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O Brasil sob a ótica da educação democrática de Anísio Teixeira e a alfabetização crítica de Paulo F

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Evento encerrado

O Brasil sob a ótica da educação democrática de Anísio Teixeira e a alfabetização crítica de Paulo F

04 nov - 2019 • 18:30 > 07 nov - 2019 • 21:30

 

Descrição do evento

OBS: As vendas não está mais disponíveis. Como o curso não atingiu o número mínimo de inscritos precisou ser cancelado.


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O Brasil sob a ótica da educação democrática de Anísio Teixeira e a alfabetização crítica de Paulo Freire
(Programa de Re-alfabetização Política Urgente), com Traplev
Público-alvo: 
Educadores e interessados em geral sobre processos artísticos e pedagógicos de resistência, contextualização histórica cultural e política do Brasil, e programas descoloniais de educação;
Campo de interesse: pedagogia, arte, história, arquitetura, sociologia, psicologia, crítica de arte, design, entre outros.
Dias 04, 07 e 11 de novembro - 18h30 às 21h30
Ref do flyer: Desenho mapa de Paulo freire suprimido do livro Pedagogia do Oprimido, 1968

Sobre a oficina:
A Oficina propõe uma sensibilização crítica do contexto histórico no Brasil potencializando na História a luta por justiça social, independente da área que o participante atua. O programa da oficina é um desdobramento das almofadas pedagógicas, ferramenta didática do programa de re-alfabetização política e formação crítica do artista Traplev, que traça uma linha histórica do Brasil a partir do ponto de vista da educação democrática implantada no Brasil por Anísio Teixeira e continuada por Paulo Freire com a alfabetização crítica.

O programa parte deste princípio para fazer uma leitura da História do Brasil, partindo dos princípios e valores da educação democrática de Anísio Teixeira e da alfabetização e conscientização crítica de adultos com o Movimento de Cultura Popular do Recife (MCP), na gestão de Miguel Arraes, quando ele foi prefeito de Recife nos idos de 1961 e do Programa Nacional de Alfabetização (PNA), implementado no governo de Jango em 1963, mas que foi abruptamente interrompido a partir de 31 de março de 1964. 
Com estes pontos como referência, a oficina propõe a reflexão para se pensar uma conscientização crítica a partir de uma educação democrática. A proposta é passar pela história do Brasil evidenciando fatos, personagens, movimentos e obras artísticas no campo da resistência e da luta social e como essas referências podem e devem ser restauradas para contribuir na potencialização das ações no campo social e artístico. 
Como comentado serão abordados os projetos de Anísio Teixeira, Paulo Freire, passando por uma sensibilização histórica pelas lentes dos filmes de Leon Hirszman, Renato Tapajós, abordando os programas progressistas de Jango chegando até os movimentos clandestinos contra a ditadura militar e as falas de Maria Beatriz do Nascimento para pensar na importância de estudos descoloniais.

Pontos de discussão que serão tratados ao longo da oficina: 
1- Apresentação do programa de re-alfabetização política das almofadas pedagógicas, ferramenta didática para contribuir na formação crítica social, partindo do conceito de educação democrática de Anísio Teixeira e da conscientização crítica dos preceitos do Movimento de Cultura Popular do Recife. A proposta é fazer uma rápida análise da conjuntura política a partir da ruptura institucional em 2016, para a partir destas questões procurar na História processos que fizeram as condições políticas e culturais chegar onde chegou. 

2 – Tendo em vista o cenário político que nos encontramos, procuraremos nos processos históricos do Brasil projetos progressistas que visavam um projeto de Brasil que foi completamente interrompido. Neste contexto iniciaremos análise histórica pelo projeto pedagógico da educação democrática de Anísio Teixeira com a implantação da Escola Parque na Bahia, inaugurada em 1950 na periferia de Salvador, como exemplo do primeiro projeto de escola integral no Brasil, e como o projeto modernista do prédio de Diógenes Rebouças influencia o programa pedagógico e vice-versa. Outro ponto será analisar o programa de Alfabetização de Adultos do MCP, e a proposta de conscientização crítica implícita na pedagogia de Paulo Freire, que nos dará a superfície filosófica para a imaginação política. 

