Dos aviõezinhos às bonecas que trocavam de roupa, o papel foi por muitas décadas o suporte preferido para criar brinquedos acessíveis e personalizados para a garotada. As novas tecnologias, porém, parecem ter mudado isso de vez, correto? Não para Gustavo Magalhães. O artesão é quem apresenta a oficina “Criando brinquedos de papel” na programação da BDB Cultural de 19 a 21 de julho, sempre às 19h. “O encantamento persiste. Tem um fator da surpresa pela simplicidade, pela criatividade, tanto pra quem está criando como para quem está interagindo com aquele brinquedo de papel”, diz ele.

A oficina gratuita de 6h de duração é livre para todos os públicos e será ofertada usando a plataforma Zoom. As inscrições são on-line e ficam abertas até 18 de julho, domingo, ou até as 20 vagas disponibilizadas serem preenchidas. “Eu vim de uma infância muito analógica, que já tinha computadores, videogames, mas não tantas conexões virtuais. Esse ambiente virtual acabou, porém, se tornando prejudicial para algumas pessoas as atividades acabam sendo um respiro para esse ambiente que a gente vive”, afirma ele.

Um certificado de participação será dado àqueles que acompanharem o curso. Para participar, é recomendado que os participantes tenham consigo alguns materiais básicos para confeccionarem seus brinquedos: cerca de 20 folhas de papel colorido, tamanho A4, preferencialmente com uma gramatura superior a 120g. Também é preciso ter tesoura e/ou estilete, cola, régua, e material para desenhos como papel e borracha.

“Será uma oficina muito prática, mas ninguém precisa ficar com medo de não conseguir. Parece complexo, mas é muito simples. Além do mais, estes brinquedos estão muito próximos da nossa memória afetiva, né? Quem nunca fez atividades como estas na escola? O trabalho com as mãos é uma coisa tão lúdica, todo mundo se diverte muito fazendo”, conclui ele.

Sobre Gustavo Magalhães

Gustavo Magalhães é artista visual e sempre gostou de brincar com papel. Trabalhou por mais de 15 anos produzindo peças e bonecos para a publicidade e o cinema. Atualmente, à frente da Oficina Cana-de-Açúcar, desenvolve trabalho autoral em livros de artista e livros pop-up. Além disso, é educador no ensino formal e ministra oficinas de arte.