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Evento encerrado

MINICURSO: MOBILIDADE URBANA DISRUPTIVA, SUSTENTÁVEL E EM TRANSFORMAÇÃO

15 jan - 2024 • 09:00 > 16 jan - 2024 • 18:00

 

Descrição do evento

Vagas limitadas: 30 presencial e 30 remoto 


Mini Curso Mobilidade Urbana: Disruptiva, Sustentável E Em Transformação


Data: 29 e 30 de novembro de 2023 – 09h às 18h – Presencial e On-line  


Recepção: 08h30 

Abertura: 09h 

Encerramento: 18h 


Objetivo do Curso: 

Aprofundar conhecimento sobre o tema para agentes públicos, profissionais do setor privado e das organizações da sociedade civil na compreensão dos temas e questões atuais sobre mobilidade urbana. 


Contexto do curso:  

A Mobilidade urbana tornou-se um tema de extrema relevância nos dias de hoje, especialmente diante dos níveis de urbanização das cidades, promovendo desafios cada vez maiores relacionados com trânsito e poluição, afetando a qualidade de vida do cidadão.  A mobilidade urbana movimenta cidades, pessoas e agendas. Logo, ela é essencial para garantir acesso a direitos, progresso social e usufruto das cidades. As discussões, contudo, que pautam a mobilidade, ainda são incipientes para a importância do tema.   

Vista muitas vezes como um assunto menos importante na estruturação e gestão de projetos e contratos, a mobilidade vem sendo cada vez mais chamada à pauta pelos profundos gargalos existentes. É necessário buscar viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana. Hoje, por exemplo, a projeção de investimentos até 2042 para as 15 maiores regiões metropolitanas é de R$ 295 bilhões.   

É importante lembrar que, para assegurar um sistema mais eficiente, inclusivo e equitativo, além de sustentável do ponto de vista econômico-financeiro, o país necessita mobilizar recursos da ordem de 0,12% do PIB anualmente por duas décadas a partir de 2023 – o dobro que se investe atualmente em mobilidade urbana no país.   

Além disso, o transporte público, fundamental para a construção de uma sociedade mais justa que conecta seus cidadãos às oportunidades e serviços que uma cidade oferece foi um dos setores mais afetados pela pandemia e repensar o modelo adotado no Brasil é fundamental para garantir o acesso da população. Logo, se a pandemia colocou em xeque a sustentabilidade de um modelo remuneratório baseado apenas em demanda, não há mais como postergar a discussão por maior transparência, acesso à informação, previsibilidade e segurança jurídica para todas as partes.   

A convergência de tecnologias avançadas e novos paradigmas de transporte tem impulsionado mudanças significativas na forma como as pessoas se deslocam nas áreas urbanas. Três aspectos principais que estão moldando a mobilidade urbana são a natureza disruptiva, a sustentabilidade e a constante transformação do setor.  

 A mobilidade urbana está passando por uma revolução disruptiva devido a introdução de tecnologias inovadoras. A popularização dos serviços de compartilhamento de viagens e a adoção de veículos elétricos estão transformando a forma como as pessoas percebem e utilizam o transporte urbano. Além disso, a integração de aplicativos de navegação e pagamento em smartphones tem facilitado o planejamento e a execução de trajetos, desafiando o modelo tradicional de transporte público.   

A sustentabilidade tornou-se uma preocupação central na mobilidade urbana devido às crescentes preocupações ambientais e à necessidade de reduzir a poluição e as emissões de gases de efeito estufa. Veículos elétricos, bicicletas e soluções de transporte público eficientes são exemplos de abordagens sustentáveis que buscam minimizar o impacto ambiental do transporte urbano. Além disso, a criação de zonas livres de emissões e o incentivo ao uso de transporte ativo, como caminhar e pedalar estão se tornando práticas comuns em muitas cidades.  

Por fim, a mobilidade urbana é um campo em constante transformação devido a evolução das tecnologias, mudanças nas políticas governamentais e a adaptação às necessidades em mutação das populações urbanas. À medida que novas soluções surgem, os modelos tradicionais de planejamento urbano e transporte estão sendo reavaliados e ajustados. A colaboração entre setores público e privado é fundamental para lidar com os desafios emergentes e garantir que as cidades possam se adaptar às mudanças de forma eficaz.   

Para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas pela mobilidade urbana disruptiva, sustentável e em transformação, é essencial que as cidades adotem uma abordagem holística, considerando não apenas a infraestrutura física, mas também a gestão de dados, as políticas de planejamento urbano e as necessidades das comunidades locais. Isso ajudará a criar ambientes urbanos eficientes, acessíveis e de qualidade para os cidadãos.  

