DIA: 13/03/2021

HORÁRIO: Das 15h às 17h

CARGA HORÁRIA: 120 minutos (60 minutos/aula)

PRÉ-REQUISITO: gostar de ler literatura e contar histórias

PÚBLICO: de 7 a 12 anos

OBJETIVO GERAL

Articular formas de escritas de narrativas para o público infantil e juvenil colocando a persona negra e seus valores, interesses,

nacionalidades no centro da construção literária.

METODOLOGIA

A partir de exposição de junto aos leitores/as sobre o que pensam da literatura no cotidiano, o que interessa numa história (olhar pessoal), construiremos contos infanto-juvenis a partir de dicas de escrita criativa. Obras de autores baianos serão destaque enquanto exemplos de narrativas que já manipulam essa visão do pensamento africano na literatura, importante para a formação de um cenário diversos e respeitoso sobre as culturas que vivemos no Brasil. Após leitura de trechos de histórias selecionadas sobre a temática, os participantes serão convidados a escrever um microconto abordando alguns dos valores citados e sua construção narrativa particular.

MATERIAIS NECESSÁRIOS

LÁPIS Nº 02, borracha, lápis de cor, régua, papel ofício  (10 unidades), cola para papel, revistas com pessoas de  diferentes grupos raciais/cor, tesoura sem ponta, livros de  contação de histórias com protagonista criança negra que  tenha em casa.

CONTEÚDOS

Contação de histórias; Literatura Infantojuvenil; Literatura Negro-brasileira; Pensamento Afrocêntrico; Escrita de narrativas; protagonismo infantil negro.

OFICINEIRA

Ana Fátima (Cruz dos Santos) é oriunda de Salvador-Bahia, licenciada em Letras Vernácula, Mestra (UNEB) e Doutoranda em Crítica Cultural (UNEB). Ativista do movimento negro, filha do Ilê Axé Iboro Odé, professora da rede municipal de educação de Camaçari e editora. É autora de literatura infantil: As tranças de minha mãe (Editora Uirapuru, 2018), Makeba vai à escola (Cogito, 2019), Tunde e as aves misteriosas (Editora Ereginga Educação, 2020) e primeiro livro de poemas Já fui água um dia (Penalux, 2019).