12 ago - 2020 • 15:00 > 13 ago - 2020 • 17:00 Ver datas e horários
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As fotografias são fontes históricas de abrangência multidisplinar. É notável observar as transformações da imagem fotográfica de processo fisicoquimico para eletrônicos portáveis (gadgets) possibilitaram registrar diversas realidades e arquivá-las em memórias de massa (hd), mas também é sabido que as “novas tecnologias” apresentadas são desenvolvidas dentro de um discurso hegemônico de escala planetária, que apresenta uma falsa democratização universal, um campo de utopias.
Na perspectiva multidisciplinar a fotografia é símbolo de interação humana, memória social, documento, registro, linguagem e arte poética em constante comunicação entre o explicito e o implícito, o já visualizado e o não visualizado. A fotografia na era digital é traduzida pela entrada de programas computacionais que tratam a imagem, modificando-a em múltiplos flames/pixels, hibrida por vários recursos, entretanto possibilita uma verdadeira intervenção funcional? O que resta de humano na fotografia?
A dimensão subjetiva da imagem acontece entre real e ficção, entre realidade visível e na construção/representação do real. Neste sentido a produção de narrativas, temas e formas criam uma união de significados para olhar o outro, novas perspectivas sobre poética e estéticas a partir do momento que sabemos olhar. Imagens estão fora e dentro de nós.Lembra da primeira fotografia que criou?
A oficina tem como objetivo iniciar os participantes na linguagem fotográfica a partir de atividades pedagógicas e experimentações voltadas para a fotografia digital e a construção de zines. durante a oficina, os participantes visualizarão como iniciou o processo fotográfico: de técina científica a processo artístico, observando mudanças com o "advento tecnológico", alterando o modo de "fotografar" e a reprensentabilidade da imagem (Imaginação e lembrança).
A proposta de iniciação fotográfica e construção de micro narrativas no celular para criação de zines busca abrir um caminho para humanização e democratização da fotografia a partir de reflexões individuais e coletivas sobre o processo criativo no regristro de fotografias utilizando suportes alternativos para fixar fotografias e histórias, pensando num educar poético, que decorre nas possibilidades de formação integrada, um educar pelo diálogo.
Conteúdo: 1 Introdução a Narrativa Fotográfica 2 Fotografia: registro e linguagem 3 Pensando o educar poético 4 O zine como forma de expressão e ludicidade 5Narrativas Possíveis – outros suportes para fotografias 6 Diálogos de liberdade
Objetivos: 1 Desenvolver uma compreensão a respeito da fotografia e sua construção na era digital e suas possibilidades como narrativas pessoais em diversas realidades 2 Estimular a reflexão sobre problemas e dilemas relacionados sobre o processo fotográfico. 3 Possibilitar um diálogo multidisciplinar entre os envolvidos.
Metodologia: Encontro remoto expositivo, acompanhada de exercícios de fixação associados à produção de narrativas sobre os trabalhos experimentais em fotografia após os dois encontros.
Recursos utilizados: 1 Computador ou celular 2 Slide
Público-alvo: (Incluir o número máximo de participantes) Iniciantes e quem queira participar dos diálogos sobre fotografia |
Total de Participantes: 20 pessoas.
MINIO BIO
Rafael da Luz, Nasceu em Belém em 1988. Negro, Pedagogo e Fotógrafo. Conheceu a fotografia analógica quando criança, entretanto parou de fotografar. Aos 26 anos foi inserido novamente na linguagem fotográfica através de oficinas do Curro Velho (que beneficia milhares de pessoas da Região Metropolitana de Belém em vários campos da linguagem artística). A partir da sua realidade periférica e convivendo com pessoas que muitas vezes foram e ainda são invisibilizadas ou silenciadas por estereótipos sociais, vem produzindo ensaios e narrativas fotográficas sobre estas realidades (em processos artesanais e digitais) propondo diálogos, repensando o suporte fotográfico e a fotografia além do registro. Participou de várias exposições coletivas a nível regional, nacional e internacional entre 2015 e 2020, além de ministrar oficinas de fotografia em várias Regiões do Pará.
Este evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.
* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento
Qxas Festival 2020
O QXAS é um festival de formação e difusão da fotografia brasileira, com uma diversa programação que objetiva promover o intercâmbio entre a fotografia cearense e a produção contemporânea, nos campos da expressão e do conhecimento, além de fomentar a produção cultural e artística. Tudo isso no Sertão cearense, contribuindo para a democratização do acesso à cultura e difusão da fotografia brasileira, descentralizando ações da capital e capilarizando o acesso a cultura e arte.