3 - Para entrar no contexto histórico dos anos de 1960, veremos os curtas “Maioria Absoluta” de Leon Hirszman e “A Luta do Povo” de Renato Tapajós entre outras referências culturais para se situar socialmente nessa “evolução” histórica brasileira da transição da população rural para a urbana, e q questão dos analfabetos no país. Também iremos passar pelos projetos das “Reformas de Base” do governo Jango como exemplos de projetos para o país que foram duramente perseguidos, sendo os motivos para aplicar a “Revolução de 1964” contra a inverídica “ameaça Comunista”. 

4 - A criação das Comissões Nacionais da Verdade no país trouxe à tona diversos documentos sobre o regime civil-militar de 1964-1985 até então inéditos e hoje muitos deles disponibilizados na internet, alguns desses materiais qe iremos abordar é o registro do DOPS de Pernambuco quando do estouro de um “aparelho” em Maria Farinha em 1972. Como pensar a consequência históricas dos fatos a partir de uma ação X ou Y? Como justificar a reação desses fatos se X ou Y ações e princípios não tivessem sido interrompidas de serem 
implantadas?? Abordar os anos anteriores ao fatídico 31 de março de 1964 são esclarecedoras e é nesse sentido que iremos abrir a discussão. Que percepções temos perante a essa imaginação política??? Que percepções conseguimos imaginar e ou re-inventar nessas referências históricas de um futuro do Brasil??? 

5 - Partindo de duas questões para gerar discussão apresentaremos a provocação da historiadora e ativista negra Maria Beatriz do Nascimento que afirma que “a História do Brasil foi escrita por mãos brancas” e o desenho/mapa de Paulo Freire que foi suprimido do livro “Pedagogia do Oprimido” e que completa 50 anos em 2018 de sua escrita. Com estas duas provocações abrirá um campo de reflexão trazendo questões pilares dos processos históricos, da qual estamos nos vendo envolvidos. Juntando isso mais os fatos vistos na oficina, se propõe uma discussão para identificar e pensarmos que raízes são as que ficam nesse contexto quando há a quebra institucional e a imposição de programas que não são validados pela população. Os “exercícios de imaginação política” são essenciais para promover novas perspectivas de poder nas diversas camadas.

TRAPLEV:
Traplev, Caçador, SC, 1977, vive e trabalha em Recife, Pernambuco. 
É artista e mestre em artes visuais (2007) pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, entre suas últimas exposições estão: 2019: Meta-Arquivo, 1964-1985, curadoria Ana Pato, Sesc Belenzinho, SP; 2018: Arte, Democracia e Utopia curadoria de Moacir dos Anjos, Museu de Arte do Rio, RJ; MitoMotim, curadoria de Júlia Rebouças Galpão Videobrasil, SP. 
https://traplev.hotglue.me/ 

Dossiê programa re-alfabetização política urgente: 
https://drive.google.com/open?id=1IXe6G6v-NW-7QG45OLgsT5RNOEuN2YJM 

Documentação completa do programa: 
https://traplev.hotglue.me/?almofadaspedagogicas

A oficina oferecerá três tipos de bolsas. Os formulários poderão ser preenchidos até 28 de outubro de 2019. Após essa data a confirmação de participação será enviada por e-mail.
Autodeclaração: https://forms.gle/ivk6hTdgYgPbyHke8
Bolsa Social: https://forms.gle/1zUSHUe2f7mksZJM7
LGBTTQIA+ https://forms.gle/Gx77nyzi9K1iQLJ9A

Local

Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam)

Rua da Aurora, 265 Boa Vista

Recife, PE

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TRAPLEV

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