SINOPSE O que o mito do Jardim do Éden, teria a nos dizer sobre o que somos e a forma como nos relacionamos nos dias atuais? O Grupo Trapo debruça-se sobre estas histórias que estão no íntimo de nossa formação e da construção de paradigmas, por um único motivo: questionar significados! Do amor, da desobediência, sexo, liberdade, e morte.

RELEASE O estudo dramatúrgico do Grupo Trapo para o espetáculo “O Banquete no Éden”, passa por uma pesquisa de linguagens com base no Happening, o teatro performático, artes plásticas, audiovisual e a técnica de Investigação Corporal.
Esse estudo, investiga como as tradições, os mitos e as histórias, atravessam gerações, sendo capazes de influenciar e gerar padrões de comportamento humano.

As histórias acerca de Adão e Eva, o fruto proibido, Caim e Abel, a Serpente, Deus e a criação do mundo, ocupam um lugar de privilégio não só nas religiões, mas também nas artes plásticas, na filosofia e no inconsciente coletivo.

Alguma coisa na estrutura dessa história se agarra ao pensamento. Quase literalmente, ela é inesquecível!

O BANQUETE NO ÉDEN nada tem de “O Banquete” de Platão, tem muito mais de Nelson Rodrigues, embora, em comum o espetáculo, constitui-se principalmente sobre diálogos acerca do AMOR, mas, o espetáculo concebido e dirigido por Muriel Vitória diz sobre aquele evento de refeição solene, festiva onde se bebe os melhores vinhos e estouram as melhores garrafas de champanhe e, os convidados performam cenas exageradas de puro drama, choram suas angústias, ri de suas desgraças, se apaixonam de maneira desenfreada, comem demais, se explicam demais, tudo isso no Éden o nome dado ao Jardim de Deus e os personagens fascinantes que povoam o imaginário coletivo e seu poder estranho e perene da capacidade humana de contar histórias.

Incorporando ao teatro elementos da arte contemporânea como a arte performance e a dança o espetáculo “O Banquete no Éden” proporciona um maior espaço para improvisação, capaz de gerar um conjunto simultâneo de informações que mantém a atenção do público em todos os momentos.

Percebe-se uma interconexão entre os ambientes principais representados, no sentido de que a natureza humana não alterou sua complexidade conflituosa independente do tempo histórico. Dos primórdios da humanidade até a contemporaneidade os conflitos humanos permanecem essencialmente os mesmos.

Nesse sentido, há sempre a possibilidade de superação dos pecados inerentes à natureza humana pela necessidade de libertação de tudo aquilo que nos aprisiona e, sobretudo, pela solidariedade, independente do regime político vigente.

O grito pela liberdade se renova cada vez que o poder político busca cercear a liberdade de pensamento, independente do campo de atuação de cada indivíduo, ou seja, sempre haverá quem se levante contra a opressão com ações libertárias.

É por isso que o espectador de “O Banquete do Éden” precisará também ter a mente libertária ou, pelo menos, tolerante, para que possa sentir as dores inerentes à condição humana, mas também, essencialmente, usufruir os prazeres que tal condição pode proporcionar a todos nós. 

FICHA TÉCNICA 

Direção Artística e Argumento: Muriel Vitória

Intérpretes: Gui Vieira (CAIM)
Lis Santos (LILITH) 
Marília Luiz (SARA)
Pedro Gonçalves (ADÃO) 
Suellen Santos (EVA) 
Well Nascimento (UMBRA) 
Zé Carlos de Oliveira (ABEL) 

Produção Artística: Diego Brito

Fotografia: Marina Bisco

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SERVIÇO
Ingressos somente no Sympla
Datas: 26, 27, 28 de Janeiro e 
2, 3, 4, 9, 10, 11, 16, 17 e 18 de Fevereiro 
Sexta e sábado às 20h | Domingo às 18h

Duração: 60 minutos

Teatro Arthur de Azevedo
Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca, São Paulo - SP, 03115-020
Classificação Etária: +18 (nudez explícita, violência, linguagem inadequada, drogas lícitas).

Atenção:
- Após o início do espetáculo não será permitido a entrada de público.
- Só será permitida a entrada de maiores de 18 anos.