A FIFCJ busca, com a realização da sua Conferência Internacional, reunir subsídios e gerar documentos que influenciam, inclusive políticas públicas, para defender os direitos das mulheres e das meninas, porque elas estão especialmente em risco em todo o planeta.
Segundo a presidente da FIFCJ, elas continuam a ser os troféus de guerra, estupradas e traficadas e muitas continuam fugindo da fome e da pobreza nos seus países de origem e desrespeitadas nos asilos ou nos centros de refugiados, separadas dos seus filhos ou dos seus pais e com um destino incerto. Muitas meninas e mulheres continuam vivendo o sofrimento por causa das guerras, leis e políticas discriminatórias, práticas culturais nocivas e calamidades naturais e, em muitos casos, não podem evitar nem o sofrimento nem a morte.
A FIFCJ está alinhada ao grande esforço desenvolvido pelas Nações Unidas para que os direitos das meninas e mulheres sejam efetivamente respeitados, para que esses direitos passem do discurso à prática e meninas e mulheres possam viver em sociedades seguras e onde a sua liberdade é respeitada.
Como mulheres juristas, trabalhamos nos nossos países para que os sistemas de proteção social sejam mais inclusivos e favoráveis à menina e à mulher, para que haja melhores serviços de educação, saúde e acesso à justiça, transportes públicos seguros e dignos e lei e políticas públicas amigas do ambiente e infraestruturas adequadas.
Dra. Osvalda Joana
Presidente da FIICJ
A ABMCJ compartilha os objetivos da FIFCJ, no que diz respeito à promoção dos direitos humanos das mulheres e caminha firme no propósito de expandir suas ações no Brasil, de forma a reduzir significativamente a desigualdade de gênero, beneficiando as novas gerações.
Dra. Laudelina Inácio da Silva
Presidente Nacional ABMCJ