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Clarice Lispector e Eu: O Mundo não é Chato

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Clarice Lispector e Eu: O Mundo não é Chato

08 ago - 2024 • 20:00 > 08 ago - 2024 • 21:30

Evento encerrado

Clarice Lispector e Eu: O Mundo não é Chato

08 ago - 2024 • 20:00 > 08 ago - 2024 • 21:30

Evento encerrado

Descrição do evento

Obra de Clarice Lispector faz única apresentação gratuita em Niterói.

 

“Clarice Lispector & Eu – O Mundo Não É Chato” traz em cena Rita Elmôr sob direção de Rubens Camelo, e faz uma reflexão amorosa sobre a vida. A peça se apresenta no dia 8 de agosto de 2024 na Sala Nelson Pereira dos Santos, em única sessão, com ingressos gratuitos que podem ser retirados pelo Sympla.com.br. Com humor e leveza, a atriz e a escritora Clarice Lispector se misturam ao contar as suas histórias. O espetáculo, contemplado no Edital de chamada emergencial de apoio ao Teatro "Evoé! RJ", da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, traz textos de Clarice Lispector sob interpretação de Rita Elmôr com entrada gratuita a população. A peça teatral tem o apoio da Lei Paulo Gustavo, da Prefeitura Municipal de Niterói através da Fundação de Artes de Niterói, e do Governo Federal. O projeto realiza apenas três apresentações em agosto nas cidades de Niterói, São Gonçalo e Rio das Ostras. 

.:: O espetáculo

Os textos da homenageada Clarice Lispector e a histórias pessoais da atriz se unem e por vezes, a história de uma serve a da outra, fazendo com que o espectador no decorrer da ação, nem sempre saiba quem está falando. Esse mistério é parte da graça da montagem. A peça, como numa conversa entre amigos, convida o público a refletir sobre diversas situações cotidianas com um olhar inteligente e bem humorado. Com humor e leveza, a atriz Rita Elmôr e a escritora Clarice Lispector se misturam ao contar as suas histórias.

 

 

A valorização da palavra

 

A peça começa com a narrativa de um fato curioso. Na primeira produção profissional da carreira da atriz Rita Elmôr, em 1998, ela interpretava a ucraniana-brasileira Clarice Lispector (1920-1977). A caracterização era feita pelo maquiador João Roberto Pereira (1944-2014), o famoso Gilles, que maquiou a escritora nos seus últimos anos de vida. O resultado é que Elmôr ficava tão parecida com a personagem que as fotos de pulgação dessa peça, desde então e até agora, são frequentemente utilizadas como imagens da própria Clarice. Em outras palavras, muita gente publica fotos de Elmôr como se fosse Lispector.

Para além de uma óbvia reflexão sobre o uso (inadvertido) da imagem em tempos de explosão de conteúdo, “O mundo não é chato” propõe, como ponto de partida, uma sensação sobre de que modo possivelmente nos perpetuaremos na Terra. Esse desejo de alongar a existência, que aparece na cena dos coveiros em “Hamlet”, mas também, na grade atual de programação do Rio de Janeiro, no monólogo “Vaga Carne” e no musical “Ordinary Days”, é questão humana e, por isso, cara. É como ser humano que Rita Elmôr se anuncia como personagem de si mesma diante do público olhando para as narrativas de Clarice Lispector. E, porque a obra dessa escritora é um dos melhores exemplos de nossa literatura de pesquisa sobre o interior do homem, enquanto concepção estética de espetáculo teatral, esse é um grande feito.

A dramaturgia contempla também narrativas colhidas da obra de Clarice: trinta e seis recortes aprovados pela família da autora. “A paixão segundo G.H.” e vários contos são facilmente identificados. A beleza está no modo como Elmôr vence o desafio de atualizar isso para teatro. Sem recorrer ao impulso grosseiro de supervalorizar a ação, criando situações que às vezes nem existem como meios de fazer a interpretação negativamente se sobrepor à literatura, “O mundo não é chato” investe na sensibilidade introspectiva, no comedimento, na força da palavra, sustentando-se naquilo que Clarice era melhor: a reflexão. Versões teatrais da obra de Lispector são frequentes, e ficarão ainda mais numerosas em 2017 devido à celebração dos quarenta anos de falecimento da escritora. No entanto, é raro encontrar boas montagens, como “Simplesmente eu, Clarice Lispector”, com Beth Goulart; e “Silêncios claros”, com Esther Jablonski; e como essa aqui infelizmente.

 

Texto: Clarice Lispector e Rita Elmor

Elenco: Rita Elmor

Direção: Rubens Camelo

Cenário e Luz: Paulo Denizot

Figurino: Mel Akerman

Coordenador de Produção: Fabrício Chianello

Apoio: Prefeitura Municipal de Niterói, Fundação de Artes de Niterói

Realização: Smille Produções Artísticas, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Governo Federal

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Local

Sala Nelson Pereira dos Santos

Avenida Visconde do Rio Branco, 880 São Domingos

Niterói, RJ

Termos e políticas

Sobre o produtor

Smille Produções Artísticas

Fundada pelos sócios Fabricio Chianello e Fernando Duarte, atua no mercado de teatro brasileiro, eventos corporativos e gestão de espaços culturais. Fabricio é sócio da Ymbu Entretenimento e Smille Produções. Fernando da Vissi Darte Produções. Sócios em vários projetos de sucesso, os dois se juntaram nessa empreitada cujo maior objetivo é produzir e levar bons espetáculos para alem do eixo Rio x São Paulo. O resultado é a criação da Experiencia Entretenimento.

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