Laboratório de Crítica - Hérnia de Discos e o Tropicalismo com DJ Paulão

O que foi esse movimento, tão importante quanto breve, e quais as influências sobre a música brasileira? O que a turma de Caetano, Gil, Mutantes e Tom Zé, junto com maestros como Julio Medaglia e Rogério Duprat acrescentou aos já originais anos 60?  E quem são os artistas que viviam essa ideia mas não foram “da turma”? 

Paulo Sakae Tahira ou simplesmente DJ Paulão, 47 anos, quase 30 deles dedicados à pesquisa e documentação da história discográfica nacional, é o guia nessa viagem. Usando os discos que definem o movimento, analisando suas capas e ouvindo suas músicas, pensaremos sobre o Tropicalismo como proposta musical mas também como manifestação política e estética. 

DJ Paulão é Paulo Sakae Tahira, paulistano, 47 anos, DJ há quase 30 anos, radialista, empresário e curador de projetos culturais. Formado em Ciência Política pela UNICAMP em 1997, lá começou sua pesquisa da documentação discográfica brasileira. Já tocou ao lado de artistas como Jorge Ben Jor, Nação Zumbi, Elza Soares, Paulinho da Viola, Alceu Valença, Nando Reis, Seu Jorge, Banda Black Rio, Funk Como Le Gusta, Dominguinhos, Paula Lima, Curumin, Arnaldo Antunes, Simoninha, Jazzanova, Seun Kuti & Egypt 80, além de DJs como Negralha (Rappa), MZK, BiD, Zé Gonzales, Rodrigo Nuts, Daniel Ganjaman (Instituto), PG (Mamelo, Maquinado), Tony Hits, Will Robson, Rappin’ Hood, e na europa Diiva, Julio Marks, Andyloop, The Presidents(Barcelona), Limão, D.Vyzor(U.K.), Deejay Mys Trente Cinq, DJ Sasso, Tom B., Mustapha (França), Sir Joe Full’of’funk e Miles (Suiça),

Florian Keller, Kosta Kostov, Dubben, J.J. Whitefield, Pitch and Scratch (Alemanha), Antal Heidlager e Mendel (Holanda), Shantisan, Phillip, Regis (Austria), Center, Rich Medina (EUA), Frank Madrid (Australia), Bobby Brazuca, Julien Dyne (Nova Zelândia), Carlos Icasa (Mexico), entre outros.

Em 2005, colaborou com a exposição Tropicalia: A revolution in Brazilian culture, realizada pelo Museum of Contemporary Art de Chicago e pelo Bronx Museum of Art, e responsável pela volta dos Mutantes, em show apoteótico no Barbican Gallery of London. E auxiliou com pesquisa discográfica para a direção de arte do filme Tropicália, de Marcelo Machado. Lançou o vinil BRAZUCA! samba rock and brazilian groove in the golden years (1966-1978), uma compilação de samba rock e soul brasileiro lançada pelo selo holandes Kindred Spirits em 2013, e está em negociações para lançamento do segundo volume, pelo selo holandês Rush Hour. Entre as curadorias, destaque pra turnê brasileira do etíope Girma Beyene com a banda francesa Akalé Wubé e o show de Marcos Valle e Azymuth no vão livre do MASP. Desde 2014 Paulão é um dos sócios da Patuá Discos, loja especializada em discos de vinil em São Paulo. Seja pelo seu acervo, ou pelos eventos presenciais (agora on-line) envolvendo lançamentos de discos e livros sobre música, a Patuá logo se destacou e hoje é presença garantida em qualquer lista de boas lojas do ramo no Brasil. A partir de 2020 Paulão integra o time de curadores da Blend, banco de eventos que tem como filosofia amarrar qualidade artística e responsabilidade social, apoiando e fomentando ONGs com projeto social relevante. Hoje faz lives musicais no seu canal twitch.tv/djpaulao e prepara curadorias de apresentações e festivais on-line.

Para ter acesso ao evento online é necessário ter o aplicativo Zoom instalado no seu computador ou celular (https://zoom.us/download). Use o mesmo e-mail para entrar no evento por meio do seu ingresso.

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Emissão de certificado de participação

Classificação indicativa: Livre – indicado para pessoas acima de 16 anos

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