06 jul - 2019 • 08:30 > 06 jul - 2019 • 12:30
Encontro
multidisciplinar debate Sífilis
Encontro, dia 6 de julho (sábado), na sede da AMMG
fala do aumento do número de casos no Brasil e em Minas, problema considerado
grave na saúde pública
Sífilis – Epidemiologia, diagnóstico e tratamento
Data: 06 de
julho, sábado
Horário:
8h30 às 12h30
Local:
Teatro Oromar Moreira (Avenida João Pinheiro, 161, Centro, BH)
Informações
e inscrições: (31) 3247 1619 ou [email protected]
Público
alvo: médico, estudante de medicina e
profissionais da área de saúde
Dados do Ministério da Saúde apontam que os
casos de Sífilis no Brasil aumentaram consideravelmente nos últimos anos.
Alarmados com os dados, especialistas reúnem-se na sede da Associação Médica de
Minas Gerais (AMMG), no dia seis de julho (sábado), de 8h30 às 12h30,
para falar sobre o tema. A Reunião Multidisciplinar,
evento promovido pela entidade, reúne integrantes da Sociedade Brasileira de
Dermatologia – Regional Minas Gerais (SBD MG) – líder no encontro –, da
Sociedade Mineira e Infectologia (SMI), da Associação dos Ginecologistas e
Obstetras de Minas Gerais (Sogimig) e da Associação dos Patologistas do Estado
de Minas Gerais.
De acordo com o Boletim Epidemiológico de
Sífilis, publicado em novembro de 2018, a taxa de detecção da doença adquirida passou
de 44,1 por 100 mil habitantes, em 2016, para 58,1/100 mil habitantes, em 2017.
A população mais afetada são mulheres, principalmente negras, entre 20 e 29
anos. Nessa faixa etária, elas representam 26,2% do total de casos notificados,
enquanto os homens são 13,6%.
Em Belo Horizonte, de 2016 a 2018, o número
de casos cresceu 20,2%, passando de 3840 para 4616. A alta se deu,
principalmente, na transmissão de mãe para filho na gestação ou parto, a
chamada sífilis congênita, que aumentou 104,7%, e em gestantes, que aumentou
42,16%.
A sífilis é uma infecção causada pela
bactéria Treponema Pallidum. De acordo com
especialistas é possível pegar a infecção em uma relação sexual com
pessoa infectada (sífilis adquirida), caso o contato ocorra sem uso adequado de
preservativo. Durante a gestação ou parto, a doença também pode ser transmitida
ao feto ou bebê (sífilis congênita). O primeiro sintoma é uma ferida sem dor na
região genital, boca, colo uterino e outras partes sem dor, que muitas vezes
passa despercebida.
Durante o encontro serão apresentados os
‘Aspectos epidemiológicos’, ‘Diagnóstico clínico: como o médico está
diagnosticando nessa epidemia’, ‘Como conduzir o tratamento’, dentre outros
temas. Para Agnaldo Soares Lima, diretor científico da AMMG, uma das grandes
preocupações é o fato de a doença, muitas vezes, passar despercebida e quem foi
contaminado, além de não se tratar, transmitir a infecção a outras
pessoas.
Prevenção, sintomas e tratamento
Os sintomas variam de acordo com o estágio em que a doença
se encontra no organismo do paciente. Na primeira fase, é caracterizada por uma
úlcera, geralmente única, que ocorre no pênis, vulva, vagina, colo uterino,
ânus e boca. Já a secundária surge, em média, entre seis semanas e seis meses
após a infecção. Nesse caso, podem ocorrer erupções, principalmente no tronco.
A terciária se manifesta na forma de inflamação. Nesse caso, é comum atingir o
sistema nervoso e cardiovascular.
A penicilina é considerada o medicamento eficaz para
tratamento da sífilis, em qualquer fase da doença e está disponível à população
nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
ENTREVISTAS E MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
Assessoria de Imprensa da AMMG:
Daniela Colen / Nétali Leite/ Renata Clímaco
(31) 3247 1615 / 3247 1639 / 3247 1630
Avenida João Pinheiro, 161 Centro
Belo Horizonte, MG
Associação Médica de Minas Gerais
Site: www.ammg.org.br<br /> E-mail: [email protected]
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