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NEGRITUDE NO FIO DA HISTÓRIA DO DESIGN 2.0
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NEGRITUDE NO FIO DA HISTÓRIA DO DESIGN 2.0

7 fev - 2022 • 19:00 > 21:00

Evento Online via Google Meet

Descrição


INFORMAÇÕES


Aulas às TERÇAS e QUINTAS – das 19h00 às 21h00

4 encontros, início previsto 07 de FEVEREIRO / 2022

Carga horária total: 8h


AULAS ONLINE MINISTRADAS VIA GOOGLE MEET

todas as aulas serão gravadas para acesso da turma


INVESTIMENTO


R$ 155,00 (lote1) + R$ 185,00 (lote2) + R$ 255,00 (lote3) 

EMENTA

O objetivo do curso é apresentar uma linha do tempo da história do design dentro dos limites da atuação de profissionais negrxs, realizar um alinhamento dos episódios que marcam o design como campo do conhecimento com a presença de agentes reconhecidos pelos crivos de gênero, raça e classe. Sabemos que a história é uma disputa de narrativa e inevitavelmente acaba por reproduzir as intenções do autor que também é editor, ou seja, os fatos narrados até o momento sobre história da arte e design tendem a excluir a presença dos homens e mulheres negrxs, sendo suas produções de ordem ativista ou comercial. Com isso, torna-se mais que necessário jogar uma lupa na história recente e narrar a contra pelo, se debruçar sobre a emergência do debate racial e reunir material teórico para consolidação do design enquanto campo produtor de pensamento crítico sobre o mundo social. 


Do último terço do século XIX até o rufar das primeiras décadas do século XXI, o design e suas ferramentas desenvolveram ao passo de mediarem grande partes da interação do indivíduo em sociedade, da moda aos aplicativos, da educação à distância aos elementos de comunicação visual presentes na sinalização urbana, se reconhecermos, em síntese, que design é projeto, pode-se afirmar que ele está presente em todos espaços do mundo contemporâneo. Desse modo, é mais que necessário pensá-lo por uma perspectiva racializada e não-branca. 


A ideia do curso é produzir uma 'educação que interesse ao negros' mas que também apresente a branquitude uma ampliação do seu leque de referências, uma realfabetização do história do design, na medida de quatro aulas, guiadas pelas mentes de agentes criativos que dedicaram suas vidas ao fortalecimento das ferramentas emancipadoras da disciplina. A partir de uma estratégia que busca olhar para as especificidades do trabalho de determinados profissionais e dos enquadramentos escolhidos ao longo de suas carreiras. Com maior ênfase em questões do design gráfico, o curso tem como intenção percorrer assuntos de interesse geral compreendendo dados históricos sobre o ensino de Design, mercado de trabalho, economia criativa, empreendedorismo e ativismo social.


Por meio de um conjunto de ideias, trabalhos e projetos desenvolvidos por agentes racializados, o curso buscará levantar o debate sobre o passado que influencia o atual entendimento da História do Design e as possibilidades de futuro para um campo em constante transformação. A proposta é desenvolver leituras de textos de apoio que irão ajudar no percurso de reflexão sobre os principais assuntos discutidos ao longo das aulas. Cabe informar, por fim, que o curso será baseado na apresentação do acervo de imagens selecionadas e pertinentes ao debate. 

PRINCIPAIS ASSUNTOS 


História da Design; História como Narrativa; Profissionais do Design; Design como Projeto; Perspectivas Ativistas; Sociedade de Classes; Economia Criativa. 


METODOLOGIA


Aula Expositiva com leitura dirigida 

PLANO DE AULAS

Aula 1 - (07/fevereiro) - ANTES DA BAUHAUS 


Do rabisco no papel ao monumento da praça em frente ao edifício central, o processo é o fica entre o rabisco e monumento, iremos discutir, a partir de textos e analisar o processo de criação de alguns artistas para encontrar pontos de reflexão e exemplos de projeto que ganha autonomia no mundo material ou das ideias. O design é o processo de pensamento para criação de alguma coisa, considerando essa afirmação podemos olhar para historia de humanidade e encontrar os pontos de tensão para aqueles que se dedicaram ao oficio criativo.