Portanto, é preciso repensar a mobilidade urbana a partir de alguns questionamentos: para quem serve? a que serve? e como serve? Estas perguntas norteiam a estrutura básica para reflexão sobre o planejamento da mobilidade urbana, o perfil do passageiro, a estruturação dos projetos e como a era digital traz importantes transformações.  

As tecnologias, que podem ser vistas como uma importante ferramenta para melhorar a mobilidade de nossas cidades, também trazem novos desafios para o poder público ao quebrar o modelo tradicional de como ocorre o deslocamento das pessoas, e as cidades precisam construir um marco legal favorável para proporcionar um ambiente inovador e colaborativo, a fim de que a entrada dos novos serviços traga benefícios à cidade e melhore a qualidade de vida das pessoas. 


Com quem você vai aprender? 


Cristiane Gomes - Mestre em Engenharia de Produção, MBA Internacional em Gestão Empresarial, Pós-Graduado em Gestão de Projetos, Gestão de Riscos e Compliance e Graduação em Matemática.  Diretor de Transformação Digital / CIO-CTO na CCR S.A. 

Elias de Souza - Professor e pesquisador de smart cities e mobilidade urbana. Consultor em projetos de infraestrutura. Membro da Diretoria de Logística e Transportes da FIESP. Integrante do grupo de pesquisas do Laboratório de Projetos de Políticas Públicas (LPP) da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Advogado e Mestre em Políticas Públicas pela FGV-EAESP. MBA em gestão de e-business pela Funcefet/RJ. Tem certificado profissional de PPP (CP3P-Foundation) emitido pela APMG. Possui mais de 25 anos de experiência em consultoria em projetos de infraestrutura, principalmente PPP, concessões e privatizações, incluindo elaboração de estudos e análises de mercado para atores do setor público e investidores do setor privado; assessoria em projetos com organismos multilaterais; e assessoria em projetos de cidades inteligentes e de mobilidade urbana. Ministra palestras e treinamentos sobre cidades inteligentes, mobilidade urbana, infraestrutura na América Latina e no Brasil, investimentos de impacto social, diversidade e inclusão, índice de progresso social (SPI) e objetivos de desenvolvimento sustentável (SDG). 

Gabriel Fajardo - Secretário Adjunto de Parcerias e Concessões do Estado do Rio Grande do Sul. Foi Subsecretário de Transportes e Mobilidade da Seinfra - Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Governo do Estado de Minas Gerais. Com mestrado em direito da administração pública (UFMG), também atua como pesquisador do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - PPP Américas 2021, professor de cursos de pós-graduação em direito da infraestrutura e coordenador-executivo do Infracast. Mestre em Direito pela UFMG 

Karisa Ribeiro  - Engenheira de transporte com especialização em planejamento estratégico, PPP e concessões, gerenciamento de grandes projetos de infraestrutura. Possui mestrado e doutorado em Engenharia Civil e planejamento estratégico pela universidade tecnológica de Nagoya no Japão. Com 25 anos de experiência adquirida trabalhando em vários países como o Brasil, Japão, Austrália e Nova Zelândia, Karisa atua desenvolvendo diversos negócios e oportunidades nos setores público e privado, com foco na transformação de mercados sustentáveis, mobilização do setor para a Economia Verde; e no desenvolvimento de modelos de negôcio. Atualmente é coordenadora regional de operações público privada do Grupo BID para a região do Cone Sul e coordenadora do grupo tematico de ESG no Infrawomen 

Simone Caberlon - Mestre em Arquitetura e Urbanismo e Técnica em trânsito e transporte na Empresa Pública de Transportes e Circulação de Porto Alegre/RS desde 2010. Desenvolve projetos de mobilidade urbana, concessões públicas, mobiliário urbano, orçamentação, sinalização especial, informação ao cliente do transporte e design de frota. Foi consultora do Plano de Mobilidade Sustentável de Campo Limpo Paulista/SP. Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. 


Presencial: Auditório Crea-SP - Av. Angélica, 2364, Consolação - São Paulo/SP 

On-line: Youtube do Crea-SP - https://www.youtube.com/@TVCreaSP 

Política do evento

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Local

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de S. Paulo - CREA-SP

Avenida Angélica, 2364 Consolação

São Paulo, SP

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Sobre o produtor

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Crea-SP

Crea-SP é a sigla que identifica o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo – o maior Conselho de Fiscalização de Exercício Profissional da América Latina e provavelmente um dos maiores do mundo. O Crea-SP é responsável pela fiscalização de atividades profissionais nas várias modalidades da Engenharia, Agronomia e Geociências, além das atividades dos Tecnólogos.

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