Fale com o produtor

O evento já encerrou...

FESTA DE INAUGURAÇÃO

Carregando recomendações...
Evento encerrado

FESTA DE INAUGURAÇÃO

19 set - 2019 • 20:00 > 22 set - 2019 • 19:00

 

Descrição do evento

Espetáculo Teatral Festa de Inauguração

De 19 a 22 de Setembro  - quinta a sábado às 20 horas e domingo às 19h

Local: Teatro Garagem 913 sul

Sinopse

Festa de Inauguração é uma obra sobre a destruição. Quatro atores recolhem os cacos que sobraram do choque entre placas tectônicas, das inundações, das bibliotecas em chamas, das estátuas que perderam a cabeça e dos nossos próprios corpos, palavras e desejos. Ao vasculhar ruínas, descobrem discursos que nunca foram inaugurados, fósseis sem palavras. O difícil é escolher entre aquilo que sobrou o que tem relevância para a linha do tempo que fica.

Classificação indicativa: 18 anos

Duração: 80 minutos


Pouco mais sobre o espetáculo e Grupo

Após bem-sucedida temporada no Sesc Pompéia, em São Paulo, o Teatro do Concreto, reconhecido por suas interações com o espaço urbano e intervenções públicas, volta para casa onde apresenta sua nona montagem que celebra os 16 anos de trajetória do grupo. Inédito para o público brasiliense, Festa de Inauguração, dirigido por Francis Wilker e com dramaturgia de João Turchi, foi apresentado no Festival Internacional Cena Contemporânea, de 27 a 30 de agosto no Espaço Cultural Renato Russo, e agora segue para o Sesc Garagem, de 19 a 22 de setembro. 

Mensagens deixadas por trabalhadores, que construíram o Congresso Nacional nos anos de 1950, e encontradas em 2011 durante reforma no Salão Verde, foram o ponto de partida [para a criação do espetáculo] e endossado por seminários que reuniram sociólogos, arquitetos, artistas visuais, rappers e dramaturgos. “As frases são de autoria de quem quase nunca está à luz da história oficial e revelam, em si, desejos de um futuro melhor para o país e a crença nas instituições democráticas”, descreve Francis. A obra, que investiga o tema da destruição como metáfora ao atual momento do país, explora a presença de um ciclo fragmentado onde o fim nada mais é do que a continuidade e a ruína é a afirmação do que existiu e do vir a ser. Desde a Grécia antiga à própria produção contemporânea do grupo, a montagem discorre sobre constâncias da humanidade, “notamos que no percurso da humanidade, nas artes e nas trajetórias pessoais, existem narrativas soterradas que precisam vir à tona e, normalmente, esse processo acontece por meio da destruição”, sugere o diretor da montagem. A cidade como algo repleto de textos que precisam ser lidos e de discursos que precisam vir à tona, a pesquisa fez com que Festa de Inauguração não fosse uma peça que falasse pelos operários ou sobre o processo de construção de Brasília, mas sim que esses fossem os elementos disparadores de uma série de reflexões sobre o ato de destruir e reconstruir.

 Goiano que reside em São Paulo, o artista João Turchi, apesar de já ter trabalhado com Francis Wilker, escreve pela primeira para o Teatro de Concreto. Na construção dramatúrgica, Turchi decidiu dar luz à questão da história como algo que sempre foi manipulado pelo homem. “Esses textos encontrados em Brasília apontavam uma possibilidade de futuro pensada por esses trabalhadores – podemos associar essas imagens às inscrições rupestres de uma caverna, por exemplo. O que esses registros têm a nos dizer nos dias de hoje? Como contar isso a outro? Quais são as possíveis narrativas que existem aí?”, questiona. A partir dessa provocação e das características que já são comuns ao grupo, como uma relação direta com a plateia e criação de peças que não se resumem a um só espaço cênico, Festa de Inauguração começa nas imediações do teatro. Dessa forma, a peça cria as metáforas a partir de um olhar arqueológico, onde o fim representa a continuidade de um ciclo que irá gerar novas leituras sobre o que foi destruído.