Aula 2 - (09/fevereiro) - DEPOIS DA BAUHAUS 


Nem o próprio Walter Gropius iria imaginar que sua empreitada educacional seria uma divisor de água para as disciplinas de projeto no século XX, a Bauhaus em poucos anos de atividade conseguiu estabelecer novos parâmetros e criou as bases para reconhecimento do campo do Design. Nesta aula será analisado o contexto da fundação da Bauhaus para seguir na linha do tempo e identificar as escolas que seguiram sua proposta de ensino como Ulm, Instituto de Design de Chicago, Esdi e outros. Após reconhecer a presença das escolas e suas devidas contribuições para difusão das ferramentas, iremos voltar um pouco à história, mas precisamente para o último terço do século XIX para analisar agentes criativos que já estavam gerando impacto social no Brasil e no mundo, ou seja, o design antes do design.


Aula 3 - (11/fevereiro) - IRMÃOS BOSTON 

A primeira metade do século XX nos Estados Unidos não foi nada fácil para os descendentes da população de escravizados, houve muita luta para conquistar espaço em todos os âmbitos da sociedade, dos campos de algodão do mississipi iria surgir uma música que foi trilha sonora da luta mas que também encantaria todo o mundo. A história do Blues, das big bands de New Orleans, da guitarra elétrica de Muddy Waters e o jazz urbano da big apple, tudo isso são histórias difundidas como as lutas por direitos civis. Porém, neste encontro tal contexto cultural será usado para apresentar a história de dois irmãos afro americanos que inventaram um espaço para existirem enquanto artistas gráficos. 



Aula 4 - (15/fevereiro) - THE BLACK DESIGN EXPERIENCE 


A diáspora de indivíduos negros africanos pelo mundo foi um dos maiores crimes da história da humanidade e também proporcionou um cruzamento sem igual de intercâmbio cultural, muito vezes pela via da resistência, uma busca incessante para existir e a América, de Norte e a Sul, foi terreno de tais lutas e onde pisou a negritude floresceu como raiz forte. Neste encontro será apresentado um apanhado geral da produção de profissionais de design racializados pelo mundo, reconhecendo todas as especificidades do campo com seu caráter comercial de atender as demandas da indústria, mas também considerando perspectivas ativistas da profissão que mais cresce no mundo contemporâneo. O recorte temporal para análise será de 1968 a 2020 com base nos artigos publicados nos respectivos anos pela Revista PrintMag. 


Aula 5 - (17/fevereiro) - ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL 


O Design enquanto proposta pedagógica chegou no Brasil na década de 60 com o surgimento da Esdi no Rio de Janeiro, depois em algumas disciplinas de Programação Visual na FAU-USP e no Departamento de Artes e Design na PUC-Rio. Desse início até hoje muita água rolou debaixo da ponte, novas escolas surgiram e o mercado foi incorporando tais profissionais formados em Desenho Industrial, o campo se complexificou tal como o mundo contemporâneo e ainda se sabe muito pouco sobre as reais funções do Design, que sem dúvida, estão relacionadas a indústria de consumo, mas que perpassa muitos outros âmbitos da vida social. Neste último encontro, o objetivo é refletir por meio de exemplos sobre qual é a função social do design e a roupagem elitista que ele ganhou na sociedade de classes no Brasil. A ideia é abrir um fórum de debate que inclua o caráter mercadológico com as questões de formação de profissionais. 



[ Emissão de Certificado pela Editora+Studio Casa27 ] 


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www.rodrigorosm.org/cursos

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Sobre o organizador

rodrigo rosm

Rodrigo Rosm é programador visual e artista residente no Rio de Janeiro. Estudou Desenho, Pintura e Texto em Arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Um observador de pequenas coisas do Mundo, que na construção do seu trabalho em Artes Gráficas investiga linguagens, formas e suportes para comunicar e gerar conhecimento. Envolvido em produções culturais diversas na cidade do Rio de Janeiro, atuando como facilitador gráfico e produtor, é co-fundador da editora independente Casa 27 onde atua como editor e gestor de projeto editorial. Seu trabalho é uma síntese de práticas e exercícios criativos que buscam gerar sentidos por meio da organização e direcionamento crítico.

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