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ONLINE - Luiza Mahin... eu ainda continuo aqui - Teatro PetraGold Online
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ONLINE - Luiza Mahin... eu ainda continuo aqui - Teatro PetraGold Online

18 mar - 2021 • 19:45 > 21:00

Videoconferência via Sympla Streaming

Descrição

Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam 

em sessão única a peça on-line e gratuita 


“Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui”

texto de Márcia Santos
direção artística e corporal de Édio Nunes 
com Cyda Moreno, Marcia Santos, Jonathan Fontella, Taís Alves e Marcia do Valle

- TRANSMISSÃO AO VIVO ON-LINE E COM PLATEIA PRESENCIAL -


A peça traz à cena a personagem contundente e enigmática de Luiza Mahin, heroína mitológica da Revolta dos Malês e mãe do advogado abolicionista e jornalista Luiz Gama, vendido como escravo pelo próprio pai. 


A peça cria um encontro entre Luiza Mahin e mulheres negras contemporâneas que vêm perdendo seus filhos para a necropolítica e para o feminicídio, cujas narrativas, construídas a partir de depoimentos reais, vêm reafirmar um passado cíclico de perdas e assassinatos de jovens negros e de mulheres no Brasil.



ÚNICA APRESENTAÇÃO: dia 18 de março (5ªf), às 20h

LOCAL: Teatro PetraGold - Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon / RJ

ENTRADA FRANCA

RETIRADA DE INGRESSOS PARA TRANSMISSÃO AO VIVO E ON-LINE: www.sympla.com.br 

GRATUITO TAMBÉM PARA PLATEIA PRESENCIAL 

- o espetáculo com plateia presencial segue as normas de segurança sanitária para a covid-19 e recebe 40 espectadores por sessão (10% da capacidade da sala)

DURAÇÃO:  60 min / CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos / GÊNERO: drama contemporâneo


A sala de espera do espetáculo ficará aberta a partir de 19:30h e às 20h a sessão se inicia

Em caso de dúvida entre em contato com [email protected]


O espetáculo “Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui”, com texto de Marcia Santos e direção de Édio Nunes, faz apresentação única dia 18 de março no Teatro PetraGold, que abriu espaço em sua programação de fevereiro e março especialmente para peças contempladas pela Lei Aldir Blanc


O espetáculo aborda a questão do extermínio da juventude negra no país, bem como o desaparecimento destes jovens oriundos de comunidades e periferias, relatados por várias mães negras. A peça pretende jogar luz sobre essa cíclica separação forçada dos filhos que acomete as populações negras há séculos. 


A montagem promove um cruzamento entre os relatos contemporâneos destas mães com a vida da personagem Luiza Mahin, nascida no início do século XIX, mãe do advogado abolicionista e jornalista Luiz Gama, vendido como escravo pelo próprio pai. Mahin surge como uma voz ancestral que, conhecendo a dor da perda de um filho, vem para acalentar estas mulheres. 


O texto foi elaborado para ser espinha dorsal, fio condutor e costura de uma coletânea de falas e depoimentos verídicos de mães vítimas da violência policial, veiculados em diferentes mídias. 


Com sua existência até hoje posta em dúvida, Luiza Mahin, que ficou conhecida como revolucionária na Revolta dos Malês (1835 - BA), representa para a comunidade negra o ideário de uma ancestral guerreira, símbolo de força e inspiração para as mulheres negras. Sua história ainda é praticamente desconhecida, apesar da importância do seu filho Luiz Gama como jornalista e advogado abolicionista. O texto da peça foi criado a partir do único documento que comprova sua existência - uma carta deixada por seu filho. Vale lembrar que o espetáculo “Luiz Gama: Uma Voz pela Liberdade”, com Deo Garcez, encerrou recente temporada no Teatro PetraGold.   


VIDAS NEGRAS IMPORTAM?


“Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui” coloca em perspectiva a questão das perdas sociais representadas pela morte de tantos jovens, na medida em que traça um paralelo com a bem-sucedida trajetória abolicionista de Luiz Gama, filho de Mahin, provocando uma reflexão sobre qual poderia ter sido o curso de vida - pessoal e social - de cada um desses jovens assassinados.


O projeto nasceu do desejo de Cyda Moreno, atriz e idealizadora, de trazer para a cena a dor de tantas mães que tem tido seus filhos assassinados e desaparecidos, numa recorrência macabra que já se tornou lugar comum na sociedade brasileira. 


A MONTAGEM


A equipe é formada por artistas negros, veteranos, com trajetória reconhecida e comprovada no cenário artístico do carioca e brasileiro: Édio Nunes (direção geral e preparação corporal), Jorge Maya (direção musical), Wanderlei Gomes (figurinos e adereços), Regina Café (percussão), as atrizes Cyda Moreno, Vilma Melo, Marcia Santos, Márcia do Valle e Taís Alves. 


A peça é estruturada em monólogos que, distribuídos entre as quatro atrizes, buscam formar uma narrativa única, apresentando relatos de situações reais como a chegada da notícia de um filho assassinado; o interrogatório policial; o reconhecimento do corpo de um filho no IML; a abordagem policial nas comunidades pobres; os traumas e doenças provenientes das perdas violentas; revolta, vazio, culpa e solidão.


Nessa estrutura, a figura de Luiza Mahin se insere trazendo para o debate a questão do tempo – recorrência, repetição e permanência de um modus operandi na relação do Estado e da sociedade com as populações negras e pobres, que resulta na necessidade constante de luta e resistência.


