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FESTIVAL SOLOS FÉRTEIS - LÓTUS e RAZÃO PARA FICAR

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Evento encerrado

FESTIVAL SOLOS FÉRTEIS - LÓTUS e RAZÃO PARA FICAR

15 set - 2023 • 19:00 > 15 set - 2023 • 22:00

 

Descrição do evento

Solos Férteis - Festival e Encontro Internacional de Mulheres no Teatro chega à sua 4ª Edição, com atividades presenciais e online, e se consolida como espaço referencial de encontro e divulgação para público e artistas com uma intensa programação. Entre os dias 12 e 17 de setembro, serão apresentados 17 espetáculos no Teatro da CAIXA Cultural (SBS), à noite, e, à tarde, no Teatro SESC Garagem (913 Sul), local onde ocorrerão debates após cada sessão. O Festival também promove quatro oficinas no Instituto Federal de Brasília - IFB (610 Norte) e no Instituto Bíblico (601 Norte). A versão online será transmitida em novembro pelo canal do Festival no YouTube (www.youtube.com/@solosferteis7431), com sessões de espetáculos, oficinas, entrevistas e saraus.


No dia 15 de setembro, sexta-feira, teremos Lótus e Razão para Ficar, no Sesc Garagem, às 19 e às 21h:

15.09 - 19h -  Teatro SESC Garagem (913 SUL)

ESPETÁCULO 10: LOTUS 

ARTISTA: DANIELLE ANATÓLIO (RJ) @danielleanatolio 

DIREÇÃO: DANIELLE ANATÓLIO

DURAÇÃO: 60MIN 14 ANOS

SINOPSE: Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. Um universo que traz afetividades e invisibilizações pelo patriarcado. Amor, superação, beleza, vida, preterimento e fragilidade, a mulher contemporânea, a hipersexualização e inúmeros caminhos para resistir/ (re)existir - mais tortuoso quando se trata de mulheres negras, colocadas no mais baixo lugar da pirâmide social. O monólogo feito pela mineira Danielle Anatólio estreiou em 2016, em Salvador. Mestra em Artes Cênicas pela UNIRO, Danielle desenvolveu nos últimos 5 anos uma pesquisa sobre Autogestão do Corpo Feminino. Lótus é um dos resultados práticos desta pesquisa. Lótus ressignifica cenicamente a corporeidade feminina e experimenta uma estética afrodiaspórica na performance: a dança afro contemporânea, a musicalidade afro-mineira, os tambores do Congado Mineiro e a percussão ao vivo que toca o barravento de Iansã e o ijexá de Oxum. No espetáculo são apresentadas 3 personagens, 3 histórias tendo em comum a solidão e a hipersexualização. Um ponto nevrálgico do espetáculo é o jogo estabelecido com o público a partir da pergunta chave: O QUE VOCÊ VÊ QUANDO OLHA PARA UMA MULHER NEGRA? E a plateia é convidada a escrever definições no corpo da atriz. Os homens, em maioria, têm grande dificuldade e incômodo para se colocarem publicamente, enquanto as mulheres, sobretudo as negras e transexuais respondem de imediato - o que pode ser um “desabafo”, uma oportunidade de dizerem o que está silenciado. Neste sentido, dentro do jogo que é estabelecido é fundamental dar espaço para que as mulheres da plateia possam falar e exercer um modo de “tornar-se sujeito” para trazer à tona a realidade do racismo e machismo cotidiano baseado em subjetividades e percepções. Lótus circulou as capitais dos Estados da Bahia, Minas Gerais e Rio De Janeiro. 


