07 jul - 2020 • 19:00 > 07 jul - 2020 • 20:15
07 jul - 2020 • 19:00 > 07 jul - 2020 • 20:15
O mundo invisível: fé, magia e mistério no cinema brasileiro
Em 2020, a Mostra Curta Circuito aborda o tema Fé, Magia e Mistério no Cinema Brasileiro. Nossa intenção foi escolher sete (pois sete é um número cabalístico) filmes que ilustrem o rico diálogo que estabelecemos, desde sempre, com o inexplicável e o sobrenatural. Sejam bem vindos ao nosso Grande Hotel Tupiniquim!
O Grande Hotel Tupiniquim convida para o nosso tête-a-tête no lobby com a nossa curadora Andrea Ormond e o diretor Walter Lima Jr. No nosso quinto encontro vamos conversar sobre o filme: Ele, o Boto (1987), de Walter Lima Júnior. Veículo para o sex appeal de Carlos Alberto Ricelli, no auge da forma, Ele, o Boto conseguiu, trinta e três anos atrás, uma aplicação inventiva da lenda amazônica para o cinema brasileiro. Sonhado por Lima Barreto, em cima de um conto da atriz Vanja Orico – e que, como tantos projetos em nossa cinematografia, só conseguiu ser realizado décadas depois, por Lima Júnior – é um filme que necessita de revisão urgente, cheio de detalhes a serem redescobertos. Filmado na atmosférica Paraty, o boto vai muito além do carisma de seu ator principal.
Sinopse do filme: Segundo uma lenda amazônica, em noite de lua cheia o Boto vem a terra e se transforma em humano para seduzir e ser amado pelas mulheres e odiado pelos homens. Uma de suas conquistas é a filha de um pescador, que tem um filho com o Boto. Constantemente ele reaparece para seduzi-la e, mesmo quando ela se casa, ele a continua procurando. Isto provoca a ira do marido, que deseja matá-lo de qualquer jeito.
Sobre a curadora Andrea Ormond: é crítica de cinema e pesquisadora. Escreve na Folha de São Paulo e na Revista Cinética. Autora do blog Estranho Encontro e da trilogia de livros Ensaios de Cinema Brasileiro – Dos Filmes Silenciosos ao Século XXI. Curadora do Curta Circuito - Mostra de Cinema desde 2017.
Sobre o diretor Walter Lima Jr: Diretor e roteirista, começou escrevendo críticas para jornais diários. Em 1963, conheceu Glauber Rocha, que o convidou para fazer assistência de direção em Deus e o diabo na terra do sol. Seu primeiro longa-metragem foi Menino de engenho (1965), uma adaptação do romance de José Lins do Rego. Fez em seguida Brasil ano 2000 (1968), Urso de Prata do Festival de Berlim e Concha de Ouro no Festival de Cartagena. Em 1977, concluiu o longa-metragem A lira do delírio, prêmio de melhor filme no Festival de Brasília. Em 1983, fez Inocência, prêmio de direção em Brasília e prêmio Coral no Festival de Havana. Nos anos 1990 dirigiu, sob encomenda de um produtor americano, O monge e a filha do carrasco (1995) e pouco depois fez A ostra e o vento (1997), baseado no livro de Moacir C. Lopes, selecionado para a competição do Festival de Veneza. Para a televisão, fez documentários e minisséries, como Capitães da areia e Dossiê Chatô.
Você poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesSelecione o evento desejado e toque no botão acessar evento
Pronto! O link de acesso também será enviado para você por email.
Curta Circuito
O Curta Circuito é uma Mostra de Cinema que em 2020 completa 20 anos. É uma das mostras audiovisuais mais antigas de Minas Gerais. Exibe exclusivamente obras feitas no Brasil, de qualquer ano, sempre com entrada franca, resgatando obras importantes da filmografia brasileira.
Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.
Acessa a nossa Central de Ajuda Sympla ou Fale com o produtor.