Quando Shakespeare começou a escrever para o teatro, ele ainda era novidade. Não existiam atores profissionais, mas sim açougueiros, ferreiros, costureiros que se arriscavam nessa arte que tomava forma. Não existam ensaios, cada ator recebia as suas falas e as decorava para o dia da apresentação, sem nem saber o que o seu colega em cena iria dizer. Não existia diretor, eles faziam o que achavam que seria melhor, reagiam como achavam que era o certo. Nem bilheteria existia naquela época!

Sabendo que daquilo dependia o seu sustento, William Shakespeare inovou não só na maneira de contar histórias, deixando-as mais acessível para o público que ia ao seu teatro (de prostitutas à lordes), mas também inovou na maneira como ela seria contada e encontrou, entre as linhas de seus textos, maneiras de dirigir seus atores em cena.

O termo 'atuação shakespeareana' ou 'ator shakespeareano' não existe por um acaso. Muito antes dos métodos de interpretação que os atores conhecem e trabalham hoje em dia, Shakespeare criou o seu próprio e, pasmem, ele é o melhor para entender e trabalhar com as peças do autor. 

Através de muito estudo em diversas universidades na Inglaterra e nos Estados Unidos. Trabalhando com os melhores do Globe Theatre de Londres, Karol Garrett traz para o Brasil todas essas técnicas e meios de se trabalhar William Shakespeare. 

Nesse workshop intensivo de 2 dias, atores (profissionais ou amadores) trabalharam com os textos de Shakespeare e aprenderam, na prática, o que é a atuação shakespeareana e como a utilizar no seu dia-a-dia profissional.