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História da Produção Conceitual Psicanalítica - Freud I, II e III
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História da Produção Conceitual Psicanalítica - Freud I, II e III

28 abr - 2022 • 21:00 > 7 jul - 2022 • 22:30

Evento Online via Zoom

Descrição

História da Produção Conceitual Psicanalítica 

Horário: 21h/22h30 – semanal – quintas-feiras
Início: 28/04/2022
Término: 10/11/2022

Programação e ementas:

Inscrições abertas para Freud I, II e III até o dia 26/04:

Freud I – (4 aulas) – dias: 28 de abril; 05, 12 e 19 de maio

Coordenação: Maria Theresa da Costa Barros

Ementa: Os começos da psicanálise se ancoram na clínica da histeria e na descoberta da talking cure, expressão cunhada pela famosa paciente de Breuer, Anna O. Freud, um jovem médico e amigo de Breuer, produz uma nova modalidade clínica, a clínica da escuta, baseada nessa experiência originária. O edifício teórico da psicanálise será construído tendo como referência a clínica psicanalítica. Por isso, os conceitos sofrerão permanente processo de construção e revisão, como podemos testemunhar a partir da primeira tópica, na formulação do conceito de inconsciente, e em “Introdução ao Narcisismo”, texto que marca a revisão da teoria pulsional freudiana até a virada de 1920 e da conseguinte postulação da segunda tópica.

Freud II – (3 aulas) – dias: 26 de maio; 02 e 09 de junho

Coordenação: Gilberto Gomes

Ementa: Pulsões e destinos das pulsões. O complexo de Édipo e a bissexualidade. As várias formulações freudianas para o além do princípio do prazer. A segunda teoria do aparelho psíquico e os diferentes conceitos de eu no teorizar de Freud.

Freud III – (3 aulas) – dias: 23 e 30 de junho; 02 e 07 de julho

Coordenação: Claudia Pereira

Ementa: Embora Freud tenha escrito relativamente pouco a respeito da técnica psicanalítica, não se pode dizer que esta não tenha sido uma de suas constantes preocupações. Assim é que, já em 1895, no início de seu percurso como psicanalista, ele apresentou em seus Estudos sobre a Histeria uma descrição bastante pormenorizada do procedimento psicanalítico. No outro extremo, 1937, em Análise terminável e interminável e em Construções em análise, Freud mais uma vez discutia temas relacionados com a técnica psicanalítica. Entre esses dois momentos, ao longo de 40 anos, ele produziu recomendações sobre como iniciar, conduzir e terminar uma análise, deixando registrado como usou a sugestão e a interpretação; como descobriu e enfrentou as resistências; e como identificou e manejou a transferência. São tais recomendações que abordaremos em nossos encontros sobre a teoria da técnica psicanalítica.

Ocular Quadrifocal Paul Bercherie – (2 aulas) – dias: 14 e 21 de julho

Coordenação: Paulo Sérgio Lima Silva

Ementa: Apresentação das principais escolas da psicanálise pós – freudianas de acordo com o mapeamento de Bercherie: a escola inglesa (Klein), a escola ame- ricana (Kohut), a escola francesa (Lacan) e a “nebulosa marginal” (Winnicott, Balint, Fairbairn, etc.)

Ferenczi – (3 aulas) – dias: 28 de julho; 04 e 11 de agosto

Coordenação: Ana Lila Lejarraga

Ementa: Considerado por muitos anos um enfant terrible da psicanálise, Ferenczi tem sido resgatado na atualidade por ter sido um especialista em pacientes graves. Eminentemente clínico, Ferenczi subordinou sempre as inovações conceituais e técnicas à eficácia terapêutica. Suas experimentações clínicas – técnica ativa, elasticidade, princípio de relaxamento e neocatarse, análise mútua – o conduziram a construir uma teoria e uma proposta clínica sobre o trauma patogênico. Em nossos encontros abordaremos os principais conceitos que se articulam em torno da noção do trauma desestruturante: introjeção, confusão de línguas, desmentido, autotomia, autoclivagem narcísica, progressão traumática.

