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Rama Plataforma - um ambiente de troca, aprendizado e pensamento crítico

Sobre o produtor

Rama Plataforma nasce para constituir um ambiente de troca, aprendizado e pensamento crítico para toda a gente que queira, de princípio, aprender pela arte em relação com o mundo. Se de início falamos do que se convencionou chamar de artes plásticas ou artes visuais contemporâneas, não abrimos mão de sua transdisciplinaridade com outras formas de criação cultural: literatura, audiovisual (cinema e afins), música, artes dramáticas, performance e dança. Também não podemos nos esquecer das formas de criação que estabelecem relações objetivas com o mundo: a arquitetura e o design em suas mais variadas manifestações.


O que quer dizer que oferecemos também mediações com outras produções de conhecimento que tangenciam ou interferem no campo da cultura e da arte. Em outros tantos, dedicamos tempo a conhecer e analisar a história pregressa de fenômenos atuais.  Nos valemos, portanto, de diversos saberes e campos do conhecimento que instrumentalizam e constituem razões aos temas destacados no programa fluido dessa plataforma multidisciplinar.


Rama Plataforma é um ponto de partida para a reflexão e o pensamento crítico, a produção de conhecimento e o diálogo. Do encontro e da amizade entre Carol Soares e Diego Matos, surge um projeto de ensino. Dois profissionais que consolidaram suas trajetórias no campo das artes visuais propõem um novo lugar de encontro: uma arena da política da arte em consonância com o mundo ao redor dedicada a uma rede social de pessoas amigas, parcerias profissionais e estudantes em geral. Imaginar futuros - ancorados vivamente no presente e balizados por aprendizados no passado - é, em última instância, nosso desejo de partida.


Carolina Soares (Manaus, 1977). É graduada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela UFC (Bolsa iniciação científica CNPq). Especialização (2000-2001) pela Falmouth College of Arts, Inglaterra, na linha de pesquisa Photographic Metaphor and Culture (Bolsista CAPES). É Mestre (2003-2006) pelo programa História, Teoria e Crítica da Arte da ECA USP  com a dissertação "Coleção Pirelli Masp de Fotografia - Fragmentos de uma memória" (Bolsista FAPESP). É Doutora (2007-2011) pela mesma instituição onde desenvolveu a tese "Uma bricolagem virtual infinita: A representação do indígena no trabalho de Claudia Andujar (1960/ 70)". Integrou o Grupo de Estudos Arte & Fotografia da ECA USP (2004-2014), coordenado pelo Prof. Dr. Domingos Tadeu Chiarelli. Foi pesquisadora do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2006 -2008). Coordenou pesquisa para a 28a. Bienal de São Paulo com curadoria de Ivo Mesquita. Foi sócia do espaço independente Ateliê397 (2010-2011), em São Paulo. Foi coordenadora de conteúdos da Base7 Projetos Culturais (2014-2016). Ministrou (2018) cursos livres de arte contemporânea no Porto Iracema e no MAC do Ceará, em Fortaleza.


Diego Matos (Fortaleza, 1979) é pesquisador, professor e curador. Formado em arquitetura e urbanismo pela UFC,  é doutor (2010 - 2014) e mestre (2006 - 2009) pela FAU-USP. No mestrado, realizou a dissertação “Curador e arquiteto em diálogo: os casos das Bienais Internacionais de Arte de São Paulo de 1981 e 1985”.  Produziu também a tese de doutorado “Cildo Meireles – Espaço, Modos de Usar” (FAU USP, 2014), além de colaborações em revistas e publicações especializadas. Organizou com Guilherme Wisnik o livro “Cildo: estudos, espaços, tempo” (Ubu Editora, 2017). Em parceria com Julia Rebouças, foi curador da exposição "Entrevendo", uma mostra histórica e antológica de Cildo Meireles (Sesc Pompeia, 2019/2020). Com Priscila Arantes, foi curador da exposição "Estado(s) de Emergência" (Paço das Artes na Oficina Cultural Oswald de Andrade, 2018). Foi também um dos curadores do 20o Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (Sesc Pompéia, 2017/2018), tendo exercido na Associação Cultural Videobrasil as funções de coordenador de acervo e pesquisa e curador institucional (2014-2016). Entre 2o11 e 2013, atuou no núcleo de pesquisa e curadoria do Instituto Tomie Ohtake. Em 2010, foi assistente de curadoria e editor do website da 29a Bienal de São Paulo. Ainda em 2005, antes da chegada a São Paulo, foi professor substituto de arquitetura e urbanismo da UFC. Atua como professor em diversas instituições em São Paulo: Sesc SP, CPF Sesc, Escola da Cidade, entre outras.




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