11 mar - 2019 • 19:00 > 11 mar - 2019 • 22:00
II SEMINÁRIO FÉ E CIÊNCIA: UM DIÁLOGO POSSÍVEL
FÉ,
ESPERANÇA E TECNOLOGIA
Ciência
e Fé Cristã em uma cultura tecnológica
Evento realizado no Auditório João Balduíno - FAET - Universidade Federal de Mato Grosso.
Data: 11 de março de 2019.
Realização da LABPEQ Laboratório de Pesquisa e Ensino de Química.
Construir sentidos, organizar lógicas interpretativas
e fabricar campos valorativos são ações racionais que constituem a natureza e a
identidade humana desde o seu surgimento.
Esse tipo de comportamento franqueou ao ser humano o status de ator
simbólico capaz de produzir múltiplos mecanismos que lhes proporcionassem
domínio e uma espécie de organização da realidade histórica. Tais paradigmas
estão presentes em tempos históricos, culturas, crenças e campos teóricos
distintos, que podem ser vistos desde a espiritualidade platônica, perpassando
pela antropologia nietzschiana ao conceito do multiverso de Stephen Hawking.
Nesse sentido, é importante compreender que tanto o campo religioso quanto o científico
criam interpretações a partir de lugares sociais formativos, isto é, constroem
a significação dos diversos fenômenos tendo como
ponto de partida suas instituições de poder.
Deste modo, o desafio de teólogos, cientistas, filósofos, e
pesquisadores, dentre outros profissionais, é o de compreender esses horizontes
e/ou as lentes pelas quais, a religião cristã e a ciência compreendem o
mundo. No mínimo, isso permitiria a
construção de um movimento dialógico, possibilitando o exercício da razão
comunicativa entre os diversos campos de formação da cultura humana.
Doutor em História pela Universidade Federal de Mato Grosso, mestre em Educação pela UFMT, Especialista Psicopedagogia Clínica e Institucional, Bacharel em Teologia, Licenciado em Filosofia e Pedagogia, licenciando em História, professor de Filosofia e pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (Igreja Presbiteriana Luzevida), Rondonópolis, Mato Grosso.
TEMA: Consumo maquiavélico? Um ensaio sobre fé, sustentabilidade, tecnologia e relações interpessoais
Por Raquel Martins Fernandes Mota
A abordagem socioeconômica sobre a sociedade atual
permeia as relações de consumo, que tendem a ser a cada dia mais
‘maquiavélicas’, num sentido da perfídia que leva ao ser humano esvaziar-se de
si mesmo em prol do uso das coisas. O hiperconsumismo que alavanca o nosso
sistema interfere na natureza, nas relações interpessoais e na própria fé.
Contudo tanto o homem, como as coisas e a natureza tem seus ciclos, primário ou
secundário; mas que estabelecem a vida, a utilidade e o sentido das coisas. A
despeito de tecnófilos ou tecnófobos, como a tecnologia nos aproxima ou nos
afasta de si, do outro, da natureza e de Deus, eis a questão? Alinhando à
cultura pós-moderna e aos benefícios da tecnologia, este ensaio pretende
abordar como podemos ante a futilidade da geração touch screen suprir nossas angústias existenciais. A proposta é
mudar o foco das relações, para o qual apontamos um alinhamento,
transversalidade e transdisciplinaridade de todas estas esferas, a partir de
uma nova concepção de tempo, baseada no que chamamos de consumo maquiavelista;
que nos remonte ao círculo e à linha, ao desenvolvimento e à sustentabilidade,
ao princípio e à fé.
Professora de Filosofia. Atuante nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Graduada em Filosofia, Mestre em Educação (UFMT), Doutora em Educação (UFMT) Pós-doutoranda em Psicologia Social (UFPB) e graduanda em Engenharia de Controle e Automação (IFMT). Pesquisadora em Educação e Ética ambiental, direitos humanos e bullying. Atualmente professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e do mestrado em Ensino UNIC/IFMT.
TEMA: Tecnologia Moderna e o Futuro Humano: Uma análise cristã
Por Gleidson
Costa
A tecnologia não é neutra. Desde o
arado até a imprensa, a tecnologia sempre moldou a vida humana e informou nossa
compreensão do que significa ser humano. E os avanços na tecnologia
moderna, dos computadores aos smartphones, renderam tremendos
benefícios. Mas esses desenvolvimentos realmente encorajam o florescimento
humano?
Surpreendentemente, as
duas palavras das quais obtemos tecnologia - tekton e logos — foram usadas pelos escritores
do Novo Testamento para descrever Jesus. A tecnologia e Jesus – e, portanto, a
tecnologia e a humanidade – são inseparáveis e sensivelmente ligados. Como a
humanidade de Jesus pode nos ajudar a repensar o que é ser humano e não cairmos
na despersonalização? É preciso relembrar onde estamos e quem somos?
Sem que nos desconectemos completamente, pretendemos
apresentar as implicações teológicas e filosóficas das tecnologias modernas e
de movimentos como o transumanismo.
Mestrando
em Teologia pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper Mackenzie.
Bacharel em Teologia Pelo Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte-PR e Pastor
da Primeira Igreja Presbiteriana Renovada de Cuiabá-MT. Certificado pelo ICI (Instituto
de Coaching Integrado) de São Paulo. Autor do livro “O lider que as pessoas
seguem”.
Avenida Fernando Corrêa da Costa, 2367, Auditório da FAET, UFMT
Cuiabá, MT
Seminário Fé e Ciência
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