Ministério da Cultura e Itaú apresentam: Série Cênica Especial no TJA com "MONGA", com Jéssica Teixeira (CE) Local: Palco Principal do Theatro José de Alencar Data: 9 de novembro (sábado ), às 19h Capacidade: 100 lugares Duração: 90min Classificação indicativa: 18 anos Gratuito - distribuição pelo Sympla
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“Não tenho medo do meu corpo. Se eu tivesse, vocês ficariam mais à vontade? Se uma pessoa sente medo da outra, ela se torna uma pessoa capaz de fazer qualquer coisa com essa outra. De onde vem esse medo? Já pensou até onde isso pode levar? Já adianto que não confio nas pessoas que conseguem esconder seus medos, nem nas que fingem estar tudo bem. Mas, tenho até amigos que são assim. Então sintam-se convidados! Se acheguem, pois serão muito bem-vindos. Temos cachaça. É cortesia daqui de casa”.
"Você se imagina com 100 anos?" A partir dessa primeira pergunta, "MONGA" convida as pessoas a mergulharem em suas vidas numa busca de desatar alguns nós: quando os imaginários foram castrados e as perspectivas futuras abandonadas? Para isso, Jéssica Teixeira através de múltiplas ferramentas teatrais e recursos psicanalíticos une forças com a história de Julia Pastrana, uma mexicana que foi conhecida vulgarmente como mulher-macaco e se tornou uma das grandes inspirações para os Freak Shows. A atriz evoca os 26 anos de vida de Juliana Pastrana e suas condições desumanas de trabalho em cena como bailarina, performer e cantora, e seus 153 anos após morte de exposições, ganância e sensacionalismo pelo mundo todo.
Essas duas curvas temporais e geopolíticas dão nós poéticos e perturbadores a dramaturgia de "MONGA", que, dessa vez, não corre atrás do público para capturar o que não consegue correr, o que cai ou o mais fraco. A encenação de "MONGA" é arriscada pelo despudoramento de Jéssica Teixeira: em se assumir estranha, na vida, e, em cena, se naturalizando cada vez mais comum por ser estranha. A atriz e diretora devolve os olhares, espelhando e desnudando aqueles que assistem, trazendo à tona o gênero do terror psicológico com doses de riso nervoso e constrangimento.
“MONGA” é uma peça convidada a integrar a Série Cênica Especial no Theatro José de Alencar, que tem patrocínio do Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet.
FICHA TÉCNICA:
Direção geral, dramaturgia e atuação: Jéssica Teixeira Direção de arte e identidade visual: Chico Henrique Direção musical: Luma Direção técnica e iluminação: Jimmy Wong Videoartista e operação de câmeras: Cecília Lucchesi Montador e contrarregra: Aristides de Oliveira Preparação Corporal: Castilho Luz da primeira abertura de processo: Aline Rodrigues Música do início: "Real Resiste", de Arnaldo Antunes Músico parceiro: Victor Lopes Texto gravado: "Entre Fechaduras e Rinocerontes", de Frei Betto Produção: Rodrigo Fidelis, Gabi Gonçalves e Corpo Rastreado Criação: Catástrofe Produções e Corpo Rastreado Agradecimentos: Acauã Shereya, Andreia Duarte, Dinho Lima Flor, Daphne, Edgar, Edson Vogue, Edson Teixeira, Edu O, Fausto Morales, Gerson Greco, Guilherme Marques, Ivana Moura, Jorge Alencar, Luqueta, Marta Pelucio, Neto Machado, Orlando Luiz Araujo, Pollyanna Diniz, Rodrigo Mercadante, Tainá Medina, Thiago Nascimento, Thomaz Aragão, Vera Carvalho, Victor Di Marco, Yasmin Gomes
SOBRE JÉSSICA TEIXEIRA:
Jéssica Teixeira é atriz, produtora, diretora e roteirista. Graduada em Teatro – Licenciatura pela Universidade Federal do Ceará e Mestre em Artes pelo Programa de Pós Graduação em Artes também pela UFC. Trabalha com as artes da cena desde os 7 anos e já trabalhou com diversos grupos na capital e do interior do Ceará, dentre eles; “Pavilhão da Magnólia”, “Terceiro Corpo”, “Trupe Motim de Teatro” (Quixeré-CE) e “Comedores de Abacaxi S/A”. Tem no seu currículo mais de 30 espetáculos como atriz, performances e vídeoperformances. Recentemente, desenvolveu uma pesquisa sobre "Corpo Impossível" a partir da investigação sobre o seu próprio corpo estranho, matéria prima para a criação do seu primeiro solo “E.L.A”, onde está como atriz, produtora e dramaturga da obra. No audiovisual, Jéssica realizou, em 2020, o documentário "Pudesse ser apenas um enigma", onde assinou o roteiro e direção com Pedro Henrique, e também atuou, roteirizou e produziu o curta-metragem “Curva Sinuosa”, dirigido por Andréia Pires (2021). No mesmo ano, participou como atriz do curta “Possa Poder”, dos diretores Victor Di Marco e Márcio Picolli e, atualmente, iniciou direção do primeiro solo de teatro do multiartista gaúcho Victor Di Marco.
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