Ta afim de saber mais sobre Exploração Espacial, Novas Tecnologias, Novas Profissões?

Então temos um oportunidade pra você!

No dia 25 de agosto, à 18h00 (MS), no CTG, Chapadão do Sul/MS recebe de forma pioneira o Talk - A Nova Era da Exploração Espacial, com Bruno Costa (Pion Labs) e convidados!

O evento terá a participação de Bruno Costa, Engenheiro Espacial e Diretor de Projetos da PION LABS, sendo a 1º Startup Brasileira a lançar um satélite em órbita. Além de Bruno Costa, o evento contará com a participação do Felipe Augusto Scorsatto Batista, Diretor da UAV Drone Technology e de Leandra Costa, Gerente do Living Lab MS.

O que esperar desse evento?

O evento é uma iniciativa da UAV Drone Technology e conta com o apoio da Prefeitura Municipal, Câmara Legislativa, Inovadão (Ecossistema de Inovação) de Chapadão do Sul e Living Lab MS . Esta ação tem caráter educativo que visa promover aos participantes, especialmente aos jovens, uma nova visão sobre as oportunidades de carreira profissional ligadas à esse novo universo. Considerada como jovem, a indústria espacial carece de mão de obra qualificada e os setores impactados vão muito além das ligadas ao setor espacial somente. Mas também áreas como saúde, mineração, meio ambiente, comunicação e muitos outros.

Durante o evento, os palestrantes apresentação aos participantes uma visão de futuro sobre como essas novas descobertas e tecnologias impactarão na vida das pessoas e quais linhas de oportunidade poderão ser exploradas nesse novo contexto.

• Bruno Costa - Pion Labs
  

Especialista em propulsão de foguetes, Bruno Costa é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em Engenharia e Tecnologia Espaciais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Atualmente, é Diretor de projetos da PION Labs, onde coordena o desenvolvimento e testes dos foguetes de sondagem e satélites. Em 2021, fez parte do time de desenvolvimento do PION-BR1: primeiro satélite privado brasileiro totalmente desenvolvido e testado no país. Atua também como membro da equipe organizadora, jurado e operador de lançamentos na Latin American Space Challenge (LASC), maior competição de foguetes e satélites da América Latina. Foi VP e CTO da Associação COBRUF, onde supervisionou operações de lançamento de foguetes no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) em diversas missões. Em 2018, foi Líder de projeto e projetista do foguete ATOM, que conquistou o terceiro lugar na maior competição de foguetes do mundo na categoria 10k-SRAD Solid Motors.

• Felipe Augusto Scorsatto Batista - UAV Drone Technology
  

Diretor da UAV Drone Technology. Natural de chapadão do Sul, formado em Arquitetura e urbanismo pela UPF-RS. É Empresário e Produtor Rural.

• Leandra Costa - Living Lab MS
  

Natural de MG, formada em administração  comércio exterior com especialização em gestão global de negócios. Trabalha no sebrae há mais de 20 anos com vasta experiência em atendimento, mercado, inovação e tecnologia. Gerente do Living Lab projeto que está desde sua concepção. Colunista da rádio cbn do MS com o canal empreendedorismo em pauta, em que traz o empreender face a inovação e transformação digital e momentos de startups. Mentora em programas de aceleração dentre eles Inovativa - MCTI.

PION Labs

A PION possui o propósito de tornar o espaço acessível para todos. Acreditamos que conectar sensores e coletar dados para um monitoramento mais inteligente, rápido e de baixo custo, é a forma de tornar o planeta mais sustentável com aumento de produtividade e eficiência.

Além de tecnologias espaciais para uma sociedade do futuro, a PION também promove o fomento de recursos humanos por meio de produtos e serviços educacionais de forma pró-ativa que, desde 2019, já contribuiu com a formação de milhares de estudantes da América Latina!

UAV Drone Technology

Somos uma empresa do new space, que utiliza satélites para obter diferentes tipos de dados e Drones  para georreferenciamento. Atuamos em Engenharia, Agricultura de precisão com equipamento de ultima geração tecnológica. Atuamos em Mapeamento e Topografia, Agricultura e Florestal, Engenharia, Mineração, Engenharia Civil, Estradas e Rodovia, Monitoramento Ambiental, Inspeção de Equipamentos e Segurança.

