Historicamente o conhecimento acerca do corpo feminino foi negligenciado pela medicina ocidental, os médicos não podiam tocar o corpo das mulheres a fim de examiná-las, o que impossibilitou pesquisas para produção de conhecimento científico. A a anatomia masculina foi utilizada como base para educação.

O movimento feminista tem travado lutas para reverter essa situação, reconhecendo que o conhecimento deve considerar as especificidades dos corpos e suas importâncias de maneira igualitária, e a educação é a forma de difundi-lo, por exemplo informações acerca das disfunções sexuais femininas são pouco divulgadas, fala-se das dificuldades de ereção ou ejaculação dos homens mas pouco se fala da libido e orgasmo feminino.

Palestrante: Cintia Milanese - Psicóloga em formação e pós-graduanda em Sexologia Aplicada pelo Instituto Paulista de Sexualidade (INPASEX); Em formação em Introdução de Terapeutas Comportamentais, pelo Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento (ITCR). Possui extensão acadêmica em Análise Experimental do Comportamento (PUC/SP). Integra o grupo de iniciação científica, com pesquisas referentes à Clínica Feminista, Psicoterapia Analítica Funcional e a Atuação do Profissional de Psicologia. Tem especial interesse em Psicologia Clínica Contextual, Psicologia Feminista e Psicologia Preta.