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Roda de Conversa com a feminista histórica Celina Albano
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Roda de Conversa com a feminista histórica Celina Albano

Descrição do evento

O CDDM, criado em 22 de agosto de 1980, foi consequência do Ato da  Igreja São José, de 18 de agosto do mesmo ano, que denunciou, pioneiramente no Brasil, a existência de uma violência específica contra a mulher, motivado pelos assassinatos das mineiras Eloísa Ballesteros e Maria Regina Souza Rocha, por seus respectivos maridos. O Centro foi responsável pelas primeiras reflexões sobre a questão da violência contra a mulher em Minas Gerais e no Brasil, apontando a necessidade de criação das Delegacias de atendimento às mulheres (a primeira surgida em 1985, em São Paulo). O Ato Público da Igreja São José reuniu, em plena ditadura militar, cerca de 400 pessoas e teve como oradoras poetas mineiras como  Adélia Prado, feministas do Rio de Janeiro e São Paulo, representação da Liga das Mulheres Católicas e professoras da UFMG e PUC-MG. O evento ficou reconhecido, nacionalmente, nos anos seguintes, como Quem Ama Não Mata, sendo reeditado em 2018 como Movimento Feminista Mineiro QANM


Celina Albano, então recém-chegada de um Doutorado em Sociologia, na Inglaterra, não só participou do Ato na Igreja São José anunciando a necessidade de criação de um Centro de Defesa da Mulher, como foi, na década de 1980, a face pública e visível do movimento feminista mineiro. Engajada desde o início da criação do CDDM, a socióloga feminista escreveu artigos considerados clássicos, como “Anatomia da Violência", de 1982, juntamente com Paula Montero. Celina Albano também teve participação expressiva na articulação de mulheres políticas no Congresso, no chamado "lobby do batom", que resultou em algumas das conquistas alcançadas na Constituição de 1988.


A Roda de Conversa será sobre o período histórico do feminismo mineiro e brasileiro, na década de 1980, suas lutas, conquistas e bastidores. 
Celina Albano foi Secretária Estadual (1991-1994) e Municipal de Cultura (2001-2004), Consultora externa do Banco Mundial (Bird), diretora técnica do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, do Ministério da Justiça (Brasília, 1987-1988), além de autora do livro "Cine Pathé", da coleção “BH - a cidade de cada um”, de 2008.


Facebook: Quem Ama Não Mata           Instagram: quem.ama.não.mata

Local

Teatro da Cidade

Rua da Bahia, 1341, Centro

Belo Horizonte, MG

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Termos e políticas

Sobre o organizador

Roda de Conversa com a feminista histórica Celina Albano

Movimento Quem Ama Não Mata

O Quem Ama Não Mata (QANM) é um movimento mineiro feminista que, por meio de atividades político-culturais, denuncia toda forma de violência contra a mulher. o QANM surgiu em 1980, de um ato público no adro da Igreja São José, em Belo Horizonte. Foi reeditado em agosto de 2018, com um outro ato político, na Praça Afonso Arinos e, desde então, vem ganhando, novamente, repercussão nacional, com exposição, aulas, mostras, poesias feministas, teatro e seminários.

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