09 jun - 2025 • 19:00 > 14 jun - 2025 • 12:30
09 jun - 2025 • 19:00 > 14 jun - 2025 • 12:30

Curso
de Direito Médico e da Saúde: desafios legais, éticos e práticos
Apresentação do Curso:
Instituição
Organizadora:
O ICIS
- Instituto Internacional para Desenvolvimento Científico, Inovação e
Sustentabilidade é uma associação sem fins econômicos, de direito privado, com
autonomia administrativa financeira, e tem por finalidades, desenvolver
projetos de pesquisa científica e tecnológica, visando à produção de
conhecimento científico e inovação; organizar treinamentos, palestras,
seminários, congressos, cursos e preparatórios.
Presidente
do ICIS:
Prof.
Dr. Clodoaldo Silva da Anunciação. Promotor de Justiça no
MPBA.Pós-doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Direito Político e Econômico
da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP). Doutor em Direito pela Université
Paris 1 Panthéon-Sorbonne em cotutela e dupla titulação com a Universidade de
São Paulo (USP) Mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia- UFBA
Professor Titular na Universidade do Estado da Bahia.
A)
Carga
horária total:
20h (vinte horas), distribuídas em 6 dias (2h de exposição e perguntas e 1h de material
complementar).
B)
Público-alvo:
Advogados,
Médicos e estudantes de Direito e Medicina.
C)
Período
de realização:
09/06/25:
Profa. Luciana Guimarães - 19h
10/06/25:
Profa. Thaís Mryczka - 19h
11/06/25:
Profa. Adriana Guimarães - 19h
12/06/25:
Profa. Vanessa Bacilieri - 19h
13/06/25: Profa.
Kelen Rolim - 19h
14/06/25:
Prof. José Abelardo - 08h
D)
Objetivo
geral
Capacitar
os participantes para compreender os principais conceitos do Direito Médico e
da Saúde, com ênfase em responsabilidade legal, ética profissional, proteção de
dados e o impacto das novas tecnologias, marketing médico, judicialização e
promovendo discussões práticas e contextualizadas.
E)
Objetivos
específicos
1. Fornecer embasamento jurídico e ético para profissionais atuantes ou
interessados na área da saúde.
2. Explorar os impactos da LGPD e da Inteligência Artificial no setor médico.
3. Desenvolver habilidades práticas para lidar com documentos médicos e
questões de judicialização da saúde.
4. Promover reflexões sobre marketing médico e limites éticos na publicidade.
F)
EMENTA
E CRONOGRAMA
MÓDULO
I:
Introdução
ao Direito Médico e a Responsabilidade Penal do Médico.
Crimes
que podem ser cometidos pelos médicos no exercício da profissão.
Direito
Penal Médico preventivo.
-
Duração: 2h + material complementar
Profa. Luciana Guimarães, Advogada (Faculdade Baiana de Direito e Faculdade Ruy Barbosa) Comunicóloga (formada em Comunicação Social, com habilitação em Relações Públicas) pela UNIFACS - Universidade Salvador, Pós-graduada em Ciências Criminais e Direito Médico e da Saúde; MBA em Marketing; Professora de cursos de pós-graduação e para concursos. Professora do Gran Cursos, Coordenadora e professora do Verbo Jurídico, Escola Bahiana de Medicina, Universidade Católica do Salvador, Escola Mineira de Direito e Unyleya; Idealizadora e professora do Curso Prática Criminal na condução do flagrante e Direito Médico; Membro da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB BA. Palestrante.

MÓDULO
II:
Cronograma
da Aula: LGPD na Medicina - Desafios e Oportunidades Jurídicas na Proteção de
Dados Pessoais Sensíveis
1.
Abertura e Apresentação
Objetivo:
- Apresentar
a relevância do tema no contexto jurídico e médico.
Contextualização:
- Breve
introdução à LGPD e sua aplicação no setor da saúde.
- A
importância da proteção de dados pessoais sensíveis na prática médica e
jurídica.
2.
Introdução à LGPD e Saúde
-
Conceito da LGPD:
- Princípios
fundamentais e direitos do titular de dados.
- Aplicação
prática da LGPD no setor da saúde, com foco em dados sensíveis.
3.
Dados Sensíveis na Medicina:
- O
que são e por que demandam maior proteção.
