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Estréia do espetáculo: Cesária - Coletiva Profanas

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Evento encerrado

Estréia do espetáculo: Cesária - Coletiva Profanas

04 ago - 2023 • 20:30 > 04 ago - 2023 • 22:45

 

Descrição do evento

Cesária
Em Ribeirão Preto/SP
Local: Teatro Municipal de Ribeirão Preto
Endereço: Via São Bento - Campos Elísios, Ribeirão Preto - SP, 14085-430
Retirada de ingressos pelo Sympla ou 1kg de alimento a partir das 18:00 na bilheteria do teatro.
4 de agosto - Sexta-feira, às 20h30

Sinopse
Com uma montagem que não se detém à passagem tradicional do tempo, o espetáculo parte de uma trama em que, no passado, o Filho procura pelo pai, enquanto no futuro A Mãe planeja matar o patriarca e escreve cartas ao pródigo anunciando esse possível assassinato. Na busca incessante pelo pai, o Filho encontra Cesária, que lhe entrega as cartas atemporais vindas do futuro. As tramas remetem a tempos pandêmicos, sendo eles a pandemia de HIV/AIDS iniciada no fim dos anos 1980 e a pandemia de COVID-19, de 2020.


Ficha Técnica 
Dramaturgia e direção: Morgana Olívia Manfrim
Elenco: AIVAN (mãe), Morgana Olívia Manfrim (filho) e Nata da Sociedade (Cesária)
Cenografia e pintura: Max Ruan 
Cenotécnicos: Leandro e Zito Rodrigues
Design e operação de luz: Nayka Eacjs
Composição de trilha e bateria: Kehde
Letrista: Nata da Sociedade
Beleza: Camila Britto
Figurino e costura: Amber Luz 
Assistência de figurino e costura: Dandara Marya 
Rigger: Lui Castanho 
Coordenação de Produção: Morgana Olívia Manfrim
Produção executiva: Karen Sobue e Flora Terra
Assistente de produção: Max Ruan
Assessoria de mídia: Marcella Ayumi
Fotografia e Vídeo: Vine, Bruna Carvalho e PJ AFROP
Design do programa: Gabriel Franco
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto Comunicação


Realização: Coletiva Profanas e CASA8


Este é um espetáculo financiado pelo EDITAL PROAC Nº 40/2022 – CIDADANIA CULTURAL / PRODUÇÃO E REALIZAÇÃO DE PROJETO CULTURAL / CULTURA LGBTQIA.


Mais informações: @coletivaprofanas www.coletivaprofanas.com.br

A Coletiva Profanas estreia, no dia 4 de agosto, sexta-feira, 20h30, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto; e a partir do dia 1º de setembro, sexta-feira, no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito, 295 - Lapa), em São Paulo, o espetáculo Cesária, com elenco composto por AIVAN (Mãe), Morgana Olívia Manfrim (Filho), Nata da Sociedade (Cesária) e trilha sonora ao vivo com o baterista Henrique Kehde. Em uma montagem fragmentada que não se detém à passagem tradicional do tempo, o espetáculo parte de uma trama em que o filho procura pelo pai desaparecido e que começa a escrever-lhe cartas que se misturam ao passado e ao presente. Nessa busca pelo pai, o filho encontra sua mãe e Cesária, a travesti grávida de um planeta. 


As tramas remetem a tempos epi-pandêmicos - recentes e de outrora - , como a de HIV/AIDS, iniciada no fim dos anos 1980 e a da COVID-19, de 2020. A menção às pandemias não está implicada de modo objetivo, mas sim num campo de ambientação dessas duas épocas que se encontram. 


A peça toca exatamente no assunto da travestilidade, porque desafia o público a entender seu olhar sobre uma pessoa transicionada em diversas gerações. - A dramaturgia surge com a necessidade de afirmar que pessoas trans não nasceram em um corpo errado e que a cisgeneridade não é uma condição intrínseca ao ser humano. Ninguém nasce cisgênero, vocês se tornam! - , conta Morgana Olívia Manfrim, que além de estar em cena como o Filho, interpretando um suposto “homem cisgênero”, sendo ela travesti, também assina direção e dramaturgia. A artista complementa que a escrita desta peça, que começou a ser criada em 2020, parte de um desejo de falar, tanto para o futuro quanto para o passado, que é necessário confiar no sonho de se tornar quem se deseja ser. 


A construção do encenação (cenografia, figurino, efeitos especiais e iluminação) inicia em paralelo com o estudo da dramaturgia pelo elenco. Cesária, que não obedece ao cronológico propondo uma espiralar temporal que inverte a lógica de nascer e morrer para morrer e nascer, se torna um fator fundamental para a construção da montagem da cenografia, trilha e a constante transmissão de vídeo ao vivo, que também está presente no espetáculo. Além da inversão de morte e vida, a dramaturgia e a direção dialogam com paradoxos da grávida, feto e médica de um corpo só, a travesti grávida de um planeta e a auto-cesárea sem bisturi. 


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Todas nós morremos. Toda transformação tem desejo. E desejo é impulso de morte, porque é reconhecimento de falta. E para suprir um desejo, preencher uma vontade é preciso matar essa lacuna. Portanto, eu preciso matar também a Mãe. Pois, é o que um dia eu mais quis e agora me preenche. Se eu não matar a Mãe ficarei para sempre parada.

Você seria capaz de matar? Capaz de matar sua Mãe? Para descobrir quem matou o pai é preciso matar a Mãe. Eu de fato estou em casa e você irá me encontrar. Mas apenas se seguir minhas regras. Volte para a casa de Cesária e faça o que é preciso. Não sei se estou morta ou se estou viva. Mas uma coisa eu sei: Eu hoje sou Mãe. E você não será o eterno filhinho!

Trecho de Cesária
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Telas pintadas à mão em tinta acrílica pelo artista plástico e homem trans Max Ruan, compõem o cenário e indicam transições de planos ao dividirem espaço com telas digitais compostas por códigos binários de computadores que falham, trazendo novos caracteres para o sistema, que passa a codificar à sua própria maneira. "Está tudo presente, movimento e inércia, envelhecimento e nascimento, morte e vida, descoberta, procura, transmutação, identidade, medo, sonho e glória. Ancestralidade é para frente e para trás.", diz Morgana que ressalta que para pessoas transgêneras as fases de infância, adolescência, adulta e idosa coexistem de diferentes formas relacionadas ao momento de sua transição “Chegamos a recontar nossa idade depois de nossa consciente transição de gênero. Mas isso não quer dizer que antes não éramos trans.” A dramaturga, atriz e diretora conta que a palavra Cesária, além de nomear a peça, também parte de uma das possíveis origens desse termo - uma referência ao nascimento do Imperador Júlio César, cuja mãe teria morrido durante o parto, fazendo com que sua retirada da barriga fosse feita via incisão abdominal. "Desde de quando surge a cesariana no mundo é um ato de morte e vida por ser um corte no ventre da mãe morta para salvar o feto. E mesmo que ela estivesse viva, antes do surgimento da anestesia na medicina, era certo que a cesariana gerava órfãos, como Júlio César. E isso tem a ver com o espetáculo - essa relação de matar e morrer para que se possa ser si mesmo. De matar o homem ou o filho dentro de si para se tornar a mulher que se é. De tornar-se identidade no mundo, independente de cis ou trans.", explica a diretora. 

















Assessoria de Imprensa

Canal Aberto Comunicação

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Márcia Marques - 11 9 9126 0425 - [email protected] 

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