14 jun - 2025 • 09:00 > 14 jun - 2025 • 13:00
14 jun - 2025 • 09:00 > 14 jun - 2025 • 13:00
R$ 110,00 (+ R$ 11,00 taxa)
em até 12x R$ 12,51
Inscrições até 14/06/2025
R$ 140,00 (+ R$ 14,00 taxa)
em até 12x R$ 15,93
Inscrições até 14/06/2025
R$ 70,00 (+ R$ 7,00 taxa)
em até 12x R$ 7,96
Inscrições até 14/06/2025
R$ 170,00 (+ R$ 17,00 taxa)
em até 12x R$ 19,34
Inscrições até 14/06/2025
Como a transmissão de uma teoria e prática
pode persistir com a passagem do tempo e ainda se renovar? SE MANTER VIVA?
Acompanhar as transformações e mudanças sociais, culturais e paradigmáticas
expandido seu escopo? Onde, quem e o que escutamos no nosso tempo?
Convidamos a todos e todas para pensar,escutar e dialogar tendo como disparador falas e experiências psicanalíticas potentes que serão compartilhadas.
Convidado:
José Stona:
Psicólogo. Psicanalista. Especialista (Lydia Coriat), Mestre (UFRGS) e Doutor em psicologia (UFS) na linha de Pesquisa de Psicanálise e Cultura Contemporânea com período sanduíche de doutorando em Psychanalyse et Psychopathologie pela Université de Paris Cité. Autor do livro “O Cis no Divã” (2021). Organizador do livro: “Isso não é psicanálise? Tensionamentos em psicanálise e relações de gênero (2024). Coordenador da Pós-graduação em Psicanálise e Relações de Gênero: Ética, clínica e Política e da Pós-graduação em Atendimento Clínico das Diversidades Sexuais e de Gênero (IPPERG).
Nos
últimos anos, temos assistido a uma crescente visibilidade e materialidade do
termo “gênero” em múltiplos espaços da vida pública e privada. Aquilo que antes
circulava majoritariamente em ambientes acadêmicos e teóricos passou a
atravessar de maneira contundente o cotidiano das pessoas, manifestando-se nas
salas de aula, nas redes sociais, nas dinâmicas familiares e nas práticas
clínicas. Essa proliferação discursiva não apenas amplia o debate, mas também
desestabiliza certezas previamente naturalizadas, provocando um desacomodamento
nas estruturas normativas que, embora historicamente presentes, muitas vezes
operam de forma silenciosa, invisível ou mesmo compulsória.
A
irrupção do gênero como questão incontornável no presente nos convida a
refletir não apenas sobre suas dimensões sociopolíticas, mas também sobre seus
efeitos subjetivos, isto é, sobre os modos pelos quais ele é incorporado,
recusado, performado e regulado na constituição dos sujeitos. Nesse sentido,
este encontro propõe-se a analisar os efeitos dessa emergência contemporânea,
tendo como eixo teórico a noção de “melancolia de gênero”, tal como elaborada
por Judith Butler. A partir de um percurso de discussão teórico-clínico e
elucidativo, buscaremos compreender como o gênero é produzido subjetivamente
por meio de operações psíquicas atravessadas por relações de poder, normas de
inteligibilidade e interditos que moldam as possibilidades de ser, desejar e habitar
o mundo.
Mais do que uma categoria descritiva, o gênero é aqui abordado como um campo em disputa, onde se entrelaçam práticas discursivas, afetos e regimes de verdade. Interrogar suas formas de funcionamento nos oferece a oportunidade de visibilizar tanto os constrangimentos quanto as resistências que se apresentam na experiência subjetiva de cada um, especialmente quando certos modos de existência são colocados à margem, interditados ou silenciados.
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O IEPP foi criado pela iniciativa das psicólogas Inúbia do Prado Duarte e Maria Elizabeth Cimenti, docentes e supervisoras do extinto Núcleo de Estudos em Psicoterapia (NEP), uma das instituições pioneiras no ensino e formação em psicoterapia de orientação psicanalítica em Porto Alegre.
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