17 mai - 2025 • 15:00 > 17 mai - 2025 • 16:30
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Em 2021, o forró foi reconhecido oficialmente como patrimônio cultural imaterial do Brasil.
Imagine uma festa com séculos de história, onde dançamos e celebramos a vida ao som de diversos ritmos da cultura nordestina como o xote, a embolada, o maracatu, o coco, o xaxado, o arrastapé e a toada. E é claro, os dois ritmos mais recentes na história dessa festa: o baião e o forró.
O baião surgiu na década de 40 do século passado e revolucionou a música brasileira para
sempre. Sua criação e disseminação aconteceram num período histórico de forte migração
do povo nordestino para o sudeste, região das grandes rádios nacionais. As rádios
exerciam um papel crucial na divulgação política e cultural da época e elas foram umas das
responsáveis pela ampla divulgação de música e artistas nordestinos.
Esse momento histórico foi um marco que culminou em processos de apropriação e troca
cultural entre as regiões sudeste e nordeste no Brasil. Hoje, o forró segue vivo, mas segue,
também, em constante processo de mudança. E até onde essas mudanças são
consideradas forró? O forró é apenas uma dança de salão, ou é uma dança popular? Será
que em outras regiões, como o sudeste, onde elementos da cultura do forró são vendidos
— como aulas, discotecagem, shows — a história da festa é considerada? Ou, na tentativa
de conseguir vender um produto cultural, ele é dissociado do seu lugar de origem para se
tornar mais palatável ao consumidor daquela região?
Todo esse debate sobre cultura, tradição e mudança existe no meio do forró há bastante
tempo, músicas como “Xaxado bossa-nova”, de Antônio Barros, ou “Baião Granfino”, de
Luiz Gonzaga e Marcos Valentim, e “Baião Polinário”, de Humberto Teixeira, têm como tema
justamente essas mudanças que ocorriam na cena musical do forró. E cada a nós, hoje,
entender qual o nosso papel nesse processo e como podemos seguir forrozeando e, ao
mesmo tempo, honrando toda essa história.
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