13 ago - 2025 • 19:00 > 13 ago - 2025 • 22:00
13 ago - 2025 • 19:00 > 13 ago - 2025 • 22:00
SOBRE:
O transfeminismo de Paul B. Preciado propõe uma crítica às normas de gênero, sexualidade e identidade impostas pela matriz cisheteronormativa e pelos feminismos cisgêneros ou anti-transgêneros. Inspirado por correntes como o feminismo queer, o pós-estruturalismo e os estudos trans, Preciado desafia os discursos biomédicos, jurídicos e sociais que definem o que é ser mulher, homem ou trans, subvertendo categorias fixas. O curso também abordará, em metodologia expositiva, o pensamento de Ian Habib sobre o transfeminismo, apresentando uma perspectiva situada desde o Brasil e além, de maneira a criar relações com a obra de Preciado e demonstrar, através de arquivos históricos, a presença de HTTMNBI+ (homens trans e pessoas transmasculinas, não binárias, interesexo+) em espaços trans/feministas, ampliando e discutindo suas ações.
Nascido em 11 de setembro de 1970 em Burgos, Espanha, Preciado Concluiu um Mestrado em filosofia e teoria de gênero na The New School for Social Research, em Nova York, sob orientação de Jacques Derrida e Ágnes Heller. Obteve o PhD em filosofia e teoria da arquitetura na Universidade de Princeton com a tese Pornotopía: Architecture and Sexuality in Playboy During the Cold War (2010), premiado com o Prix Sade na França.
Habib, por sua vez, nasceu em 1989 e começou a produzir espaços feministas no final da década de 90, quando organizou e participou de grupos de convivência, cursos e eventos de música, esportes e confecção de zines e lambes, com suporte no movimento punk e no anarquismo. É arquivista desde o fim da década de 90, quando começou a colecionar objetos da história do feminismo e dos movimentos trans.
Preciado e Habib, junto de outras referências, como Judith Butler, defendem feminismos que não se limitam à categoria "mulher", mas abarcam todas as subjetividades que desafiam o sistema binário de gênero. Nesse sentido, as pessoas autoras defendem feminismos não fundados em categorias fixas, mas em práticas de resistência aos sistemas de opressão.
IDEALIZAÇÃO E FACILITAÇÃO:
Ian Habib é artista da performance, dança, audiovisual, escrita, curadoria e pesquisa. Visiting Scholar na City University of New York (NY/EUA/2023). Autor dos livros Corpos Transformacionais (Ed. Hucitec), Performance e Teatro (Ed. SEAD/UFBA) e TRANSESPÉCIE/TRANSJARDINAGEM (Ed. O sexo da palavra). Professor formador e conteudista da Licenciatura em Teatro (UFBA/2022). Professor Colaborador da Pós-Graduação em Teatro e Educação (IFNMG/2021/2022). Doutorando em Artes Cênicas (CAPES/UFBA/CUNY). Bacharel em Teatro (UFMG/UFRGS). Mestre em Dança (CAPES/UFBA). Investiga Dança Butô, Performance e Gênero. Ganhou 13 Prêmios. Criou e dirige o Museu Transgênero de História e Arte (MUTHA).
INFORMAÇÕES:
Data e horário: 13/08 das 19h às 22h
Valores conscientes, você paga o quanto pode no momento!
Opção 01 - Mínimo: R$30
Opção 02 - Intermediario: R$50
Opção 03 - Ideal: R$70
BOLSA INTEGRAL/PARCIAL: se você quer fazer este curso mas não dispõe de recursos financeiros no momento, mande a sua solicitação de bolsa através do seguinte formulário: https://forms.gle/4S8z62sTcsdr9tRV9
Curso online e ao vivo, via plataforma Zoom
Todas as aulas são gravadas e disponibilizadas para quem estiver inscrite (vídeo disponível no drive por um mês após a realização do curso)
Emissão de certificado de participação para quem assistir às aulas ao vivo.
Classificação indicativa: 18 anos
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
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BRAVA
Um espaço de construção de comunidades a partir do compartilhamento de conhecimentos e à produção de saberes contra-hegemônicos. Os caminhos desenhados pela Brava passam por cursos, oficinas, aulões, rodas de conversa e outras iniciativas educacionais, centradas em discussões sobre raça, classe, sexualidade, gênero, colonialidade e pela formação de um pensamento crítico no geral, idealizadas e facilitadas por sujeites que moldam suas vozes a partir do enfrentamento à esses sistemas.
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