15.09 - 21h -  Teatro SESC Garagem (913 SUL)

16. OBRA: RAZÃO PRA FICAR 

ARTISTA: ANA MARINHO (PB) @euanaulrike

DIREÇÃO: JOÃO PAULO SOARES

DURAÇÃO: 45 MIN

SINOPSE: Espetáculo teatral construído a partir de depoimentos de oito mulheres, egressas do Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, Paraíba que, após um longo período de internamento, passaram a viver em um Serviço Residencial Terapêutico. O SRT é um espaço de acolhimento cuja meta é promover uma gradativa inclusão social e o desenvolvimento da autonomia de seus moradores. No entanto, a ausência de projetos que viabilizem a interação entre as residentes e a comunidade, bem como o preconceito existente entre a população do bairro onde essas casas estão inseridas, terminam por dificultar a construção de uma reinserção social bem sucedia. A dramaturgia do espetáculo, construída a partir das vozes dessas oito mulheres internas e de trechos de obras literárias de Clarice Lispector, poemas de Adélia Prado e Lisbeth Lima, busca evidenciar os processos de internamento de mulheres e as consequências de um regime de internação que elimina os sujeitos, tratados como pacientes.


Meia-entrada para doadores de 01 kg de alimento, além das categorias da lei.


Este projeto está sendo realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.


Apoio: FAC, SESCDF, Licenciatura em Dança - IFB, CAIXA CULTURAL E GOVERNO FEDERAL



Sobre Danielle Anatólio

Atriz mineira, Mestra em Artes Cênicas e Pesquisadora de Performances Negras Femininas. É idealizadora do CORPAS e TACULAS - Fórum de Performances de Mulheres Negras, RJ/MG e protagonista do espetáculo LÓTUS, vencedor do Prêmio de Artes Negras, Leda Maria Martins. É uma das atrizes que vem se destacando na cena negra teatral contemporânea a partir de criações que têm o corpo como vetor artístico, focando na descolonização da corpA negra. No cinema, participou de "Corpos Invisíveis", como Preparadora de Elenco, Preparadora Corporal e Atriz; e na série "Cinema de Enredo". Na Dança, tem formação pela Escola de Danças da Bahia e participou do Curso de Danças Negras do Coletivo NegraAção/UFRJ. É Terapeuta Reiki, Numeróloga e Facilitadora de Círculos de Mulheres trabalhando o protagonismo da mulher e o cuidado do corpo como resistência feminina


Sobre Ana Marinho

Atriz e professora de literatura na Universidade Federal da Paraíba. Atuou nos espetáculos “Inimigos”, direção de Eliezer Filho; “Medeamaterial”; direção de Éverton Correia; “Blanche rumo aos Campos Elísios”, direção de Maria Botelho. Integrou entre os anos de 2009 e 2011 o Coletivo de Teatro Alfenim, coordenado por Márcio Marciano, atuando em suas três primeiras montagens: “Quebra-Quilos”, “Milagre Brasileiro” e “Histórias de Sem Réis”. Em 2011 passou a integrar o Grupo de Teatro Osfodidario, atuando no espetáculo “Quincas”, montagem que participou de vários festivais de teatro e circulou em estados do Nordeste, em 2015, através do Prêmio Myriam Muniz de Teatro - Funarte. Em 2016 estreou o monólogo “Razão para ficar” com direção de João Paulo Soares. No cinema atuou em “Contínuo” (direção de Odécio Antonio e Carlos Ebert); “Fim” (direção de Ana Dinniz); “O que os machos querem” (Direção de Ana Dinniz); “Desvio” (direção de Arthur Lins) e “Paloma” (direção de Marcelo Gomes) e na série “Chão de estrelas” (direção de Hilton Lacerda).




Política do evento

Cancelamento de pedidos pagos

Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.

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Edição de participantes

Você poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.

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Local

Teatro Sesc Garagem 913 Sul (DF)

Via W4 Sul Quadra 713/913 Asa Sul

Brasília, DF

Termos e políticas

Sobre o produtor

organizer

Cia YinsPiração

Criada em 2002, em Brasília, a Cia. YinsPiração Poéticas Contemporâneas possui uma linha de investigação teatral direcionada à excelência do ator e à criação de um teatro de vanguarda, que se revitaliza através do incentivo à construção de dramaturgia original. Desde 2007, mantém intercâmbio com o grupo dinamarquês Odin Teatret através, principalmente, da residência artística A ARTE SECRETA DO ATOR, com Eugenio Barba e Julia Varley.

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