29 nov - 2018 • 19:30 > 29 nov - 2018 • 22:00
Dra Clarice Saba, médica
otorrinolaringologista especialista em zumbido, desenvolve ações do Novembro
Laranja
A campanha nacional faz um alerta sobre
zumbido, perda auditiva, hiperacusia e misofonia.
Uma
das maiores especialistas em zumbido no Brasil, Clarice Saba atua na campanha,
em um esforço conjunto, com médicos de outros estados do Brasil. “Zumbido é
aquele barulho que ouvimos na cabeça, em uma ou nas duas orelhas, mas que não
tem fonte externa de som”, explica. O Novembro Laranja também tem foco de
atenção na hiperacusia e misofonia, tipos de intolerância a sons.
Conhecida
como Dra. Zumbido, Clarice Saba comenta que o mundo está mais barulhento e as
pessoas têm apresentado mais problemas de zumbido no ouvido e perda auditiva.
“Temos sido procurados inclusive por pessoas cada vez mais novas, que
apresentam sintomas de zumbido, perda auditiva e intolerância a som”, afirma a
médica, que é também diretora de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos
Médicos do Estado da Bahia.
Dentro
da programação do Novembro Laranja, Clarice Saba realiza um Workshop sobre
Zumbido, hiperacusia e misofonia. O evento acontece no próximo dia 29 de
novembro, quinta-feira, às 19h30, na sede do Sindimed-BA, na Rua Macapá, 241,
Ondina. A ideia é tirar dúvidas sobre esses sintomas que afetam a audição e
trazem muitos transtornos aos pacientes. As inscrições podem ser feitas
antecipadamente pelo Sympla. Mais informações pelo telefone: (71) 3555-2555.
Além
de Clarice Saba, outros profissionais também farão palestras no evento: as fonoaudiólogas
Mariana Amary e Neila Cristina; a nutricionista Juliana Pinheiro; além dos
fisioterapeutas Claudio Sasaki e Igor Cordeiro. O evento é voltado para
estudantes e profissionais da área de saúde, além de pacientes que sofrem com o
zumbido.
Misofonia e hiperacusia
Clarice
saba comenta que se uma pessoa sofre quando há alguém, ao lado, clicando uma
caneta, por exemplo, pode ter misofonia. “Trata-se de um sintoma caracterizado
pela intolerância a sons repetitivos. Quem tem esse quadro sofre profundamente
com barulhos aparentemente simples, como o mascar de um chiclete. Podem ser
barulhos baixos, mas repetitivos”, afirma.
Há
pessoas que têm grande dificuldade de suportar sons cotidianos que são bem tolerados
por outros. “Uma pessoa com hiperacusia, uma condição de intolerância a sons,
pode sofrer mesmo com sons baixos, como o fechar de uma porta, o barulho de
água corrente, de talheres batendo, de algumas vozes, etc”.
Para
quem sofre com os sintomas citados aqui, a Dra. Clarice Saba recomenda que
marque uma consulta com um médico otorrinolaringologista com atuação nessa
área. Segundo ela, é necessário verificar o quanto antes se a pessoa é
portadora de misofonia ou hiperacusia.
A
médica também esclarece que zumbido não é igual a labirintite. “Não se trata
necessariamente de labirintopatia. Embora a mesma doença que esteja gerando
tontura, possa estar também afetando a orelha interna e provocando zumbido”,
acrescenta.
Outras citações de Dra. Clarice Saba
● A prática médica de acupuntura, em
tese, pode estimular áreas do cérebro responsáveis pelo zumbido.
● Os remédios podem causar ou piorar o
zumbido no ouvido. A depender do tipo, da dose e o do tempo de uso,
medicamentos podem trazer diversos riscos à audição.
● O zumbido pode ser causado ou piorado
pela ansiedade ou estresse.
● Faça o que puder para evitar os ruídos
altos, que causam ou pioram o zumbido. Mova-se para mais longe, use tampões de
ouvido, saia da direção da caixa de som, tente reduzir o volume. Os sons altos
podem causar perda auditiva irreversível ou temporária. Lembre-se de proteger
os ouvidos das crianças também.
● Limitar volume, duração e frequência de
escuta com fones de ouvido ajuda a proteger a audição. É muito importante você
não ultrapassar o limite de 50% do volume do aparelho que você estiver usando.
Eu recomendo também que você interrompa o uso de fone a cada duas horas, para
dar um descanso na orelha. O uso inadequado de fones pode causar zumbido e
perda auditiva.
Rua Macapá, 241 Ondina
Salvador, BA
Dra. Clarice Saba e SINDIMED-BA
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