As residências artísticas gratuitas são fruto do projeto Sol Interior. Serão 18 encontros, começando dia 18/01, onde os participantes poderão exercitar a criação pensando a dança e suas interfaces de encontro com o objetivo do projeto, que é explorar a apropriação do espaço da casa, local que todos precisaram (re)significar em tempos de isolamento social.
As residências artísticas serão lecionadas pelo artista Guilherme Gomes, pela artista e figurinista Maria Hermeto e pela atriz, autora e diretora Tati Villela.
Como funcionará a residência?
Os encontros gratuitos terão 1 hora e meia de duração com participação ativa do público através de jogos, ensinamentos e trocas com os professores.
Quando serão os encontros?
Todas segundas, quartas e sextas, sempre às 19h, até dia 26/02.
Onde?
Vamos realizar todos os encontros no Zoom.
É preciso participar de todos os encontros?
Não. As inscrições e participações nos encontros serão livres e gratuitas.
Ficou com dúvida?
Entre em contato com a gente pelo nosso perfil do instagram @projetosolinterior.
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Sobre o Sol Interior
Inspirado em Feliciano Centurión, artista sul americano que se relacionou com o popular e o cotidiano através de suas obras, o projeto Sol Interior traz uma reflexão sobre o momento de distanciamento social que estamos vivendo e todas as mudanças e adaptações que sofremos durante os últimos 10 meses.
A (re)apropriação e (re)significação do cotidiano será abordada através de encontros online e gratuitos, por meio de residências artísticas, espetáculos e uma videodança. Tudo dentro de casa.
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Sobre os residentes
Guilherme Gomes
Guilherme Gomes, artista e educador, é protagonista, idealizador e coordenador do projeto Sol Interior. Em seus trabalhos, traz o hibridismo entre circo, dança e teatro.
Guilherme começou sua trajetória no circo, atuando no espetáculo “Lua Gigante”, que uniu a linguagem do circo com o teatro físico. Ao perceber a importância do contato com a dança contemporânea e o teatro, integra o espetáculo infantil “Creme do Céu”, que une dança, teatro, vídeo-arte e circo, sob a direção de Flavia Tapias e Giselle Tapias.
A partir daí, Guilherme nunca mais deixou de usar a união da dança e do teatro por onde passou. Integrou o Núcleo de Dança para Atores, sob a direção de Roberto Lima, grupo dedicado à pesquisa do movimento na cena e a ligação da dança com o teatro. No núcleo, atuou em dois espetáculos: “Nosotros”, coreografia de Rodrigo Negri, e “Nossos Espaços Vazios”, coreografia de Rodrigo Gondim e Roberto Lima.
Como professor, atua há 6 anos no ensino de circo em diferentes espaços de artes e se dedicou, nos últimos três anos, ao ensino para crianças.
Tati Vilella
Tati é Mestra em Ciências pela UFRJ, formada em Artes Dramáticas pela Escola de Teatro Martins Penna, Performer pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) e atualmente estudante de Dramaturgia da SP Escola de Teatro. A artista também integra a equipe de Dramaturgia e Narrativas Poéticas do Grupo Dembaia com trabalhos como o espetáculo "Minha Avó Sempre Me Disse" e a performance-musical "Yelé Sirá".
Seus últimos trabalhos como atriz foram os espetáculos "Esperança na Revolta", ganhador do prêmio Shell 2019, da Confraria do Impossível; o espetáculo "Giz", do grupo GAL, com texto de Maria Shu e o espetáculo "Medéias e suas Margens", com Direção de Denise Espirito Santo.
Seus últimos trabalhos como autora e direção são: "Um gole de mim", "Em caixas Caixotes", "Tauá", "Cartas Endereçadas a Mim", "Vazios Transbordantes" e o mais recente "Meu Corpo Cabeça", apresentado no Festival Segunda Black.
Como escritora, seus últimos textos estão no espetáculo "Olhos D’agua" e na revista Mahin, pela editora Male. Recentemente, Tati lançou o livro "Pretamorfose", pela editora Nua.
No cinema trabalhou na Criação e Roteiro do longa-metragem "Sonhos D’agua", com a colaboração da escritora Ana Maria Gonçalves; no curta metragem "Mar de Elas", e é diretora e idealizadora do curta metragem "Olhos Verdes de Pretos", em parceria com a Casa das Pretas. No Cinema, Tati também participou do Laboratório de audiovisual e Roteiro do Centro Afrocarioca de Cinema, Lab de Roteiro pela FLup/Globo, Lab Itans de Roteiro da Casa das Pretas.
A artista tem o objetivo de levar o olhar contemporâneo a descolonizar corpos, mentes e multiplicar.
Maria Hermeto
Maria Hermeto é artista docente, tem como base de sua pesquisa e trabalho o corpo: expressões, performatividade e a relação com o ambiente no qual está inserido. Costura suas experiências em atividades formativas e pesquisas autorais em artes visuais e artes da cena.
Atua como intérprete e criadora em dança contemporânea, circo, performance, vídeo-arte, publicações independentes e figurino.
Possui formação técnica no curso Bailarino Profissional na Escola Angel Vianna (2019) e no Intermediate in Circus Arts (AirCraft Circus School, Londres, 2016) onde começou a dar aulas como professora assistente no programa Circus Youth, Circus Ninjas e Circus Tots para crianças e adolescentes nos anos de 2015 e 2016. Foi bolsista no Programa de Fundamentação (2012, Escola de Artes Visuais Parque Lage).
Patrocínio
Esse projeto foi contemplado pelo Edital Fomento à Todas as Artes, da Lei Aldir Blanc do Governo Federal em parceria com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura.