Esta discussão nasce para romper esse ciclo e refletir sobre como garantir um acesso digno, ético e livre de julgamentos ao aborto legal, reconhecendo-o como parte essencial da saúde sexual e reprodutiva e como expressão concreta da justiça sexual.

É preciso abrir caminhos para que o atendimento seja seguro, acessível e humano. Nosso objetivo é pensar práticas cuidadosas, políticas inclusivas e experiências capazes de transformar um direito escrito em lei em um cuidado efetivamente vivido – por mulheres e todas as pessoas com útero.

---

Palestrante

Olímpio Barbosa de Moraes Filho

Médico, Ginecologista e Obstetra. Mestre em Tocoginecologia pela Universidade de Pernambuco (UPE). Doutor em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da UPE. Regente da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da mesma instituição. Diretor Médico do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM-UPE). Vice-Presidente da Região Nordeste da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

Debatedoras

Sandra Cristina Poerner Scalco

Médica Ginecologista e Obstetra. Sexóloga com título de área de atuação pela FEBRASGO. Mestre em Saúde Coletiva na área de Saúde Mental e Sexualidade pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Doutora em Epidemiologia pelo Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEPI/UFRGS). Coordenadora do Serviço de Atenção Integral em Saúde Sexual do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (SAISS/HMIPV). Secretária da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

Jane Heringer

Psicóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Especialista em Psicologia Clínica pelo Instituto Cyro Martins, em Violência Doméstica pela Universidade de São Paulo (USP) e em Sexologia Clínica pelo Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (CEFI). Coordenadora do Serviço de Psicologia e Psicóloga do Serviço de Atenção Integral em Saúde Sexual do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (SAISS/HMIPV)

---

O que podemos fazer? Por que agora? Por que não ainda?

O Dia Mundial para a Saúde Sexual (World Sexual Health Day – WSHD), celebrado em 4 de setembro e promovido pela Associação Mundial para a Saúde Sexual (WAS), em 2025 traz o tema “Justiça Sexual: É possível?”. A SBRASH assume este chamado com uma proposta: colocar no centro da discussão o aborto legal – um tema que sintetiza a tensão entre direito garantido e acesso negado, entre lei e realidade.

No Brasil, o aborto raramente é debatido e esclarecido no cotidiano. Ele se torna visível apenas quando forças políticas ou institucionais propõem restringi-lo ou eliminá-lo como procedimento. Essa invisibilidade e negligência reforçam o preconceito e dificultam que a sociedade reconheça o aborto legal como o que de fato é: um direito humano fundamental e uma questão de saúde pública.

Este webinar especial, fora do calendário de Webinars da SBRASH é um convite para somar e atualizar práticas e afirmar que justiça sexual só existe quando todos os direitos sexuais são respeitados, protegidos e exercidos plenamente.

---

Inscreva-se gratuitamente e participe desse espaço. Certificados serão emitidos para as pessoas participantes.