Com Blanka Brenner e Lia Dauber

1 de setembro | quarta-feira | 20h

Atividade gratuita | on-line | Plataforma Sympla/Zoom

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(encerradas 30 minutos antes do horário do evento ou quando esgotarem-se as vagas)

Informações pelo atendimento on-line da secretaria: [email protected] ou whatsapp 51-99527-3920 (em horário comercial)

A teoria psicanalítica tradicional pensa as relações familiares em termos de um jogo de representações (fantasias) referida a conflitos internos vividos pelo bebê, tendo como função principal exercer a censura e repressão de instintualidade. Concebe o psiquismo ao modo de um aparelho psíquico animado por pulsões. Outorga ao complexo de Édipo e à sexualidade os eixos básicos da vida psíquica e, como consequência, dá ao pai um lugar central na estruturação da personalidade, nas formas e contornos do adoecer psíquico, além de estar na base da moral e da própria vida cultural. 

Winnicott, pediatra e psicanalista, por sua vez, faz-nos pensar sobre o papel do pai, partindo da ideia de um bebê amadurecendo dentro de uma família, inserido em ambientes cada vez mais amplos, compostos por pessoas reais que lhe dispensam cuidados efetivos. Traz, então, contribuições importantes para compreender a paternidade e a funções paternas como participantes de modo decisivo do processo de amadurecimento, desde o nascimento até o estabelecimento de uma identidade integrada.

Objetivos:

• Apresentar dentro da psicanálise freudiana, a importância do significado da função paterna, sustentando que o pai é o representante simbólico que promove a construção da possibilidade de desenvolvimento psíquico e singularidade do sujeito.
• Apresentar o papel do pai e importância no processo de amadurecimento do bebê, funções específicas em cada etapa do desenvolvimento, do nascimento às relações triangulares, de acordo com a perspectiva de Winnicott.
• Discutir o desequilíbrio que provoca o não cumprimento das funções paternas, gerando distúrbios específicos. 
• Instigar a discussão sobre o papel e tarefas do pai na atualidade e a necessidade de aprofundamento do tema.

Carga horária: 2 horas

Eixo Temático: Psicanálise, desenvolvimento infantil, parentalidade

Público-alvo: psicólogos, psicanalistas e áreas afins

Organização: Núcleo Regional São Leopoldo - instagram.com/sociedadepsicors_saoleo

Coordenadora: Raquel Dickel

Lia Dauber – Psicóloga clínica (UNISINOS/RS), Mestre em Psicologia da Saúde e Comportamento Social (UCDB/MS), Especialista em Psicologia Clínica e Avaliação Psicológica (CRP-14). Conselheira no CMS-SL. Coordenadora do Grupo de Estudos Encontros com Winnicott. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Aconselhamento Pastoral e psicologia das Faculdades EST e do Círculo Fenomenológico da Vida e da Clínica (PUC-SP). Sócia da SPRGS-Núcleo São Leopoldo.

Blanka Brusius Brenner - Psicóloga/Psicanalista. Especialista em Psicologia Clínica. Formação em Psicanálise em Sigmund Freud Associação Psicanalítica. Docente, supervisora e coordenadora do Grupo de estudos de Freud, no IPSI/NH.

Referências: 

• DIAS ROSA, Claudia (org.) E o pai? Uma abordagem winnicottiana. DWWeditorial, 2020. Eboo-kindle.
• FREUD. S. Obras completas. Ed. Standard Brasileiras das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
• WINNICOTT, D. W. O Ambiente e os Processos de Maturação: Estudos Sobre a Teoria do Desenvolvimento Emocional. Porto Alegre: Artmed, 1983.
• WINNICOTT, D.W. E o pai? In: WINNICOTT, D. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, LTC, (1964)1982. 

Referências complementares

• DOR, J. O pai e sua função em psicanálise. Rio de Janeiro, 1991.
• FULGÊNCIO, L. Por que Winnicott? São Paulo: Zagodoni, 2016.
• WINNICOTT, D. W. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes, 2018.
• WINNICOTT, D.W.  Explorações psicanalíticas. Porto Alegre: Artmed, 1989.

*Check-in na sala 15 minutos antes do início do curso, através da página do ingresso no Sympla.

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