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MONITORIA ESCRITAS AFECTIVAS
com Malu Jimenez
ONDE
As aulas acontecerão ao vivo pelo google meets e google classroom
100% online
COMO
A proposta é que em 5 aulas de 2hs cada, e exercícios, você consiga ter um reencontro afetivo com sua história, e acabe vivenciando um acontecimento/encontro com sua escrita.
QUEM PODE FAZER
Toda e qualquer pessoa acima dos 16 anos que queira encontrar sua escrita afectiva através da sua história.
VAGAS
Para que a mentora possa atender com atenção e cuidado cada aluno, apenas 10 vagas serão abertas por turma.
Malu Jimenez é filósofa, artivista escritora, mestra e doutora em Estudos de Cultura Contemporânea professora de filosofia, literatura, sociologia e redação a 22 anos. Especialista em Autoetnografia, poeta artista, faz arte na escritura propondo um novo olhar sobre histórias potentes com escritas afetivas que afectam.
Nem sempre teve uma escrita potente e demorou muito tempo para se encontrar com sua escrita potência, tinha muita insegurança e nunca imaginou que ia se tornar uma escritora de suas próprias vivências, transitar pela escrita poética, acadêmica, livre e ativista.
Desde o mestrado em Estudos de
Cultura contemporânea- ECCO na UFMT vem trabalhando escritas afectivas no texto
acadêmico, como na poesia e em artigos ativistas.
Sua tese de doutorado "lute como uma gorda: gordofobia, ativismos e resistência" é autoetnografica, onde propõe uma escrita afectiva que afecte suas leitoras. Ela acredita que as palavras são ferramentas de resistência e revolução.
"Escritas Afectivas"
propõe que em 5 aulas de 2hs cada, e exercícios, você consiga ter um reencontro afetivo com sua história, e acabe vivenciando um acontecimento/encontro com sua escrita. (Re)existindo e superando traumas, medos e inseguranças construídos sobre o processo de "escrever" na construção conflituosa e incômoda que desenvolvemos dentro da maioria das instituições de ensino desde nossas infâncias, que tanto paralisa nosso escrever.
A proposta é entender a escrita como potência e não opressão, ser afectado, afectar e deixar-se afectar. Vida e escrita se fundem no processo de criação que afectam nossa maneira de estar e viver no mundo.
Entender a escrita como um direito e que todas são potentes e importantes, pode ser um começo para que você se encontre na escrita e a transforme em liberdade para contar sua história, o que pensa e propõe.
Malu Jimenez apresenta sua experiência e encontro com seus afetos e desafetos, dores e curas através da poesis da escrita, se colocando no texto e no mundo como pesquisadora artivista feminista decolonial, gorda e filósofa, dentro de uma proposta de escrita política revolucionária feminista que mudou sua maneira de ser, entender e viver no mundo.
Propõe, a partir de sua vivência, uma reflexão sobre a importância de nossas vozes e narrativas insurgentes na pesquisa, dentro e fora da academia. Expõe o texto como processo criativo que rompe o estabelecido e apresenta sentimentos, saberes locais e rebeldia, transpõe a proposta colonial capitalista impregnada no fazer científico que intenciona à construção de uma pesquisa transformadora social.
A proposta que Malu Jimenez exterioriza é uma proposta para o reconhecimento de nossas potências impulsionando nossa maneira de escrever como um modo de fazer político, criativo, prazeroso e revolucionário.
CRONOGRAMA DAS AULAS
1 aula - Minha história importa e afecta: minha história é imensidão
Nessa aula Malu Jimenez vai demonstrar através de sua história/vivência como é possível rever sua história, ter orgulho dela e transformar todo esse afeto em escrita.
2 aula - Meu lugar de fala é meu lugar de escrita
Saber se localizar socialmente, entender de onde você vem e como chegou até aqui é um ponto fundamental para que você se sinta a vontade e segura na sua escrita. Aprenderemos como fazer, entender e analisar nosso lugar de fala.
3 aula - Ressignificando dores, traumas, medos e inseguranças: as marcas/histórias gravadas no meu corpo.
Nessa aula é proposto o encontro de seus afetos e desafetos, dores e curas através de seu olhar sobre si mesma e sobre nossas dores que nos afectam desde a infância. Vivência que transborda a escrita, poesia nas texturas do mundo.
4 aula - Escritas Afectivas: Minha história importa!
