18 jun - 2021 • 19:30 > 09 jul - 2021 • 21:30
18 jun - 2021 • 19:30 > 09 jul - 2021 • 21:30
COMO SERÁ:
O segundo módulo desta oficina de escrita estende a proposta do módulo anterior, de se debruçar sobre as possibilidades criativas do conto contemporâneo. As aulas são divididas em uma parte expositiva, teórica, com leituras acompanhadas de contos de autores nacionais e estrangeiros e uma parte prática, com comentários aos exercícios dos alunos e alunas.
A teoria do "inquietante" de Freud é útil para a escrita de que tipo de conto?
E os procedimentos restritivos do Oulipo, a oficina de literatura potencial criada por Raymond Queneau e Georges Perec?
Nossas vidas de retinas fatigadas podem ser reavivadas pela observação do cotidiano?
Como aplicar noções do documental na escrita de ficção?
O QUE FAREMOS E DO QUE TRATAREMOS:
Aula 1
Teoria: o inquietante freudiano, a estranheza reconhecível do que é familiar.
Leituras acompanhadas: "Festa de aniversário", de Clarice Lispector; "Um incidente na ponte de Owl Creek", de Ambrose Bierce; "A viagem de inverno", de Georges Perec.
Exercício criativo 1 (a ser debatido na semana seguinte).
Aula 2
Teoria: o estranhamento de Viktor Chklovski, a ostranienie, ou como reavivar percepções amortecidas pela rotina.
Leituras acompanhadas: "Acidente de trabalho", de Valêncio Xavier; "Os músculos", de Ignácio de Loyola Brandão; "Espantalho habitado por pássaros", de Campos de Carvalho.
Exercício criativo 2 (a ser debatido na semana seguinte).
Aula 3
Teoria: a obscuridade como instrumento do real e o abstrato segundo Sérgio Sant'Anna.
Leituras acompanhadas: "O sofredor do ver", de Maura Lopes Cançado; "Um conto obscuro", de Sérgio Sant'Anna; "A cigana prateada da lua", de José Agrippino de Paula.
Exercício criativo 3 (a ser debatido na semana seguinte).
Aula 4
Teoria: o conto como ensaio e veículo para o documental (Alexander Kluge).
Leituras acompanhadas: "Notas sobre Macedónio em um diário", de Ricardo Piglia; "Tribo do mar e do sagrado", de José Agrippino de Paula; "Histórias do cinema", de Alexander Kluge.
Joca Reiners Terron fundou a editora Ciência do Acidente, pela qual publicou seu primeiro livro de poemas, Eletroencefalodrama (1998). A editora também lançou seu romance de estreia, Não Há Nada Lá (2001, reeditado pela Companhia das Letras em 2011), e seu segundo livro de poemas, Animal Anônimo (2002). Terron publicou os livros de relatos Hotel Hell (Livros do Mal, 2003), Curva de Rio Sujo (Planeta, 2003), e Sonho Interrompido por Guilhotina (Casa da Palavra, 2006), além de Guia de Ruas sem Saída, novela gráfica ilustrada por André Ducci (Edith, 2012). Em 2010, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional pelo romance Do Fundo do Poço se Vê a Lua (Companhia das Letras, 2010). Publicou A Tristeza Extraordinária do Leopardo-das-Neves (Companhia das Letras, 2013), Noite Dentro da Noite (Companhia das Letras, 2017) e A Morte e o Meteoro (Todavia, 2019), entre outros. Seu último romance é O Riso dos Ratos (Todavia, maio de 2021).
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