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"QUE BOCA NA CENA?" 26 de setembro, 20h, Programa continuado de Psicanálise, Política e Arte

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Evento encerrado

"QUE BOCA NA CENA?" 26 de setembro, 20h, Programa continuado de Psicanálise, Política e Arte

26 set - 2020 • 20:00 > 26 set - 2020 • 23:00

 
Evento Online via Zoom

Descrição do evento

PUD-Psicanalistas Unidos pela Democracia e Corbelino Cultural apresentam

QUE BOCA NA CENA?
programa continuado de Psicanálise, Política e Arte

Curadoria artística: Juliana França e Natasha Corbelino 

dia  26 de setembro, às 20h, no Zoom 

Apresentação online ao vivo de "AMOR PRETA", texto e performance da artista baixadense ADRIELLE VIERA. Direção: Aryelle Christiane.

seguida de falas das psicanalistas Geisa de Assis, Mariana Mollica e Vilma Dias e conversa com o público.

seguida de conversa com o público

Ingressos a partir de R$20,00, de acordo com o po$$ível para sua quarentena. Parte da arrecadação será destinada ao CORO.na Quarentena, um programa online (no Instagram: @coro.naquarentena) com mais de 24 profissionais de várias áreas de atuação fazendo transmissões diárias, como motor para gerar renda para quarentenas vulneráveis. 

Pagamento por cartão de crédito ou boleto, aqui no site do Sympla. 

O link da transmissão, que vai acontecer no zoom, será enviado no dia do evento para seu email cadastrado aqui na compra do ingresso.

Garanta seu lugar!

Criado pelo PUD, Psicanalistas Unidos pela Democracia e pela Corbelino Cultural, tendo como aliades a curadora Juliana França e artistas e debatadores convidades, “Que boca na cena?” é uma pergunta, uma ferramenta, uma estratégia, uma plataforma, um programa, por enquanto virtual, que tem por objetivo gerar conversas e desmantelar a rota [já viciada] do capital e deslocar o caminho possível para fora do pavimentado pelas curadorias das ações e equipamentos culturais hegemônicos que têm seus olhares voltados, majoritariamente, para trabalhos e artistas já com seus espaços estabelecidos e consolidados. Dito de outra maneira, “Que boca na cena?” gesta uma mostra de espetáculos teatrais e performances de artistas, criadoras e criadores pretes. Uma mostra do amplo repertório estético latente nos corposcidades onde investiremos nosso ato de ação coletiva. “Que boca na cena?” se constitui, pois, como um chamamento para a ação. Um chamamento endereçado a quem está buscando práticas antirrascistas para além das hashtags.


Sobre o PUD:
Facebook: https://www.facebook.com/psicanalistasunidos
Instagram:  @psicanalistasunidosdemocracia
O PUD – Psicanalistas Unidos pela Democracia é um coletivo de psicanalistas, instituições psicanalíticas, estudantes e estudiosos da Psicanálise e outros profissionais, pensadores, artistas e intelectuais que se uniram na proposta de constituir um movimento de resistência ao processo político que vem ameaçando a democracia brasileira.
A proposta de atuação política conjunta dos psicanalistas surgiu a partir do convívio entre alguns psicanalistas de diversas filiações teórico-institucionais.
No dia 17/19/2018, o EBEP – Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos/Rio convocou uma reunião na ASA – Associação Scholem Aleichem  propondo que os psicanalistas pensassem juntos sobre as ameaças à democracia presentes na situação eleitoral. A participação significativa da comunidade psicanalítica na reunião  fomentou a aproximação entre as instituições, constituindo um grupo cujo motor seria a tessitura de uma frente em defesa da democracia. Criou-se, então, o coletivo PUD – Psicanalistas Unidos pela Democracia com a adesão de cerca de 180 pessoas presentes na reunião.
No dia 13/12/2018, foi convocada uma nova reunião do PUD, convidando psicanalistas de várias instituições para uma mesa de debates na ASA para discutir a criação de uma frente supra institucional de psicanalistas em defesa da democracia. Assim, foi constituída a Frente dos Psicanalistas Unidos pela Democracia, subgrupo do PUD composto de um arco significativo de psicanalistas, na qual estes funcionariam como articuladores entre as ações do PUD e suas instituições de pertencimento.
Desde então, a Frente vem propondo direções e encaminhamentos ao PUD, organizando ações e promovendo a interação com outros movimentos de resistência. As iniciativas da Frente surgem mediante uma estreita interlocução com o coletivo ampliado e visam operacionalizar as intervenções do PUD na cena política.

Sobre a Corbelino Cultural:
Instagram: @natashacorbelino
NATASHA CORBELINO => é atriz, performer, autora, diretora, produtora. Trabalhadora da cultura. Ativista. 40 anos, nascida na cidade do Rio de Janeiro. Graduada na UniRio, bacharel em Artes Cênicas - Interpretação. Também teve sua formação atravessada pela dança, cursando a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. Com mais de duas décadas de experiências profissionais, busca seus deslocamentos por processos transdisciplinares e coletivos , para novos modos de produção com as cidades e o público, onde a potência dos encontros mova a criação. Coletivos, ações, espetáculos mais recentes onde partilha colaborações: "CORO.na Quarentena", "Nome Próprio: Boleto em Cena", "O Filho do Presidente", "Maria Juliana", "Rose", “Aceita?”, "Aracy", “Bonde", “Carta, Presente”, “Meu corpo é letra", "Veja a Samambaia", "Chupa essa manga", "Coletivona", "Teatro Comercial", "Cia REC", "Que legado".
Na pesquisa da Cena com a Psicanálise, investe desde 2003, com ações da sua produtora, a Corbelino Cultural, na constituição de práticas que se dobram em espetáculos, mostras, debates e programas performativos. 