Nesse encontro reconheceremos nossas potências que impulsionam revolucionar cada maneira de se olhar, pensar, pesquisar e escrever em um modo de fazer político, criativo, prazeroso e revolucionário.
5 aula - Minha escrita afectiva
Oficina de produção: reverberando o que nos afectou nesses encontro em palavras/texto.
Publicação dos trabalhos no Blog lute como uma gorda!
TODAS AS AULAS SÃO ACOMPANHADAS DE EXERCÍCIOS
Bibliografia de APOIO:
AGAMBEM, Giorgio. Bartleby Escrita da Potência. Estudos do Labirinto, 1993.
ANZALDÚA, Glória. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. ESTUDOS FEMINISTAS, 2020. Pgs. 229-236.
BACHELARD, GASTON. O direito de sonhar. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. 2ªed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
CALVA, Silvia M. Bérnard (Org). Autoetnografia: Una metodología cualitativa. México: Universidad Autónoma de Aguascalientes, 2019.
DELEUZE, Gilles. Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.
DELEUZE, Gilles.; GUATTARI, Felix. O que é a Filosofia? Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 1992.
FAVRET-SAADA, Jeanne. “Ser afetado”, cadernos de campo n. 13, 2005. pp. 155-161.
FEYERABEND, Paul. Adios a la Razón. Madrid: Tecnos, 1992.
FOUCAULT, Michel. Uma estética da existência. In: MOTTA, Manoel Barros (org.). Ética, sexualidade, política. 2ªed, Rio de Janeiro: Universitária, 2010b, pp. 288-93.
GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: Cartografias do Desejo, Petrópolis: Vozes, 1996
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Gordofobia e Ativismo gordo: o corpo feminino que rompe padrões e transforma-se em acontecimento. XXXI Congreso Asociación Latinoamericana de Sociología – Montevideo – Uruguay, 2017. http://alas2017.easyplanners.info/opc/tl/1243_maria_luisa_jimenez_jimenez.pdf
https://documentcloud.adobe.com/link/track?uri=urn:aaid:scds:US:daf7ff58-6e9e-4237-99de-a005fa508e60
JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. O corpo gordo feminino como resistência! 2018. (Blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2018/03/03/o-corpo-gordo-feminino-como-resistencia/
JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Pelo direito a não querer emagrecer e ser GORDA! RESPEITO AOS CORPOS DIFERENTES! 2019. (blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2019/02/12/pelo-direito-a-nao-querer-emagrecer-e-ser-gorda-respeito-aos-corpos-diferentes/
JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. MEU CORPO GORDO É POLÍTICO: RESISTE AOS PADRÕES DA BELEZA E SAÚDE. 2019. (blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2019/07/17/meu-corpo-gordo-e-politico-resiste-aos-padroes-da-beleza-e-saude/
JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Cuerpas Gordas: sexo, deseos y placeres revolucionarios. junho 2020. Disponivel em: https://hysteria.mx/cuerpas-gordas-sexo-deseos-y-placeres-revolucionarios/
JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos. 2020. Doutorado (Programa de Pós Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea – ECCO) - Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT. Cuiabá, MT, Brasil.
LAZZARATO, Maurizzio. As revoluções do capitalismo: A política no império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LORDE, Audre. Os usos da raiva: mulheres respondendo ao racismo, 2013. Disponível em: https://www.geledes.org.br/os-usos-da-raiva-mulheres-respondendo-ao-racismo/.
LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Autêntica: Belo Horizonte, 2013.
PRECIADO, P. B. Testo Junkie. Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. – São Paulo: n-1 edições, 2018.
PRECIADO, P. B. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
ROLNIK, Suely. Esferas da Insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Descolonizar el saber, reinventar o poder. Montevideo: Trilce, 2010.
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Bolsas Socioeconômicas
Cada TURMA conta com 1 bolsas socioeconômicas para pessoas gordas, pretas, trans, indígenas, periféricas.
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* A transmissão é disponíbilizada um pouco antes do início do evento
Malu Jimenez
Malu Jimenez é gorda, filósofa feminista, artivista faz arte na escritura propondo um novo olhar sobre os corpos gordos, doutora em Estudos de Cultura Contemporânea pela UFMT, PHD em gordofobia, autora do livro “lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos”. Coordenadorado Grupo de Estudos Transdisciplinares do Corpo Gordo no Brasil – PESQUISA GORDA, idealizadora do projeto lute como uma gorda, coordena as redes sociais @estudosdocorpogordo.