A extensão da vida útil se refere ao propósito de se postergar a interrupção da produção de um campo. E é adequada para campos em que os reservatórios ainda possuem capacidade de explorar petróleo de forma economicamente viável ou quando a instalação tem funções importantes para o campo.

Estender a vida útil de ativos offshore (plataformas, semissubmersíveis e FPSOs), descomissionar de forma segura e eficiente, reduzir a carga dinâmica em operações e instalações offshore, certificar a qualidade de projetos estruturais e desenvolver soluções práticas e inovadoras para todos estes desafios do mundo offshore, são as demandas do mercado offshore para o futuro. Como principais vantagens da extensão da vida útil, temos: postergar a realização do custo do descomissionamento e prolongar as entradas do projeto ao se recuperar mais hidrocarbonetos. 

Tipicamente, contratos de concessão de campos de petróleo tem duração de 27 anos. Estruturas, sistemas, equipamentos e componentes são planejados considerando este tempo de operação, na faixa de 25 a 30 anos. Assim, há risco associado à extensão de vida útil visto que, os equipamentos podem estar operando fora dos limites operacionais estabelecidos no projeto, aumentando assim o risco de falhas. Desta forma, há incerteza sobre os perigos associados ao envelhecimento, obsolescência e degradação dos equipamentos.

Para debater e desenvolver as melhores práticas mundiais, reuniremos as principais partes interessadas, incluindo operadores, reguladores, empresas especializadas, cadeia de suprimentos e profissionais especialistas do setor para discutir alguns dos principais desafios que a indústria enfrenta hoje e como poderemos utilizar nosso conhecimento e experiência para encontrar soluções inovadoras, econômicas e seguras, para este importantíssimo assunto da atividade de O&G.

Fundamentada nestes princípios, a SOBENA promove o 1º webinar sobre extensão de vida útil de plataformas a ser realizado em 28 de outubro de 2020 em paralelo ao Congresso SOBENA.