua Pedro Ernesto, nº 32/34, Gamboa - Rio de Janeiro - RJ
E-mail: rafaelle@pretosnovos.com.br
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Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
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INSTITUTO DE PESQUISSA E MEMÓRIA PRETOS NOVOS - IPN
O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), foi criado em 13 de maio de 2005, com a missão de pesquisar, estudar, investigar e preservar o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro, cuja conservação e proteção seja de interesse público, com ênfase ao sítio histórico e arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, sobretudo com a finalidade de valorizar a memória e identidade cultural brasileira em Diáspora.
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