         Sem tomar como base a noção de personagens ou de começo-meio-fim, Festa de Inauguração é um caleidoscópio. Em cena, os atores encenadores Gleide FirminoMicheli SantiniAdilson Diaz e Diego Borges tecem a trama a partir de falas e narrativas em um jogo cênico que apresenta o próprio eu a partir do teatro, músicas e coreografias, próprias do teatro performático. O espetáculo tem ainda cenário e figurino assinados por André Cortez e luz de Guilherme Bonfanti, do Teatro da Vertigem.

 

Teatro do Concreto

Fundado em 2003, o Teatro do Concreto é um grupo de Brasília que reúne artistas interessados em dialogar com a cidade e seus significados simbólico e real por meio da criação cênica. Assume, desde sua origem, a diversidade e a pesquisa como princípios de gestão e composição artística, mobilizando criadores de diversas regiões do Distrito Federal e aprofundando a interação com diferentes artistas e áreas do conhecimento. Suas criações se orientam pela perspectiva do processo colaborativo e se caracterizam, principalmente, pela elaboração de uma dramaturgia própria, pela radicalização no uso de depoimentos pessoais, pela investigação da cena no espaço urbano, pela relação com as práticas da performance e pela busca por diferentes modos de engajar o espectador. Ao longo de sua trajetória, o grupo estreou nove espetáculos e intervenções cênicas, publicou três obras de referência para o campo da pesquisa teatral e realizou diversos projetos de interação com a comunidade os quais extrapolam a dimensão dos palcos, consolidando-se como referência para o teatro de grupo na região Centro-Oeste. Ganhou projeção nacional com a circulação dos espetáculos Diário do Maldito (2006) – que recebeu o Prêmio SESC do Teatro Candango nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Cenografia – e Entrepartidas (2010) – que recebeu o Prêmio SESC do Teatro Candango nas categorias de Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Ator e Melhor Dramaturgia. As principais criações do grupo são Sala de Espera (2003); Borboletas têm vida curta (2006); Diário do Maldito (2006); Inútil Canto E Inútil Pranto Pelos Anjos Caídos (2007); Ruas Abertas (2008); Entrepartidas (2010); Mirante (2010); Extraordinário (2014); e Festa de Inauguração (2019).


 Ficha técnica

Elenco: Gleide Firmino, Micheli Santini, Adilson Diaz, Diego Borges

Direção: Francis Wilker

Dramaturgia e codireção: João Turchi

Assistente de direção: Diego Borges

Light design: Guilherme Bonfanti

Assistente de iluminação: Higor Filipe

Estagiários de iluminação: Diogo Sikins e Manu Maia

Cenografia e figurinos: André Cortez

Assistente de cenografia e figurinos: Marina Fontes

Direção musical: Diogo Vanelli 

Projeções e registro audiovisual: Thiago Sabino e Fábio Rosemberg

Colaborações artísticas: Nei Cirqueira, Kenia Dias, Edson Beserra, José Regino e Giselle Rodrigues

Produção executiva: Tatiana Carvalhedo (Carvalhedo Produções)

Produção nacional: Júnior Cecon

Coordenação administrativa Teatro do Concreto: Ivone Oliveira



Local

TEATRO GARAGEM 913 SUL

Via W4 Sul Quadra 713/913 Asa Sul

Brasília, DF

Termos e políticas

Sobre o produtor

organizer

CARVALHEDO PRODUÇÕES

CARVALHEDO PRODUÇÕES desde 2012 produz em diversas áreas culturais como: teatro, artes visuais, música, dança, festival e outros. A forma artesanal com que escolhe os parceiros e produtos, proporciona para o público atendimento personalizado e com qualidade.

Métodos de pagamento

Parcele sua compra em até 12x

Compre com total segurança

Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.

Google Safe BrowsingPCI compliant

Precisando de ajuda?

Acessa a nossa Central de Ajuda Sympla ou Fale com o produtor.

O App está de cara nova!

baixe agora