- Exemplos:
prontuários médicos, diagnósticos e histórico clínico.
4.
Base legal para o tratamento de dados na saúde:
-
Consentimento, cumprimento de obrigação legal e proteção da saúde.
5.
Médicos e Clínicas como Controladores de Dados
-
Definição de controlador e operador:
-
Diferença entre controlador e operador de dados.
-
Exemplos no setor da saúde: clínicas, hospitais e médicos autônomos.
6.
Responsabilidades dos controladores:
-
Estabelecer finalidades e meios do tratamento de dados.
-
Garantir medidas de segurança no tratamento de informações sensíveis.
7.
Dever de transparência e prestação de contas:
-
Exigência de políticas claras de privacidade e documentos para titular de
dados.
8.
Coleta e Tratamento de Dados no Setor Médico
9.
Práticas de coleta e tratamento de dados:
-
Cuidados e limitações no registro de informações sensíveis.
-
Importância do consentimento informado como base essencial.
10.
Compartilhamento de dados médicos:
-
Regras para o envio de dados a terceiros, como planos de saúde e laboratórios.
-
Controle de acessos internos e externos em clínicas e hospitais.
11.
Segurança da informação:
- Boas
práticas e sistemas de proteção para evitar vazamentos de dados.
12.
Implicações Jurídicas no Setor da Saúde
13.
Responsabilidade civil e penal:
-
Consequências jurídicas para médicos e clínicas em caso de violações.
-
Multas, advertências e impacto na reputação profissional.
14. O
papel da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD):
-
Fiscalização, orientações e aplicação de penalidades no setor da saúde.
15. O
papel do Conselho Regional de Medicina (CRM):
-
Supervisão e regulamentação do sigilo profissional na prática médica.
-
Responsabilidade ética e medidas aplicadas pelo CRM em casos de falha na
proteção de dados.
16.
Relevância para advogados:
-
Atuação em processos jurídicos relacionados à proteção de dados no setor
médico.
17.
Oportunidades no Setor Jurídico e Médico
18.
Transformação digital e proteção de dados:
- Como
a LGPD incentiva a modernização e o cuidado no uso de tecnologias médicas.
19. A
LGPD como diferencial competitivo:
-
Implementação de boas práticas como estratégia para melhorar a relação
médico-paciente.
20.
Conclusão e Encerramento
-
Resumo:
-
Reflexões finais:
-
Reforço dos principais desafios e oportunidades apresentados.
- A
relevância da LGPD para a ética e a segurança na prática médica.
-
Duração: 2h + material complementar
Profa.
Thaís Mryczka, advogada há 20 anos, integrante do Saúde Legal,
pós graduada em Direito Médico, LGP e Advocacia Extrajudicial.
MÓDULO
III:
Marketing
Médico Ético e Legal – A Evolução da relação Médico-Paciente
1. O
que é marketing médico?
-
Definição e objetivo do marketing médico.
-
Importância de equilibrar ética e inovação na comunicação com pacientes.
2. Por
que falar sobre marketing médico?
-
Crescente demanda por informação na era digital.
-
Preservação da credibilidade e do vínculo ético com os pacientes.
3.
Evolução da Relação Médico-Paciente
-
Histórico da relação médico-paciente:
-
Modelo paternalista: decisões unilaterais do médico.
-
Transição para um modelo centrado no paciente: autonomia e diálogo.
-
Papel da tecnologia e da informação na transformação dessa relação.
4.
Impacto da evolução tecnológica:
- Como
a internet e as redes sociais mudaram o acesso à informação sobre saúde.
-
Necessidade de médicos serem fontes confiáveis de informação.
5.
Conexão com o marketing médico:
-
Marketing como uma ferramenta para fortalecer a confiança na relação
médico-paciente.
-
Educação em saúde: um dos pilares do marketing ético.
6.
Aspectos Éticos no Marketing Médico
-
Base: Código de Ética Médica e Resolução CFM nº 2336/2023
7.
Princípios fundamentais da publicidade médica:
-
Diferença entre informar e promover.
-
Vedação ao sensacionalismo, autopromoção e promessas de resultados (Código de
Ética Médica, Capítulo XIII).
8.
Regras estabelecidas pela Resolução CFM nº 2336/2023:
-
Publicações em redes sociais: o que é permitido e proibido.
-
Divulgação de especializações e qualificações reconhecidas.
