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Por Eliana Rigol
Conteúdos gravados
Conheci Eduardo Galeano antes dos 18 anos de idade...o século ainda não tinha virado. Imaginem, jovens?! Um texto dele caiu nas minhas mãos, era um jornal velho do meu avô também de origem uruguaia, foi amor a primeira linha. Ninguém escreve como Galeano e nem sobre o que ele escreve. Toda historia da America Latina que aprendemos vira uma vergonha quando tu adentra as crônicas, filtros e biografias que Galeano traz. Ele não só deu voz as historias das pessoas latino-americanas, como nos mostra que as revoltas, saques, revoluções e guerras afetam sempre o mesmo grupo sob a terra.
Quando surgia nos jornais la nos idos de 97, 98 o termo globalização, ouvi de Galeano: é a forma que países ricos encontraram de roubarem de países pobres.
Nossa abordagem aqui no Farol vai ser de levantar a lanterna na sua vida e obra. Quem foi, como viveu, o que pensou, como envelheceu...quais sao as ideias principais de Galeano que não morrerão nunca?
"As veias abertas da América Latina" era um livro tão importante pra mim que virou meu apelido de familia...aqueles engraçadinhos riam da forma apaixonada que eu os ordenava a lerem sobre nossa própria narrativa histórica...e vieram muitos e tantos, com "De pernas para o ar", Livro dos Abraços, Bocas do Tempo, Mulheres e outros que vou te contar no dia.
Além dos livros, vou te trazer as falas e temas que ele abordou nos Fóruns Sociais Mundiais que participei...escrevia suas palestras, com a caneta do coração que pulsa forte por ouvir algo que nos faz relembrar nossa força, origem.
Galeano também viveu anos no exílio, única razão de ter sobrevivido aos perversos anos de Chumbo das ditaduras e da Operação Condor que uniu os militares no delirios de busca e caça à "comunistas"...Claro que vai ter muita pitada de fato histórico com novo ângulo. Política e costuras com outros autores e poetas latinos. Compartilharei contigo os amores da minha juventude inteira...dicas de leituras também.
Vou te falar de poesia, de riso e de esperançar...pois como ele mesmo diz, há um mundo na barriga desse mundo...e nesse lugar uma esperança é gestada. Vamos parir ideias juntas?
FAROL, encontros literários, mitológicos e filosóficos que promovo, nasce da vontade de servir de canal. Livros nos comunicam com o mundo dos mortos. Ouço suas vozes, sigo seus conselhos.
Neste caso específico, vou dividir contigo as razões de minha paixão antiga por Galeano...e Que Nossa Senhora do Pensamento nos acompanhe, guie e guarde.
Te espero, com amor,
Eliana Rigol
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Eliana Rigol criadora do Maternity Livre, autora de Moscas no Labirinto, inquieta e viajante por estado de alma. Eliana se pôs a andar e se desconstruir desde os 16 anos quando saiu do interior e mudou pra capital do RS, estudou direito. Antes de seguir o destino traçado por outros, caiu em Sao Paulo e alterou sua rota. Advogada corporativa, fez curso de roteiro de cinema, documentario, fotografia e direção, morou no Canada por 8 anos e agora vive em Lisboa. Criou a Jornada para ouvir mulheres.
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