Sobre a Curadora Juliana França:
Instagram: @ju.francaa
JULIANA FRANÇA é cria de Japeri, atriz, professora e mestra em Filosofia pela UFRRJ. Para além, Juliana compõe também a coordenação do projeto “Artes Cênicas em extensão” (UniRio) e integra o Grupo Código há 13 anos, um dos grupos articuladores da FRENTE/RJ e da Rede Baixada em Cena.  Recentemente deu início ao movimento "Pela vida de nossas mães", movimento articulado por filhas e filhos de trabalhadoras domésticas.

Sobre o trabalho AMOR PRETA:
Amor Preta - duração 40 min

Pergunte para um criança preta o que ela quer ser quando crescer?Entre poesias e relatos do amor que sentimos, dos caminhos que passamos, da criança que fomos e mulheres que nos tornamos. Amor preta, quero falar de amor e dançar com o olhar nos meus caminhos ancestrais.

Amor Preta é uma cena que fala de amor, não um amor branco desses que é visto na tv, mas um amor que parte da vivência, um amor ancestral, amor que perpassa por todo  nosso corpo, amor da ponta da cabeça a planta dos pés. Escrita e encenada pela artista baixadense Adrielle Vieira e dirigida por Aryelle Christiane também artista da Baixada Fluminense, tem como objetivo falar o que nunca foi perguntado, por no palco as subjetividades que existem nas trajetórias das mulheres negras. Traz um olhar poético e questionador que parte da vivência da atriz e autora, passando por diferentes nuances que vão do interior ao exterior da personagem transitando por seus questionamentos, opressões e olhares cotidianos.


Sobre o CORO.na Quarentena:


“QUE BOCA NA CENA?”
Carta aberta das curadoras
endereçada a quem está buscando práticas para além das hashtags #antirracistas

                                                                                                                                                           Como vocês estão hoje? 
Onde vocês estão hoje?
Como e onde está a quarentena de vocês?

           No dia 25 de julho de 2020, o começo do começo: anunciamos em ato no Zoom um modo do programa continuado de Psicanálise, Política e Arte, nomeado "Que boca na cena?", que pretende urgentemente se instaurar como prática antirracista. Contamos com a permanência e expansão das adesões a este ato político coletivo que buscamos constituir a cada ação mensal. Temos como aliades o PUD: Psicanalistas Unidos pela Democracia. Estamos juntes confabulando uma escritura social, estética, financeira que atue para além das hashtags.

            “Que boca na cena?” é uma pergunta, uma ferramenta, uma estratégia, uma plataforma, um programa, por enquanto virtual, que tem por objetivo gerar conversas e desmantelar a rota [já viciada] do capital e deslocar o caminho possível para fora do pavimentado pelas curadorias das ações e equipamentos culturais hegemônicos que têm seus olhares voltados, majoritariamente, para trabalhos e artistas já com seus espaços estabelecidos e consolidados. Dito de outra maneira, “Que boca na cena?” gesta uma mostra de espetáculos teatrais e performances de artistas, criadoras e criadores pretes. Uma mostra do amplo repertório estético latente nos corposcidades onde investiremos nosso ato de ação coletiva. “Que boca na cena?” se constitui, pois, como um chamamento para a ação.

            Assim, programar-se para o encontro mensal sobre reconhecer nomes que marcam o acontecimento da cena que mapeia o centro que desejarmos. Investir no ato de se tornar um furo de contornos antirracistas. Não contornar a História, derrubá-la. Derrubar programas que matam, erguer programas que somam (dinheiro), torcer a conversa, vibrar por quem caminha muito antes de quem ainda acredita que decide a hora de acordar.

           Vamos nos deixar afetar por programações que não só as que se impõem como frestas únicas para se acessar alguma cena agora? São muitas as cenas agora. Tanto quanto sempre foram muitas as cenas. É preciso circular pelos acontecimentos. São muitos os centros. Que boca na cena? O centro é a boca ou a cena? A boca é o centro ou a cena? A cena de que boca? A cena de que centro? O centro de que cena? O que pode o centro em foco? O antirracismo é o centro, e a periferia que dá o contorno da obra de Arte que se mostra na cena, este centro, corpo centro.

               Vamos nessa desmoronar a norma estabelecida que é tida como a única possível, suar na dobra dos impossíveis? Mover passos coletivos até as linguagens criadoras que importam e redesenhar as inscrições para a escolha da vista, que boca na cena? Estabelecer e desvelar lugares de poder que se ocupem de poderoses corpos perifériques. 

              Deixar-se afetar por quem não tem sido a primeira escolha para se ouvir falar. Ouvir falar. Escutar corpos que ecoam o Brasil. Reverenciar a criação negra.  Rever em cia as cenas que são constituição de elencos fora de zoom. Online, desmapear as geografias que já percorremos, desnortear os nomes que já pronunciamos. Aprender a chamar. Aprender sobre a chama. O lugar de queimar. Fogo.

            Saúde.

Juliana França e Natasha Corbelino
Brasil, agosto, 2020.



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