Melanie Klein – (3 aulas) – dias: 18 e 25 de agosto; 01 de setembro

Coordenação: Luís Claudio Figueiredo (CPRJ e PUC-SP) e convidados

Em colaboração com Elisa Ulhoa Cintra (PUC-SP) e Octavio Souza (CPRJ e FIOCRUZ)

Ementa: Melanie Klein será apresentada em três aulas na base de uma conversa entre nós três. Temas essenciais da produção kleiniana serão objetos de nossa conversação: a expansão da psicanálise freudiana para a análise de crianças pequenas e quadros de psicose infantil (com a focalização das angústias arcaicas, a situação edipiana inicial, o superego precoce e as inibições), a problemática das phantasias inconscientes e da simbolização, os conceitos de ‘posição’ [posição depressiva e posição esquizoparanoide, com suas defesas arcaicas – como a cisão e a identificação projetiva] e a inveja primária. Abordaremos também a forte presença da ambivalência em todos os momentos e processos psíquicos desde o nascimento até nossa morte. Enfatizaremos as ligações de Melanie Klein com o pensamento de Freud, bem como suas criativas inovações. Finalmente trataremos da presença do pensamento kleiniano na psicanálise contemporânea em autores como Thomas Ogden, entre outros. Cada um dos temas será exposto por um de nós e comentado pelos outros dois de forma a estimular a participação de todos nessas conversas.

Winnicott – (3 aulas) – dias: 15, 22 e 29 de setembro

Coordenação: Neyza Prochet

Ementa: Considerado hoje um dos autores psicanalíticos mais discutidos, Win- nicott nos deixou uma obra pouco sistematizada do ponto de vista teórico, mas de imensa riqueza clínica. Nestes três encontros serão apresentadas suas principais contribuições: seu modelo teórico-clínico para a compreensão do desenvolvimento psíquico do indivíduo humano; o paradoxo envolvido na ideia de espaço transicional; e a localização da experiência cultural. Como pano de fundo, a importância das noções de espontaneidade, criatividade, o Outro hospedeiro e sua imensa confiança na força para o crescimento.

Lacan – (3 aulas) – dias: 6, 13 e 20 de outubro

Coordenação: Rosa Jeni Matz

Ementa: Lacan, psicanalista francês, realizou em sua obra uma releitura original de Freud. Através dos três registros Real, Simbólico e Imaginário, Lacan explicita o campo psicanalítico. Percorreremos conceitos como estádio do espelho, esquema L, sujeito, Autre, metáfora paterna, identificação, desejo, angústia, afeto, gozo, objeto a. As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão serão pensadas em relação à práxis lacaniana como uma ética do bem-dizer. Na clínica das suplências versaremos sobre o sinthoma, o nó borromeano, a letra e a escrita. E o impossível, o Real, campo próprio lacaniano, nos despertará através dos obstáculos das direções do mundo contemporâneo.

Bion – (3 aulas) – dias: 27 de outubro; 03 e 10 de novembro

Coordenação: Carla Penna e Beatriz Chacur Biasotto Mano

Ementa: Bion iniciou seus trabalhos como psiquiatra na Segunda Guerra Mundial fazendo uma contribuição fundamental para a compreensão da psicodinâmica dos grupos humanos. Anos mais tarde desenvolveu um pensamento original que permitiu o avanço na compreensão da psicose e de pacientes borderline. Construiu uma teoria sofisticada apresentando conceitos como função alfa, elementos beta, objetos bizarros, continente e contido e reverie dentre outros. Suas ideias fizeram-no um dos autores mais profícuos da psicanálise garantindo-lhe, além de um lugar de destaque no pensamento psicanalítico, importantes e atuais seguidores.

Termos e políticas

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Sobre o organizador

História da Produção Conceitual Psicanalítica - Freud I, II e III

Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro

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