Sabemos que ocorrem eventos cíclicos de pandemias de influenza no mundo. A preocupação mais recente dos órgãos de controle está relacionada ao H5N1, que chegou ao Brasil no final de 2022.

O seminário do CTVacinas desta semana convida Paulo Lee Ho, gerente de Desenvolvimento e Inovação de Produtos, Novos Antígenos e Adjuvantes na Gestão do Instituto Butantan, que, como instituto de saúde pública, monitora os movimentos do H5N1 no país.

"O vírus chegou ao Brasil em 2022 e, apesar de ser ainda considerado de baixo risco, tem um risco pandêmico em função da sua evolução biológica atual. Ele está infectando mamíferos, humanos a partir de animais infectados, mas ainda não há transmissão de homem para homem", relata o pesquisador do Butantan.

"O risco são as infecções de animais infectados para humanos - existem animais, como os gatos, que têm uma proximidade muito grande com as pessoas, aumentando assim esse risco - pode ocorrer alguma modificação, rearranjo e tornar-se pandêmico", alerta Paulo.

"No seminário, vamos apresentar quais ações o Butantan tem tomado em relação a isso, tendo como pano de fundo uma potencial pandemia do virus aviário H5N1", o tema da palestra.