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Mulher, Iyalorixá Omolokô, cantautora e artivista do axé, com mais de 20 anos de trajetória musical. Direciona seus estudos e trabalhos aos sambas de terreiro, ijexás, e outras derivações dessa vertente do samba, com performances inspiradas nas tradições de matriz africana e indígena, cultuadas nos terreiros de Umbanda e Candomblé, sobretudo, através de suas vivências enquanto mulher do Axé, reverenciando, assim, a ancestralidade do samba e a enorme contribuição do povo preto e indígena para construção cultura popular brasileira, como salienta a lei 10.639 de 2003.
Pedindo agô (licença), Helô Uehara vêm ocupando espaços consagrados da cena artística Parahybana. Em 2017, em João Passoa-PB, iniciou a formação do grupo de samba de terreiro, Agoiê, com o qual produziu os espetáculos cênicos musicais "Xirê do Agoiê", "Xirê das Águas".
Em 2023, lançou três singles autorais, com arranjos e produção musical de Potyzinho Lucena, disponíveis em todas as plataformas de streaming.
Foi finalista do 7º Festival de Música da PB, com a canção "Folha que Cura (Ewê ô), em parceria com o cantor, compositor e multiinstrumentista Pedro Paz.
Em outubro de 2024, lançou de seu primeiro álbum "Iaô de Oxum, com 7 canções de sua autoria, com arranjos e produção musical de Potyzinho Lucena, disponível em todas as plataformas de streaming.