MODA COMO MICROPOLÍTICA O presente como canal estratégico de mudança

MODA COMO MICROPOLÍTICA

O presente como canal estratégico de mudança

JACKSON ARAÚJO

4 encontros online, conformando 8 horas-aula, das 19h às 21h, nos dias: 20/07; 27/07; 03/08; 10/08

APRESENTAÇÃO

Apresentar situações ilustradas por textos, vídeos e imagens de modo a incentivar os participantes a entenderem a moda como importante documento de narrativa política, social e ambiental da história da humanidade. E sobretudo, ler a moda para além das roupas, aguçando o senso crítico e incentivando uma nova postura frente aos desafios sociais da moda regenerativa.

Todo o conteúdo é fundamentado pelas pesquisas em Economia Afetiva, termo cunhado pelo professor em 2014 sobre uma nova perspectiva criativa para a moda pautada na valorização e desenvolvimento do coletivo, na construção de relações inovadoras e disruptivas.

O conteúdo programático propõe um recorte no tempo histórico a partir do momento em que a moda passou a olhar para o comportamento jovem, relacionando mudanças comportamentais com os movimentos musicais que serviram de trilha sonora e que marcaram a evolução das décadas a partir da metade do século 20.

A partir daí, vamos abordar a construção de um novo legado contemporâneo para a moda a partir de movimentos comportamentais, que entendem o ativismo da moda sob a perspectiva urgente da sustentabilidade a partir de narrativas e protagonistas que atuam para além dos resíduos da indústria, trazendo para seus discursos e métodos de produção questões pautadas pelas corporeidades políticas.

Tudo pautado e ilustrado por aprendizados sobre pluralidade para a construção de uma nova tecitura social.

PLANO DE AULAS

AULA 01: MODA & MÚSICA
Nossa aula parte dos anos 1950, marcadamente um momento em que a rebeldia juvenil ganha papel importante na disseminação de imagens de moda no mundo ocidental e a publicidade avança como formato de comunicação colonizador por imagens exercendo influência comportamental também na cultura brasileira, até os anos 1990.

AULA 02: MODA COMO MICROPOLÍTICA
A ideia é fortalecer a compreensão da “Moda Como Micropolítica”, com fundamentação na Economia Afetiva, linha de pesquisa e estudos práticos do professor da disciplina, abordando narrativas como: A Nova Feminilidade, A Nova Masculinidade, A Moda Preta, A Moda Gorda, A Moda Fluída, A Moda Indígena e A Moda para PCDs.

AULA 3: MODO ATIVISTA
Uma investigação sobre como a imagem de moda pode contribuir para a construção de novos paradigmas para a sociedade a partir de roupas, desfiles, campanhas e ensaios fotográficos, colocando a comunicação em sintonia com os novos discursos e práticas.

AULA 4: NARRATIVAS IMAGÉTICAS DA MODA CONTEMPORÂNEA
Um panorama social no qual nossas experiências são cada vez mais permeadas por relações comunicacionais que, em determinado momento, são perpassadas pela mídia, promovendo assim novas formas de interação social: "as esferas da vida social e individual se reorganizam em função da lógica midiática (SCHIMTZ, 2007, p.2)". Um relato sobre importantes existências inovadoras na comunicação de moda na mídia especializada brasileira e internacional. 

BIBLIOGRAFIA

“Economia Afetiva: Aprendizado Para o Futuro”, Araujo Jackson e Predabon, Luca / organização e coordenação editorial Jackson Araujo e Luca Predabon. 

“Economia Afetiva: Por Uma Nova Tecitura Social”, Araujo Jackson e Predabon, Luca / organização e coordenação editorial Jackson Araujo e Luca Predabon.

“O Circuito dos Afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo”, Safatle, Valdimir

PÚBLICO ALVO

Estudantes, empresários, estilistas, pesquisadores e interessados em geral em ampliar conhecimentos sobre sustentabilidade sob a perspectiva social da moda. Para melhor entendimento, acredito que a partir dos 18 anos.

Jackson Araújo é comunicólogo especializado em Comportamento de Moda, é ativista da racionalização criativa para a sustentabilidade e diretor do festival multicultural Trama Afetiva, plataforma de pesquisa em design sobre inovação regenerativa para resíduos da indústria têxtil e ambiente de diálogo entre pensadores, artistas, ativistas, cientistas, marcas e sociedade civil.

É pesquisador e estudioso de narrativas ligadas à Economia Afetiva, termo que cunhou em 2014, uma forma de reinventar o mercado pela valorização dos ganhos coletivos nas relações de criação, produção, venda e consumo, para ser catalisadora de interações orientadas pelo respeito, empatia e complementaridade. Ministra palestras, aulas, realiza workshops e dirige projetos sobre o tema.