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TECNOPOLÍTICA E CONTRACULTURA: autonomistas, artistas, hackers e outres rebeldes

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TECNOPOLÍTICA E CONTRACULTURA: autonomistas, artistas, hackers e outres rebeldes

24 out - 2019 • 18:00 > 26 out - 2019 • 18:01

 

Descrição do evento

O curso faz um passeio teórico prático sobre o pensamento tecnopolítico em quatro momentos históricos: 1) os autonomistas italianos da década de 1970; 2) pós-operaísmo, altermundistas, net-art e mídia tática nos anos 1990; 3) hackers: paranóicos visionários, dos 1980 aos 2000; e 4) A ascensão das redes sociais e o fim da internet como conhecemos (2010 - hoje). As referências usadas serão disponibilizadas em PDF para todes.
Quinta (24/10) 18-21h
Sexta (25/10) 18-21h
Sábado (26/10) 14-18h


*
Se nos anos 1990, com o casamento do digital com a internet, enxergávamos enormes possibilidades de libertação (da informação de grandes grupos midiáticos, de liberdade de falar o que bem quiser, de criar tecnologias e mundos novos), hoje parece que estamos a lidar com consequências nefastas, representadas em uma palavra na moda nestes tempos: distopia. Nos descuidamos - ou não conseguimos? - prestar atenção na ascensão de plataformas globais de tecnologia, que por sua vez construíram bolhas de informação que confirmam pontos de vista, espalham mentiras e criam realidades alternativas que em muitos casos não há informação comprovada que consiga mudar.

Como podemos compreender o contexto tecnopolítico hoje? Que caminhos podemos apontar para discutirmos e transformarmos a política que sempre está junto na construção de tecnologias? A proposta desse curso é buscar algumas respostas para estas perguntas olhando para o passado e o presente e passear por alguns pensamentos rebeldes sobre a tecnologia desenvolvidos na segunda metade do século XX até hoje. Começamos pelos autonomistas surgidos no ‘maio de 68’ italiano que durou mais de uma década, com foco especial em Antonio Negri, Franco “Bifo” Berardi, Paolo Virno e Mário Tronti. Passamos pela explosão de novidades da arte e do ativismo digital dos anos 1990, com Wu Ming, mídia tática, altermundistas, Critical Art Ensemble, zapatistas e autores como Pierre Levy, Manuel Castells, Bifo (novamente) e Richard Barbrook; continuamos com os hackers, “paranóicos visionários”, e seus princípios éticos de transparência, liberdade e autonomia com as tecnologias, a partir das ideias de Richard Stallman, Pekka Himanen, Sérgio Amadeu, Eric Raymond, César Rendueles, Aracele Torres, entre outres; e chegamos até hoje, com a ascensão das redes sociais como principais espaços de discussão pública nas redes digitais e o fim da internet como a conhecemos nos 1990 e 2000, no que chamamos de “ressaca da internet”, com autores como Jaron Lanier, Bifo (de novo!), Evgeny Morozov, Jonathan Crary e Trebor Scholz.

Esta é terceira edição deste curso-experimento; a primeira foi realizada em 2/2019, em São Paulo, no Centro de Pesquisa e Formação do SESC e a segunda em 6/2019 na UFSM, em Santa Maria-RS.

Condutores
Leonardo Foletto, pesquisador e professor de comunicação e tecnologia. Doutor em Comunicação pela UFRGS, comanda o BaixaCultura, é integrante do coletivo ciberativista Casa da Cultura Digital Porto Alegre, do capítulo brasileiro do Creative Commons e coordenador de comunicação do LabCidade, na FAU-USP.

Leonardo Palma, pesquisador independente, autonomista, agitador cultural e ativista da Rede Universidade Nômade.



Local

APPH - Associação de Pesquisas e Práticas em Humanidades

Rua Vigário José Inácio, 481 Centro Histórico

Porto Alegre, RS

Termos e políticas

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BaixaCultura

Laboratório Online de Cultura Livre, Tecnopolítica e (contra) Cultura Digital

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