Inovadão - Ecossistema de Inovação

Inovadão é uma iniciativa viva e colaborativa de pessoas e entidades que estejam colaborando para o desenvolvimento de ações e iniciativas que visem o fomento da cultura do empreendedorismo e inovação em Chapadão do Sul/MS (Ecossistema de Inovação).

The New Space!

Levar pessoas ao espaço, sejam turistas da SpaceX ou Blue Origin, astronautas ou quem futuramente deve habitar colônias na Lua ou em Marte, é sem dúvida uma parte importante de um processo que vem sendo chamado de New Space, uma nova forma de atingir e usar o espaço, movido principalmente pela iniciativa privada.

Outra parte desse processo, quase invisível, é o transporte de cargas para prover a infraestrutura de bases espaciais e levar novos artefatos para colocar em órbita, como satélites de mapeamento, localização, comunicação e de banda larga. Sem falar dos nano satélites, que pesam menos de 10 quilos, e que permitem a qualquer startup entrar nesse mercado.

Enviar algo para o espaço já foi algo terrivelmente caro. Mas com alta tecnologia e simplificação de operações de lançamento, esse custo já caiu 25 vezes, segundo a NASA. E a tendência é que fique ainda mais barato. É a lógica do mais por menos. Aliás, do muito mais, afinal o setor espacial é um negócio bilionário. De acordo com a Satellite Industry Association e a Morgan Stanley’s Space Team, o faturamento do setor em 2020 foi de US$ 341 bilhões e a projeção para 2040 é ultrapassar US$ 1 trilhão.

Importante destacar que as oportunidades não são só as diretamente envolvidas no setor espacial. Ela reverbera em vários outros setores da economia e tem influência direta e indireta em outros mercados, como saúde, mineração, meio ambiente e a ciência pura e aplicada. A tecnologia de posicionamento global, popularmente conhecida como GPS, e as imagens de satélites cada vez mais precisas que nos permitem conhecer cada detalhe do planeta e prever o tempo com cada vez mais exatidão.

E quando estamos no espaço, podemos olhar para a Terra e nos desprender dos grilhões ideológicos, nacionalistas, culturais e religiosos para valorizar mais o planeta como nossa casa atual, conservando seus recursos de forma sustentável e nos preparando para ampliar nossas fronteiras fora daqui.

Nossa curiosidade como seres humanos nos fez sair da idade da pedra, vencer oceanos, provar que a Terra não é o centro do universo, comprovar a teoria da evolução, conquistar novos continentes, mesmo nem sempre fazendo da melhor forma. Estamos evoluindo e vivendo em um mundo com mais recursos. Se não ainda para todos, mas para uma parte significativa dos terráqueos. Por isso, o futuro da conquista espacial não é só favorável a Elon Musk, Jeff Bezos e Richard Branson.

Centenas de outras empresas fazem parte desta cadeia produtiva com milhares de pessoas envolvidas e bilhões de terráqueos sendo impactados. Este novo momento do setor espacial é empolgante, com o predomínio da iniciativa privada e das aplicações para uso civil. Ousando ir cada vez mais longe ao espaço e visualizar a Terra sob este ponto de vista pode nos trazer mais paz e prosperidade.

Mercado Espacial

Um dos temas que será amplamente debatido é a esmagadora participação da iniciativa privada na economia espacial. De acordo com a Euroconsult, a economia espacial global em 2021 movimentou US$ 370 bilhões, sendo que 91% desse montante é relativo a receitas de empresas privadas, seja com aplicações comerciais ou a partir de contratação de governos. E a expectativa é de que a economia espacial cresça 74% até 2030, chegando a US$ 642 bilhões — crescimento de 6,3% ao ano.

Do montante atual, os serviços de navegação e de telecomunicações somam 51% e 41% dos recursos aplicados, respectivamente. A aplicação de observação da Terra responde por 4% e outras aplicações somam 4%. Em relação à cadeia de valor do mercado espacial, a maioria dos valores é destinada aos provedores de serviços, com US$ 285 bilhões, seguidos de fabricantes (US$ 25 bilhões), operadores de satélite (US$ 15 bilhões), serviços de lançamento (US$ 8 bilhões) e serviços em solo (US$ 4 bilhões).