O tambor é uma ferramenta de conexão com a dimensão dos sonhos e com o Grande Espírito. Foi e é utilizado por povos ancestrais que desenvolveram uma cultura de relação com o Pai Céu, a Mãe Terra e o grande Espírito. É usado para conectar a pessoa com seu mundo interior.
Um tambor xamânico não é feito apenas com um pedaço de couro e um pedaço de madeira. Ele é feito com parte de um animal (que possui um espírito), com parte de uma árvore (que possui um espírito) e pelas mãos de um artesão (que possui um espírito), e será consagrado por você, que também possui um espírito. Logo o tambor é um ser vivo que também adquire um espírito e deve ser respeitado e honrado como tal. A pele do animal, neste caso, é reutilizada ou reciclada com o propósito sagrado de honrar o animal.
Nesse sentido rezamos ou consagramos o tambor com a fumaça do cachimbo e com a oferenda de tabaco em gratidão por cada couro e madeira utilizados e solicitamos que o espírito daquele animal e da árvore estejam presentes na caminhada daquele tambor lhe trazendo força, energia e vitalidade para cumprir sua missão nesta vida.
O ser humano faz a união do elemento madeira com a pele do animal. Isso cria um novo ser.
Depois de consagrar esse ser-tambor, quando tocamos, ele nos conecta , primeiramente, ao nosso ritmo interno, depois, com a Mãe-Terra.... com o Grande Espírito, com o Avô Sol e a Avó Lua... e com todos os nossos parentes, nos conecta com a paz, o equilíbrio emocional, e nos induz aos estados alterados de consciência, nosso espaço interno sagrado.
O facilitador é Marcus Fraga. Xamã, mestre artesão de tambores, professor e líder de cerimonias, leva aos quatro cantos do mundo seu conhecimento. É amplamente reconhecido por seu trabalho, já tendo feito tambores para alguns dos maiores nomes do xamanismo no Brasil e no mundo.