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O Auditório

Sobre o produtor

A comédia “O Auditório”, fará apresentações dia 15 e 16 de março na Sala Baden Powell em Copacabana, o espetáculo é uma homenagem aos programas marcantes da TV brasileira

 


Com direção de Diego Morais, Heder Braga apresenta monólogo inspirado em sua infância no interior do Pará. Apaixonado por programas de auditório, o ator lembra a influência que apresentadores como Hebe, Bolinha, Silvio Santos, Gugu, Angélica, Faustão e Xuxa tiveram em sua formação

 

 

O bebê Heder sofria com ataques de alergia e chorava muito. Um dia, durante uma viagem de avião, sua mãe tentava acalmar o filho, quando o apresentador Bolinha, grande sucesso na época, pediu para segurá-lo no colo. A criança ficou caladinha e foi abençoada pelo artista: “você vai crescer forte e saudável e vai viver na TV!”. Assim começa “O Auditório”, comédia protagonizada por Heder Braga. Com texto de Pedro Henrique Lopes e direção de Diego Morais, a peça terá duas apresentações, com ingressos gratuitos retirados pelo Sympla (www.sympla.com.br/oauditorio). O projeto tem patrocínio do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc.

 

Numa mistura de realidade e ficção, “O Auditório” foi criado a partir do desejo do ator de contar a influência que a TV teve em sua formação. O texto homenageia apresentadores que marcaram a infância do ator: Hebe, Bolinha, Silvio Santos, Gugu, Faustão, Xuxa, Angélica, Chacrinha, Márcia Goldschmidt e outros. Durante o espetáculo, o personagem vai interagir com os espectadores e com vídeos de atrações que fazem parte da memória da maioria das famílias brasileiras. A ideia é lembrar e brincar com quadros que ficaram no nosso imaginário, como “Gugu na minha casa”, “Arquivo Confidencial”, “Show de Calouros”  e “Show do Milhão”.

 

“Assim como eu, muita gente cresceu tendo aqueles apresentadores como ídolos. Nasci em Marabá e cresci em São Domingos do Araguaia, cidades do interior do Pará que não tinham nem teatro e nem cinema. Nosso entretenimento e contato com os artistas era pela TV. Cresci sonhando em participar dos programas e conhecer aqueles artistas, que eram os grandes influencers da época, já que a internet ainda muito incipiente”, lembra Heder. “Aos 21 anos, vim para o Rio ao entrar para o Tablado. Eu via um monte de artista falar na televisão que tinha passado por lá e eu queria também. Assim começou a minha carreira como ator, técnico de teatro e produtor”, acrescenta ele.

 

O diretor Diego Morais ressalta que “o mais divertido é que, por uma coincidência dos fatos, o espetáculo, que já misturava a realidade com a ficção, agora se utiliza da linguagem da internet e seus recursos para estabelecer a mesma relação do Heder com a TV na sua infância. Mas, desta vez, é ele quem está na tela e invade a casa do seu público”.

 

Sobre Heder Braga

Doutorando em artes cênicas pela UniRio, mestre em Teatro pela Universidade do Porto em Portugal, Heder Braga cursa Teoria e Estética do Teatro e é bacharel em filosofia. Com formação artística pelo O Tablado, atua como produtor, ator e pesquisador na cena teatral. Faz parte da equipe de diversos espetáculos premiados entre 2009 e 2018, como “Tripas” e “Guanabara Canibal” de Pedro Kosovski, e “Bituca – Milton Nascimento para crianças” e Tropicalinha – Caetano e Gil para Crianças”, que também têm direção de Diego Morais e texto de Pedro Henrique Lopes.

 

 

Ficha técnica:

Texto: Pedro Henrique Lopes

Direção: Diego Morais

Elenco: Heder Braga

Figurino: Clivia Cohen

Fotografias: Andrea Rocha ZBR

Assistente de Produção: Layla Paganini

Sonoplastia: Leonardo Carneiro

Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

Idealização e realização: Heder Braga

 

Serviço:

O Auditório

Dias e horários: 15 e 16/03, às 20h.

Ingressos: gratuitos, com retirada pelo Sympla (www.sympla.com.br/oauditorio)

Duração: 60 minutos

Classificação etária: livre

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