09 mar - 2023 • 19:00 > 09 mar - 2023 • 21:00
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Oficinas IPN 2023
O Instituto tem buscado ao longo desses dezessete anos, desenvolver atividades educativas que possibilitem ampliar o acesso à educação patrimonial, à história africana e afro-brasileira no Rio de Janeiro, que tem importância nacional e internacional na perspectiva da Lei 11.645.
O IPN valoriza a socialização dos conhecimentos nas áreas da Educação e Cultura, apresentando gratuitamente ao público atividades que possibilitam a inclusão e a mobilização social, sob a perspectiva da escravidão africana no Brasil.
CAXAMBU DO SALGUEIRO - SEU PANORAMA HISTÓRICO E SUA
IDENTIDADE
Dia 09 de Março
Professor: Breno Salgueiro
Sinopse- O Jongo/Caxambu foi trazido pelos
africanos escravizados. De origem bantu alguns pontos fazem referência à região
de Angola -, é considerado o "avô" do samba. Popularmente conhecido
nas regiões do Sudeste do Brasil: MG, ES, SP e RJ - especialmente nas regiões
do Vale do Paraíba e do Interior. Três elementos são fundamentais para se
compreender essa manifestação: seus cantos (pontos); sua dança (umbigada); seus
toques (atabaques). É, basicamente, uma brincadeira de roda, onde um casal dança
e realiza umbigadas no centro; mas o Jongo/Caxambu é mais do que isso; é
brincadeira de preto; brincadeira de velhos; brincadeira de pretos velhos;
brincadeira de terreiro. É o tipo de brincadeira que se dança com os pés
descalços e em contato com a terra. Antigamente, crianças não podiam participar
da roda; hoje, elas são fundamentais para que essa brincadeira não morra. As
histórias do Jongo/Caxambu - seus mistérios e fundamentos -, certamente, estão
sendo repassados desde os tempos do Brasil Colônia. Foram muitos passos
caminhados e muitas lutas enfrentadas, pelos jongueiros e jongueiras, ao longo
dos anos, até chegar aos dias atuais, quando o Jongo/Caxambu se tornou Patrimônio
Imaterial. O Grupo Cultural Caxambu do Salgueiro resiste bravamente na
comunidade do Morro do Salgueiro - Tijuca -. Sua idade é próxima à idade do
morro, já que foram seus primeiros habitantes - vindos de Minas Gerais,
principalmente – que trouxeram seus fundamentos para dentro da comunidade.
Junto com o Jongo da Serrinha - Madureira -, representam os grupos de
Jongo/Caxambu da capital com mais tempo de vida, e resistindo a essa cultura
cada vez mais modernizada e tecnológica. Entre idas e vindas, o Grupo Cultural
Caxambu do Salgueiro vem se fortalecendo cada vez mais nos últimos dez anos de
atividades. Atualmente, o grupo conta com a presença das "tias" - as
matriarcas do "brinquedo" - e também com a presença de crianças -
filhos e filhas; netos e netas; bisnetos e bisnetas -. As idades dos
integrantes do grupo variam. A matriarca mais experiente do Caxambu, tia
Dorinha, com noventa e dois anos, comenta que aprendeu a brincar o Caxambu com
sua avó, e agora é ela quem ensina seus netos e bisnetos a brincarem, e a
umbigarem, nas rodas. A cultura é viva e não estática. A cultura popular se
movimenta conforme o dinamismo das vidas das pessoas fazedoras dela. Seus anos
de resistência demonstram que o Jongo/Caxambu não é, somente, uma simples
manifestação folclórica, como informaram alguns acadêmicos do passado. Ele
continua vivo.
Minibio - Formado em Pedagogia
pela UERJ e artista com formação pelas experiências da vida. Como todo artista,
sou uma pessoa inquieta e "inconformada" com a “ordinariedade” dela -
a vida. Nunca deixei de ser estudante e, por isso, consegui aprender bastante
coisas, como por exemplo, batucar; umbigar; escrever histórias; desenhar.
Durante meus trinta e quatro anos de vida, já consegui lançar dois livros de
poesia - escritos em parceria com meu irmão gêmeo - e estive à frente do
"brinquedo" de maracatu de baque virado, de nome Maracatumba - também
com a ajuda de meu irmão gêmeo e de outros batuqueiros -; além de participar de
outras brincadeiras - como o coco de roda e a capoeira -. Acima de tudo, sou um
brincante e brincar é comigo mesmo! No Caxambu do Salgueiro, participo e
aprendo com as tias, há sete anos. Tive a oportunidade conhecer pessoalmente o
“tio” “Mané Gato”, que era o batuqueiro mais antigo do grupo e com ele aprendi
os toques, alguns pontos e muitas histórias! Também tive a oportunidade de
participar e acompanhar o Caxambu do Salgueiro em algumas oficinas em escolas e
creches da rede pública de ensino, para apresentar o Jongo/Caxambu às futuras
gerações de brincantes, que poderão dar “vida longa” ao “brinquedo” - como
costumam chamar algumas pessoas mais velhas, fazedoras de cultura popular
As oficinas são ministradas de forma (on-line),
Transmissão será pelo canal do YouTube;
Para ter acesso a aula, se inscrever no sympla;
Após a inscrição, irá receber por email, o seu link de acesso para a aula;
Se inscreva no nosso canal do YouTube https://linkr.it/3PVXfD
Horário para entrar na sala (YouTube) as 19 horas com tolerância máxima de atraso de 15 minutos;
Duração de 2 horas cada oficina;
Não serão disponibilizadas as gravações;
No final de cada oficina, será disponibilizado o certificado através do sympla;
Preencha seus dados corretamente para ter acesso ao certificado.
Esperamos que essa experiência online promova um rico campo de conhecimento com o conforto e dialogando com a diversidade cultural e patrimonial sem fronteiras.
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O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), foi criado em 13 de maio de 2005, com a missão de pesquisar, estudar, investigar e preservar o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro, cuja conservação e proteção seja de interesse público, com ênfase ao sítio histórico e arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, sobretudo com a finalidade de valorizar a memória e identidade cultural brasileira em Diáspora.
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