- Uso
de imagens de pacientes: "antes e depois".
-
Divulgação de preços, promoções ou condições de pagamento.
9.
Boas práticas no marketing médico:
-
Produção de conteúdos educativos.
-
Comunicação clara, ética e de fácil entendimento.
-
Exemplo de boas práticas: campanhas para conscientização sobre saúde.
10.
Casos Práticos e Simulações
-
Análise de publicações reais:
-
Exemplo de campanhas éticas e inadequadas.
-
Discussão sobre conformidades com o Código de Ética Médica.
11.
Encerramento e Perguntas
Carga
horária: 2h + material complementar
Profa.
Adriana Guimarães, advogada, co-fundadora do Saúde Legal,
co-autora do livro digital Marketing médico e pós graduada em Direito Médico e
da Saúde.
MÓDULO
IV:
Responsabilidade
Civil e Ética do Médico em Tempos de Inteligência Artificial
1.
Introdução à Responsabilidade Civil do Médico
-
Definição de responsabilidade civil (com base em Maria Helena Diniz)
-
Teoria da culpa: Necessidade de culpa no agir do médico
-
Diferença entre dolo e culpa no erro médico
- A
obrigação de meios e as implicações para a responsabilidade civil do médico
-
Abordagem sobre a classificação de obrigação de resultado em algumas
especialidades médicas. Entendimento do CFM e do Judiciário Brasileiro.
2.
Responsabilidade Civil e Ética do Médico
-
Responsabilidade Civil: Características da teoria da culpa (negligência,
imprudência, imperícia)
-
Responsabilidade Ética: A função do Conselho Federal de Medicina (CFM)
- A
relação entre a responsabilidade contratual e a responsabilidade
extracontratual (atendimento emergencial)
3.
Deveres do Médico e Expectativas Legais
- O
dever de informar e o consentimento informado: Diagnóstico, prognóstico, riscos
e alternativas de tratamento
-
Dever de diligência, prudência e perícia no atendimento médico
-
Distinção entre obrigação de meios e obrigação de resultado
-
Exemplos de aplicação da obrigação de resultado em cirurgias estéticas
4.
Negligência, Imperícia e Imprudência
-
Definições de negligência, imprudência e imperícia no contexto médico
-
Exemplos de falhas médicas e análise jurisprudencial
- A
teoria da responsabilidade subjetiva e os requisitos de ato lesivo, dano, nexo
causal e culpa
-
Diferenças entre as modalidades de culpa e a responsabilidade civil
5.
Responsabilidade Civil do Médico em Tempos de Inteligência Artificial
- A
introdução da IA na medicina e os impactos no diagnóstico e tratamento
- Como
a culpa se manifesta no contexto da IA (uso inadequado ou falha do sistema de
IA)
-
Exemplos práticos de falhas da IA e a responsabilidade do médico
-
Análise das regulamentações atuais sobre IA e saúde no Brasil
-
Casos de jurisprudência que envolvem o uso de IA na medicina
6.
Discussão de Casos Práticos (15 min)
-
Análise de casos reais de erro médico, incluindo os que envolvem IA
-
Discussão sobre as implicações legais desses casos e como a responsabilidade
civil foi abordada pelos tribunais
-
Debate interativo com os participantes sobre os desafios da responsabilidade
médica na era digital
-
Atividade prática:
• Análise de casos reais de erro médico, incluindo os que envolvem IA
• Discussão sobre as implicações legais desses casos e como a responsabilidade
civil foi abordada pelos tribunais
• Debate interativo com os participantes sobre os desafios da responsabilidade
médica na era digital
Carga
horária: 2h + material complementar
Profa.
Vanessa Bacilieri, Mestra em Direito pela Universidade
Federal da Bahia, Analista Jurídico do MPBA, Professora e Especialista em
Direito Médico.
MÓDULO
V:
Judicialização
da Saúde
Pontos
controvertidos da judicialização da saúde.
1. O
que é a judicialização da saúde?
2.
Histórico da judicialização;
3.
