AfrotechBr + Agile Brazil
XP na prática: workshop com código para quem não programa
Resumo
A agilidade nasceu no desenvolvimento de software, não há como negar. Também não há como negar que a agilidade está cada vez mais distante das linhas de código. Este workshop não tem a pretensão de te transformar em um Kent Beck ou Martin Fowler, mas vai pelo menos ajudar você (que nunca programou ou que não programa há muito tempo), de uma forma simples, segura e divertida, a aprender práticas do Extreme Programming usando código de verdade. Acredite: aquele seu produto maneiro não vai ser maneiro sem boas práticas de engenharia. Venha sujar as mãos conosco! Não precisa trazer seu computador, e nem saber programar. ;)
Mecânica/Processo
Utilizaremos o formato de Dojo Randori, com um desafio bem simples trazido na forma de User Story pelo Product Owner, interpretado por um de nós, afim de gerar empatia com o dia-a-dia das pessoas que estão participando da sessão.
O desafio será resolvido utilizando o fluxo do TDD e orientando-se sempre pela visão do negócio. O ciclo de “escrever um teste e falhar”, “escrever uma solução bem simples” e “melhorar o que conseguirmos” ajudará os participantes a se sentirem a vontade para errar e aprender com os erros.
Cada dupla (quem está pilotando e quem está navegando) trabalhará por 4 minutos. Quem está pilotando passará a navegar, e alguém da plateia, de forma voluntária, passará ao posto de piloto. Toda a mágica acontece entre estas trocas, pois a cada 4 minutos pararemos para discutir todas as dúvidas, comentários e sugestões sobre o que está sendo feito. Quem estiver pilotando ou navegando poderá o tempo todo pedir ajuda da plateia. Colaboração é a chave para as interações sociais. E interações sociais são a chave para trazer diversidade à agilidade e ao XP.
Benefícios
1. Aproximação de pessoas não técnicas e pessoas técnicas (indivíduos e interações, na prática)
2. Mão na massa com código (software em funcionamento, de verdade)
3. Simulação do dia-a-dia envolvendo um produto real com foco no negócio (colaboração com o cliente, ao vivo e a cores)
4. Adaptação contínua através do TDD (responder a mudança, no seu nível mais essencial: código)
Experiência com o assunto
Lula desenvolve software desde 2008 e é Agile Coach. Roda este Dojo há 2 anos, tanto com pessoas técnicas quanto não técnicas..
Arthur é desenvolvedor de software. Frustrou-se ao, como ScrumMaster, ao ver-se impedido de codar. Decidiu voltar a ser dev para mostrar que agilidade é para técnicos e não técnicos, e quebrar estas caixinhas.