ORIGEM DO PROJETO


A atriz e idealizadora do projeto, Cyda Moreno, é quem conta:


“Como mulher negra, mãe de 2 jovens negros, e moradora da zona norte do Rio de Janeiro, cada vez que uma criança, ou um jovem negro é “abatido”, sinto como se tivesse caído um dos meus. O medo, o sofrimento e a impotência nos apavoram. Sinto que cada dia estamos mais perto de ser o alvo dessa tragédia. Uma família negra que vive nas grandes cidades, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, não dorme em paz. Até dentro de casa podemos perder de forma bárbara e violenta os nossos familiares. Um grupo de outras mulheres negras, atrizes e mães também sentiram esta mesma necessidade: de usar a arte para levar esta indignação às pessoas. Eles não podem nos

calar. E nós não podemos continuar nos deixando levar pela impotência. E na necessidade de retratar a dor de nossas mães, surgiu o desejo de associar estas mulheres à dor de Luiza Mahin, misturando passado e presente. Mahin até hoje é uma personagem enigmática da nossa história. E a discussão quanto a sua existência ou não, é um desafio para muitos historiadores.”


FICHA TÉCNICA 

Texto: Márcia Santos
Idealização: Cyda Moreno 
Direção artística e corporal: Edio Nunes 
Direção musical e preparação vocal: Jorge Maya 
Elenco: Cyda Moreno, Marcia Santos, Jonathan Fontella, Taís Alves 

Atriz convidada: Marcia do Valle 

Vozes em off: Thelmo Fernandes,Marcelo Escorel e Gedivan de Albuquerque

Cenário e figurinos: Wanderley Gomes
Trilha sonora original: Jorge Maya e Regina Café 
Percussão: Regina Café 
Desenho de luz: Valdecir correia 

Edição de vídeo: Madara Luiza 

Fotografia: Cláudia Ribeiro 

Design: Maria Julia Ferreira 

Maquiagem: Andreia Jovito 

Coordenação de marketing: Naira Fernandes 
Apoio de pesquisa histórica: Aline Najara 

Direção de produção: Cyda Moreno 
Assistente de produção: Marina Silva 

Assessoria de Imprensa do Teatro PetraGold: JSPontes Comunicação

EDIO NUNES

direção geral e preparação corporal

 

Dirigiu Madame Satã (Prêmio Melhor Direção Fest Art), Lapinha (indicado ao Prêmio APTR de Melhor Dir Musical), Cabaré Dulcina (Prêmio Shell /Melhor

Dir Musical ) Noel Rosa, entre outros. 


Atuou em Kid Morengueira (indicado ao Prêmio Cesgranrio), Zeca Pagodinho, Sambra, Quando a gente ama, South American Way, entre outros. Recentemente esteve em cartaz com A Vida Passou por Aqui, ao lado de Claudia Mauro, no Teatro Petra Gold.


Como coreógrafo, foi Tricampeão no Prêmio Cebetij por Sambinha, Forró Miudinho e Choro de Puxinguinha. 


JORGE MAYA

direção musical e preparação vocal


No teatro, atuou em A Cor Purpura, dir. Tadeu Aguiar; O Homem de la Mancha, dir. Miguel Falabella; A Gaiola das Loucas, dir. Miguel Falabela; As Mulheres de Grey Gardens, dir. Wolf Maya; Beijo no Asfalto Musical, dir. João Fonseca; Otelo da Mangueira”, de Gustavo Gasparani; Caia na Gandaia, da Cia Dramática de Comédia; Geraldo Pereira, um Escurinho Brasileiro, de Ricardo Hoffstetter; É samba na veia, é Candeia, de Eduardo Rieche; Gota D ́agua, dir. João Fonseca; Noel; Feitiço da Vila; South American Way, dir. Miguel Falabella. 


Na TV, atuou em Tô de Graça”, no Multishow, com o personagem Canário; novelas Pacto de Sangue; A Lua me Disse; Aquele beijo; Joia Rara; Chiquinha Gonzaga; Brava Gente.


Como preparador vocal, assinou os espetáculos Eu Amarelo – Carolina Maria de Jesus; Não sou Feliz Mas Tenho Marido, com Zezé Polessa; A árvore da vida e O Príncipe Peralt; entre outros.


MARCIA SANTOS

dramaturga e atriz

 

Autora do monólogo AS PESSOAS e Luiza Mahin... eu ainda continuo aqui. Atriz em Forró Miudinho, infantil premiado com o CBTIJ/2105 de melhor elenco (Coletivo de Atores). Líder do Grupo Teatral Fosco Aveludado. Produziu e atuou nos musicais Viva Barcos; Remix; Finíssimo Acabamento; Discoteca do Chacrinha, entre outros. Atuou e assinou concepção, roteiro e direção de BRASIL 70 - Musical, com o qual se apresentou no Cassino Estoril – Portugal, a convite da Embaixada do Brasil em Lisboa, em 2013. Temporada no Rio e circulação pelo interior do estado. 


Em televisão, participou das novelas Sabor da Paixão; Lua Cheia de Amor; Barriga de Aluguel, na TV Globo, entre outras. Na extinta TV Manchete, atuou em Mandacaru, de Walter Avancini; Corpo Santo; e Rede de Intrigas, com direção geral de José Wilker. Atuou, ainda, nos musicais Eu Estou Apaixonado por Você, com direção de Bia Montez; Porgy and Bess, O Musical, dirigido por Fábio de Mello; entre outros.

Termos e políticas

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Sobre o organizador

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