Parâmetros para concessão excepcional de medicamentos não-incorporados no SUS
(RE) 566471:
O
entendimento do STF, como regra geral, que a justiça não pode determinar o
fornecimento de medicamentos que não estão incorporados no SUS. Entretanto,
abre algumas exceções, desde que a pessoa comprove, de forma acumulada, os
seguintes parâmetros para concessão de medicamento registrado na ANVISA:
Que o
remédio seja negado pelo órgão público responsável;
Que a
decisão da Conitec pela não-inclusão do medicamento nas listas do SUS seja
ilegal, que não haja pedido de inclusão ou que haja demora excessiva na sua
análise;
Que
não haja outro medicamento disponível nas listas do SUS capaz de substituir o
solicitado;
Que
haja evidência científica sobre segurança e eficácia do remédio;
Que o
remédio seja indispensável para o tratamento da doença;
Que o
solicitante não tenha condições financeiras para comprar o remédio.
4.
Judicialização da saúde e a distinção entre o controle e a intervenção;
5.
Desigualdade no acesso à saúde;
6.
Desrespeito ao princípio da universalidade do SUS;
7.
Aumento de demandas individuais em detrimento da coletividade;
8.
Precedentes favoráveis e o sobrecarregamento do Judiciário;
9.
Interferência no princípio da separação dos poderes;
10.
Impacto financeiro e orçamentário;
11.
Insegurança jurídica;
12.
Impacto nas políticas públicas;
13.
Sobrecarga do Município;
14.
Medicina Defensiva.
Carga
horária 2h + material complementar
Profa.
Kelen Rolim, Mestra em Direito do Trabalho pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS), bolsista da FAPEMIG. Aluna
especial do Doutorado (Disciplina Isolada) da Pontifícia Universidade Católica
de Minas Gerais (PUC MINAS). Pesquisadora Convidada do Instituto Max Planck na
Alemanha. Advogada há 20 anos. Sócia e Coordenadora de Área do Escritório
da Mata e Malta Advogados.
Pós-graduada
em Direito do Trabalho pela PUC Minas. Pós-graduada em Direito Empresarial pelo
IEC PUC Minas. Pós-Graduação em Direito Médico pela Puc Minas ( em curso).
Pós-graduação em Direito Digital, LGPD (Proteção de Dados) e Compliance
Trabalhista pela Escola MIneira de Direito (em Curso).
Executive Advanced Coach pela Febracis (Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico e pela Florida Christian University). Practitioner em PNL (Programação Neurolinguistca) pelo Instituto Penna Fort e World NLPC. Conselheira da Associação Mineira dos Advogados Trabalhistas de Minas Gerais (AMAT). Ouvidora da Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB-MG). Atualmente Professora Contratada da Faculdade de Pará de Minas (FAPAM-MG). Coordenadora Pedagogica do Curso de Extensão em Direito Médico ( Afya e Faculdade Santo Agostinho de Sete Lagoas - 2021). Especialista em Direito Médico.

MÓDULO
VI:
Vantagens
e desvantagens da aplicação da tecnomedicina para a humanidade
• Influência do avanço tecnológico na
relação médico-paciente.
• Racionalidade no uso da tecnologia
aplicada a medicina.
• É possível amenizar os efeitos
adversos da tecnologia aplicada à Medicina?
• Como disciplinar o uso da tecnologia
em favor da humanidade?
• A aplicação do princípio do
primum non nocere na utilização da tecnomedicina.
Prof.
José Abelardo Garcia de Meneses, Médico especialista em
Anestesiologia, Conselheiro do CREMEB, professor convidado de cursos de
pós-graduação em Direito Médico.
F)
Forma de Acesso ao Curso:
O curso será realizado na modalidade online (em sua integralidade), pela plataforma zoom.
O link de acesso ao curso será enviado aos participantes pela plataforma Sympla, após a efetivação da inscrição, bem como, após a realização e compensação do pagamento da inscrição.
Os participantes receberão o link de acesso via e-mail.
______________________________________________________________________________________________________________
Contato
com a Organização do Evento:
Contato
(e-mail) para dirimir eventuais dúvidas sobre o evento:
[email protected]
Contato
telefônico: Profa. Kelen Rolim: 31 9 9993 2338
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesThis event has the convenience and practicality of an online transmission with the best experience guaranteed by Sympla.
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ICIS (Instituto Internacional de Pesquisa)
ICIS - INSTITUTO INTERNACIONAL PARA DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Contato (e-mail) para dirimir eventuais dúvidas sobre o evento: [email protected] Contato telefônico: Profa. Kelen Rolim: 31 9 9993 2338
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