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[EVENTO CANCELADO] Seminário "Educação Midiática com David Buckingham"

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[EVENTO CANCELADO] Seminário "Educação Midiática com David Buckingham"

28 fev - 2020 • 19:30 > 29 fev - 2020 • 12:00

Evento cancelado

[EVENTO CANCELADO] Seminário "Educação Midiática com David Buckingham"

28 fev - 2020 • 19:30 > 29 fev - 2020 • 12:00

Evento cancelado

Descrição do evento

[EVENTO CANCELADO]

É com pesar que informamos que, por motivo de doença na família, o professor David Buckingham precisou cancelar este evento. Assim que uma nova data para o seminário for definida, reabriremos as inscrições.

Os inscritos receberão informações por email do Colégio Santa Cruz e também do Sympla explicando sobre o procedimento de reembolso.


[EVENTO]

O Centro de Formação do Colégio Santa Cruz, responsável pelas ações formativas de educadores, convida para Seminário “Educação Midiática com David Buckingham”.

28 e 29 de fevereiro de 2020
Sexta, das 19h30 às 21h30
Sábado, das 9h às 11h30

Inspirados pela proximidade da inauguração da Biblioteca Padre Charbonneau, já iniciamos a agenda de eventos culturais e educativos para 2020. 

Pela primeira vez em São Paulo, David Buckingham, um dos maiores especialistas em educação digital da atualidade, conduzirá um seminário sobre educação midiática e as armadilhas que projetos de educação digital podem conter. O convidado também irá propor intervenções sobre o currículo formal que podem potencializar e desenvolver efetivamente os jovens na cultura digital.

David Buckingham é estudioso, escritor e consultor especializado em jovens, mídia e educação. Professor emérito da Universidade de Loughborough e professor visitante do King's College, da Universidade de Londres. Foi professor de educação no Instituto de Educação da Universidade de Londres, fundador e diretor do Centro para o Estudo de Crianças, Jovens e Mídia.

Leia o trecho do autor, extraído de The Media Education Manifesto (2019):

"Desde o final do século XX, o ambiente global de mídia foi dramaticamente transformado. Surgiu toda uma gama de novas tecnologias, formas e práticas de mídia. Os usuários de mídia receberam novas oportunidades de autoexpressão e comunicação. No entanto, no processo, as empresas de mídia também aprimoraram bastante sua capacidade de coletar, analisar e vender dados sobre seus clientes. As novas mídias nunca substituíram as mídias antigas, mas os limites entre a comunicação pública e a interpessoal tornaram-se cada vez mais desfocados: vivemos em um mundo de mediação quase total. Novos desafios surgiram, por exemplo, em relação a notícias falsas, abuso on-line e ameaças à privacidade; enquanto preocupações mais antigas — por exemplo, publicidade, pornografia e 'dependência' da mídia — assumiram novas formas. O ambiente global de mídia agora é dominado por um número muito pequeno de provedores de quase monopólio, que controlam as plataformas e os serviços de mídia mais usados. 

Nesse contexto, os formuladores de políticas estão cada vez mais olhando para a alfabetização da mídia como um meio de maximizar os benefícios dessas novas mídias, ao mesmo tempo em que abordam alguns dos problemas que elas apresentam. A mídia é a dimensão central da vida contemporânea — da cultura, da política, da economia e das relações pessoais. A maioria das pessoas concorda que, em uma sociedade intensamente mediada, os usuários de mídia precisam se tornar mais autônomos, mais competentes e mais críticos. No entanto, em muitos casos, a alfabetização midiática parece ser considerada como um tipo de solução rápida ou usada como uma maneira de transferir a responsabilidade do estado para o indivíduo. Pelo menos, no debate público mais amplo, há apenas um senso limitado do que a alfabetização midiática pode acarretar e como ela pode ser mais bem desenvolvida.

Em muitas partes do mundo, os educadores da mídia lidam com esse tipo de problema há décadas — embora, por várias razões, a educação para a mídia geralmente permaneça à margem da escolaridade obrigatória. No entanto, o currículo de educação para a mídia e muitas das estratégias pedagógicas usadas pelos educadores de mídia foram principalmente desenvolvidas na era da mídia de "massa" mais antiga. Alguns argumentaram que, na era digital, a educação para a mídia é efetivamente redundante: eles acreditam que os jovens desenvolverão automaticamente as habilidades e o entendimento de que precisam, simplesmente se engajando na chamada 'cultura participativa' das mídias sociais. Alguns até sugeriram que abordagens críticas à educação para a mídia são meramente antiquadas e condescendentes. 

Minha opinião é bem diferente. Não compartilho do otimismo bastante fácil sobre o potencial de empoderamento da mídia digital. Também não acredito que o entendimento crítico ocorra automaticamente a partir da experiência de produção ou participação criativa. A alfabetização de mídia não é simplesmente uma questão de saber como usar dispositivos específicos, para acessar ou criar mensagens de mídia. Também deve envolver uma compreensão crítica profunda de como essas mídias funcionam, como se comunicam, como representam o mundo e como são produzidas e usadas. Compreender a mídia hoje exige que reconheçamos a complexidade das formas modernas de 'capitalismo digital'. E se realmente queremos que os cidadãos tenham conhecimento da mídia, precisamos de programas abrangentes, sistemáticos e sustentados de educação para a mídia como um direito básico para todos os jovens."


Local

Colégio Santa Cruz

Avenida Arruda Botelho, 255 Alto de Pinheiros

São Paulo, SP

Termos e políticas

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