A história da Campanha Setembro Amarelo se inicia em 1994, nos Estados Unidos, a partir do triste suicídio do jovem Mike Emme, de 17 anos, que havia restaurado um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Sua história marca o início da campanha contra o suicídio e a favor da valorização da vida, escolhendo-se o laço amarelo como seu símbolo, em memória à cor do carro de Mike. Em 2003, a OMS instituiu o dia 10 de Setembro para ser o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.

No Brasil, a Campanha Setembro Amarelo inicia-se em 2015 e tem produzido alertas sobre a importância dos cuidados com a saúde mental. Segundo dados da UNICAMP, disponibilizados no site https://www.setembroamarelo.org.br/, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Cabe destacar que, a crise sanitária, política, econômica e social produzida pela pandemia da COVID-19 tem trazido inúmeros impactos negativos para a saúde da população brasileira.

Palestrantes:

 Luciana Almeida Santos

Psicóloga hospitalar do Hospital João XXIII. Doutoranda Psicologia Comportamental e Cognitiva na UFMG. Membro da Associação Brasileira de Prevenção e Estudos sobre o Suicídio – ABEPS.

 Luciene Rocha Lopes

Psicóloga hospitalar do Hospital João XXIII. Doutoranda Psicologia Comportamental e Cognitiva na UFMG. Membro da Associação Brasileira de Prevenção e Estudos sobre o Suicídio – ABEPS.